sábado, 24 de outubro de 2020

TDAH EM ADULTOS - TESTE DE DESATENÇÃO


 Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=jf5pSM4lHNw&ab_channel=Sa%C3%BAdedaMente

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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Sinais de Autismo em ADULTOS e ADOLESCENTES

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=vLy1n3HS3dM&ab_channel=Mam%C3%A3eTagarela

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sábado, 3 de outubro de 2020

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Pais e responsáveis, uni-vos: como apoiar o estudo dos filhos durante a quarentena

        O avanço do novo coronavírus (Sars-Cov-2) obrigou escolas da rede pública e privada a suspenderem aulas em praticamente todo o Brasil. Isso significa que pode chegar a 47,8 milhões o número de crianças e jovens longe das instituições de ensino infantil, fundamental e médio – e por tempo indeterminado.


Pais devem ajudar os filhos nos estudos durante a quarentena. Crédito Freepik.

Além das escolas, um sem número de empresas suspendeu atividades ou permitiu que colaboradores trabalhassem de casa – muitos pela primeira vez. Esses profissionais terão que se adaptar ao home office e simultaneamente conciliar a supervisão dos filhos. É um tempo de aprendizagem para todos.

Parte das instituições já estão adaptando os conteúdos para plataformas de ensino a distância. Professores e tutores buscarão acompanhar o processo de aprendizagem online, caberá muito mais aos pais durante a quarentena, auxiliarem os estudos dos filhos.

Descubra, a seguir, como orientar os estudos e propor atividades que tornem a rotina dos filhos mais produtiva.

Obtendo o melhor da EAD

O engajamento dos alunos é um dos principais desafios da educação a distância. E se os pais demonstrarem real interesse no que os filhos estão aprendendo, o gesto pode fazer toda diferença.

“É importante utilizar a EAD para incentivar a interação familiar. Nesse modelo, o ambiente é seguro e conhecido, e há liberdade para acessar recursos digitais que normalmente não são oferecidos nas escolas”, diz George Balbino, diretor de negócios da plataforma Mangahigh.

Os pais ou responsáveis devem participar com os filhos do momento de explorar a plataforma escolhida pela instituição. Conhecer os canais de comunicação com a turma e o ambiente virtual onde serão disponibilizados os materiais, por exemplo.

Com crianças, o ideal é acompanhar a navegação, sempre estimulando que eles extraiam sozinhos o melhor da web. Os jovens podem realizar essa etapa com mais autonomia, para que não se sintam pressionados.

Uma dica é montar um cronograma organizando os horários de estudo e as entregas de trabalhos e avaliações. Ainda, é possível estabelecer momentos durante o dia para a resolução de dúvidas e acompanhamento das tarefas, podendo combinar a pausa das suas atividades de home office com o intervalo dos filhos.

Para tornar o ensino a distância mais atrativo, a internet oferece conteúdos dinâmicos e variados que complementam os estudos, ampliam a interatividade e aproximam o entretenimento da aprendizagem.

Que tal conhecer um museu sem sair de casa? Basta acessar os sites do Louvre, Museu do VaticanoHermitage e outros tantos para realizar um tour exclusivo, com visita às obras e explicações dos guias.

Passeio virtual: museus podem ser visitados a distância. Crédito: reprodução.

Outra opção são os aplicativos para smartphone. No Kinedu, às crianças encontram mais de 1800 atividades que divertem e ensinam. Para quem está se preparando para o Enem e vestibulares, o Stoodi disponibiliza videoaulas e simulados gratuitos.

Devido à quarentena imposta pelo avanço do novo coronavírus, a Me Salva! doou 50 mil acessos a todo o conteúdo produzido pela edtech. “Os professores poderão utilizar toda nossa estrutura EAD gratuitamente para que mantenham seus alunos estudando”, afirmou o CEO da Me Salva!, Miguel Andorffy.

Canais do Youtube também são uma alternativa. O canal Palavra Cantada traz músicas divertidas e educativas sobre vários assuntos, desde regras sociais até conteúdos didáticos primários como cores, números e formas.

Para os adolescentes, o canal Ted Talks disponibiliza palestras rápidas e bem-humoradas com especialistas de diversas áreas, abordando desde desenhos robóticos até os segredos dos dinossauros.

Ideias para garantir a produtividade e a organização

Ações simples são capazes de fazer a diferença nos estudos e no dia a dia em casa. Confira 4 sugestões para enfrentar esse período com leveza e planejamento. 

Mantenha uma rotina: Crianças e jovens devem acordar no horário habitual, vestir-se adequadamente, alimentar-se de maneira saudável e então se dedicar ao estudo dos conteúdos que seriam trabalhados em sala de aula.

É importante respeitar os intervalos. Assim como no colégio, o recreio ou o tempo para relaxar e brincar entre uma atividade e outra é fundamental. O ideal é que os estudantes não sejam sobrecarregados por conta da quarentena imposta pelo coronavírus.

Continue se comunicando: Seja pelas plataformas virtuais disponibilizadas pela escola ou pelas redes sociais, o estudante deve interagir frequentemente com a turma, preservando a experiência social.

“As redes permitem que as famílias troquem informações em tempo real sobre o aprendizado dos filhos e que estes sigam desenvolvendo os laços de amizade construídos no colégio”, explica Balbino, da Mangahigh.

Os grupos são uma oportunidade para sanar dúvidas e compartilhar ideias e resultados. A família precisa reforçar o contato com o professor, certificando-se de que as matérias estão sendo abordadas de maneira correta e discutindo as percepções do aluno.

Criança estudando; por causa do coronavírus crianças estão passando mais tempo em casa. Crédito: Freepik.

Explore a criatividade: Tudo pode ser transformado a partir de um novo olhar. Com lápis, papel e régua já é possível esboçar uma planta baixa da casa e convidar os pequenos a repensar os espaços, reorganizando móveis, folhagens e até a decoração. Esse exercício estimula noções espaciais, matemáticas e sociais, já que o ambiente precisa continuar harmônico e útil para todos.

O momento também é ideal para dar um novo destino às revistas, jornais velhos e materiais recicláveis. Com os menores, é possível utilizar as figuras para construir colagens inspiradas nos filmes, músicas e livros preferidos, trabalhando arte, interpretação e conexão de temas.

Uma alternativa para estudar o português é criar jogos com a sintaxe e a gramática: basta deixar o cronômetro rolando e apostar quem consegue recortar mais palavras ou frases de cada grupo determinado.

Estimule o movimento: No período de isolamento social, é importante que as famílias se mantenham saudáveis, alimentando-se bem e praticando exercícios mesmo dentro de casa. Os pais podem organizar desafios de dança e mímica dentro de casa, trabalhando a percepção corporal, a flexibilidade e a coordenação motora.

Se houver acesso à ambientes ao ar livre, disputas lúdicas como corrida com bastões ou sacos são uma alternativa. Os mais velhos podem utilizar aplicativos de realidade virtual para montar a própria rotina de exercícios, dedicando atenção especial aos aeróbicos.

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domingo, 27 de setembro de 2020

Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos - 27 de Setembro

 

Para divulgar a doação de órgãos no Brasil, o dia 27 de setembro foi escolhido como o Dia Nacional de Doação de Órgãos. O grande objetivo da passagem da data é levar informações sobre a doação de órgãos para a população brasileira e conscientizar as pessoas sobre a importância desse ato de amor e solidariedade.

Setembro foi escolhido como o mês em que a campanha pela doação de órgãos é ainda mais intensificada no Brasil. E o objetivo desse grande trabalho de conscientização é um só: ajudar milhares de pessoas que aguardam na fila de transplante. No Brasil, cerca de 34 mil pessoas estão esperando por um órgão.

 

Então vamos falar de doação? 

 

No Brasil, para ser doador de órgãos é preciso conversar com sua família e manifestar o seu desejo de doar. Isso porque, de acordo com o Ministério da Saúde, a doação só pode ser realizada depois que a família do doador autoriza o procedimento. É possível doar rim, fígado, coração, pâncreas, pulmão, córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical. Infelizmente, cerca de metade das famílias recusa a doação, atitude que aumenta ainda mais o tempo de espera por um transplante.

 

Doadores vivos podem realizar a doação de rim, parte do fígado e da medula óssea. E no caso da medula óssea, para ser doador, basta procurar o hemocentro da sua cidade e realizar o cadastro. Durante o processo, será coletada uma pequena quantidade de sangue (10mL) e será preciso apresentar o documento de identidade.

 

Após a coleta, o sangue é analisado por um teste de laboratório que identifica suas características genéticas para que possam ser cruzadas com os dados de pessoas que precisam de transplantes. Quando há uma possível compatibilidade, o doador será chamado e consultado para decidir se quer realizar a doação ou não.

 

Confira abaixo as especificações do Ministério da Saúde para doação:

 

Doador vivo: qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que o ato não prejudique sua própria saúde. Ele pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. De acordo com a lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Pessoas que não são parentes podem realizar a doação somente com autorização judicial.

 

Doador falecido: Paciente com morte encefálica, geralmente vítima de catástrofes cerebrais (traumatismo craniano ou derrame cerebral).

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

 

Transplante Pulmonar

A Fibrose Cística é a terceira condição que mais encaminha pacientes para o transplante pulmonar, que pode ser tanto na modalidade intervivos como de doador cadavérico. Atualmente apenas três centros estão habilitados para o transplante pulmonar: A Santa Casa de Misericórdia em Porto Alegre, pioneira no procedimento na América Latina, o InCor em São Paulo, que tem o maior número de transplantes realizados no país, e o Hospital de Messejana em Fortaleza.

 

Para poder ser transplantado, o paciente com Fibrose Cística precisa ser encaminhado do seu Centro de Referência para uma equipe de transplantes de um desses hospitais. Para isso, são verificados uma série de requisitos clínicos, sociais e psicológicos, o paciente passa por um processo de reabilitação e aguarda por um órgão compatível.

 

Fonte:1: Ministério da Saúde

Sie: https://unidospelavida.org.br/doeorgaos/

 

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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Como ensinar alunos com TDAH a distância?

 
Sair da sala de aula e se adaptar ao ensino remoto não foi fácil para muitos estudantes. Mas àqueles que já tinham dificuldades na aprendizagem, os desafios podem ser ainda maiores. É o caso de alunos com TDAH, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.


O TDAH é um transtorno neurobiológico que se manifesta na infância e costuma atrapalhar o desempenho dos alunos em sala de aula. Isso ficou ainda mais evidente depois que as escolas foram obrigadas a adotar o ensino remoto, durante a quarenta imposta pela proliferação do novo coronavírus.

Quem afirma é a leitora Renata Leite Nunes, 43 anos, que nos escreveu contando os dilemas enfrentados pela filha de 8 anos. Melissa está no 3° ano e tem TDAH. “Tenho que fazer com ela as tarefas online e as de casa. É muita coisa para uma criança que não tem foco, concentração e que ainda não sabe ler. Ela fica estressadíssima com tanta tarefa”, conta Nunes.

Pensando em ajudar crianças e jovens como Melissa, além de pais, mães e professores, fizemos a seguinte pergunta a cinco especialistas: Como ensinar alunos com TDAH a distância?

Estas são suas respostas.

– Camila León, doutora em distúrbios do desenvolvimento pela Universidade Mackenzie e professora universitária.

“Primeiro, confirme com os pais como anda o tratamento clínico (medicamentoso e terapêutico) do aluno com TDAH. O ideal seria a permanência dos tratamentos anteriores ao isolamento social e alinhamento do professor com os terapeutas.

Aproveite para conhecer melhor os interesses do aluno (filmes, músicas e personagens) e atividades que têm conseguido fazer em casa, para integrá-los aos conteúdos acadêmicos. Alunos motivados, prestam mais atenção e aprendem melhor. A ‘técnica pomodoro’ pode ajudar nos estudos.

Se necessário, repita a operação por até mais três vezes e então dê uma pausa maior. Lembre-se de reconhecer e elogiar o esforço do aluno.”

 Waléria Henrique dos Santos Leonel, psicóloga, especialista em educação especial e inclusiva pelo Centro Universitário de Maringá.

“Ensinar uma pessoa com TDAH ainda é um grande desafio, pois muitas vezes instituições de ensino e, principalmente, o profissional não está preparado para a oferta do atendimento diferenciado.

Pensando na modalidade de ensino a distância, é importante realizar as adequações pedagógicas conforme a necessidade da pessoa, visando corresponder às habilidades e déficits individuais e promoção das habilidades acadêmicas. Como a organização do tempo, oferta de atividades adaptadas, suporte de equipe profissional e familiar, sendo fundamental para o sucesso do aluno.

Destaco que é importante sempre lembrarmos que cada pessoa terá a sua forma de aprender e isso irá demandar recursos que suprem a sua necessidade.

Desta forma, toda pessoa é capaz de aprender e superar as suas limitações e, para isso, requer que os profissionais envolvidos acreditem na potencialidade e busquem cada vez mais as capacitações necessárias para entender sobre os transtornos que impactam na aprendizagem, para alcançar o sucesso do aluno.”

-Nadia Bossa, diretora do Instituto Internacional de Estudos e Pesquisa em Psicopedagogia e Neurociências (INEPpsin)

“Professores e família devem receber capacitação para a elaboração e acompanhamento das aulas online. Além disso, as aulas devem ser elaboradas na forma de tópicos ou seções de no máximo 15 minutos de explanação ou demonstração sobre o conteúdo acadêmico.

Na sequência deve ser solicitado a realização de uma atividade de verificação de aprendizagem sobre o tema que deve ser enviada ao professor, no prazo máximo de 15 minutos. Deve ser desafiadora, ter proximidade ou indicativos de aplicação próximos à realidade de vida do aluno. Essa metodologia deve se repetir até o término do tempo de aula.

A criatividade e o domínio das ferramentas de uma plataforma para cursos online, por parte do professor é essencial para que possa tornar as aulas remotas suficientemente atraentes. Humor, Imagens, e boa organização são essenciais para que se dê a aprendizagem. ”

 Bruno Sini Scarpato, doutor em psicologia médica, terapeuta cognitivo comportamental e neuropsicólogo.

“Existem 5 elementos básicos que devem ser considerados na resolução de um problema e que podem ser adotados no ensino a distância de jovens com TDAH. O primeiro deles é a definição do problema. Aqui considero qualquer ação do aluno que entrava o processo de aprendizagem.

 O segundo elemento é a determinação de metas. Esta meta poderá, por exemplo, ser o aumento de 25% na média final de Geografia, ou a entrega de ao menos 80% das lições de casa, ou registro diário da agenda, dentre outros comportamentos. O terceiro elemento será o estabelecimento dos passos a serem seguidos para alcançar a meta estabelecida. Aqui será fundamental que o profissional envolva os pais nesta etapa, e elabore algo que seja factível a estes.

Como o aluno com TDAH apresenta dificuldade em manter foco durante toda a aula e baixa tolerância a leituras longas, uma estratégia seria reforçar o aprendizado do dia por meio de uma leitura rápida do conteúdo no caderno. A leitura do caderno, além preencher lacunas criadas pela oscilação da atenção na aula, permite aos pais identificar se seu filho está anotando no caderno o conteúdo ministrado em aula. Já o planejamento do estudo dividido em blocos facilita a organização mental e assimilação das informações. A definição de tempo de duração destes blocos e de seus intervalos, aliviará a intolerância às longas leituras.

O quarto elemento é a supervisão das atividades, que pode ser facilitado lançando-se mão de recursos tecnológicos como plataformas online de ensino ou de dos meios de comunicação tradicionais, como bilhetes na agenda e encontros periódicos.

A etapa final deste processo será a avaliação dos resultados e ajuste das estratégias. Quando mais específico forem nas definições das metas, mais fácil será avaliar a eficácia do plano de ensino criado.

O ensino a distância de alunos com TDAH é desafiador, mas possível. Resgatar o aluno que está à deriva em seus pensamentos, e guiá-lo a terra ‘daqueles que aprendem’, proporcionará uma experiência libertadora para ele e sua família. ”

-Valquiria Munique de Melo Costa, pedagoga e especialista em educação especial e inclusiva.

“As aulas remotas para alunos com TDAH devem contar com momentos de interação em casa realizados de acordo com suas possibilidades visando a construção de sua autonomia.

Algumas estratégias podem contribuir na organização e acompanhamento das demandas escolares à distância: organização de uma rotina de estudos, criar mapas conceituais, confecção de jogos, acesso a diferentes textos, criar checklist, montar calendários para acompanhar as aulas, planejar a semana, seleção prévia de diferentes materiais de pesquisa (livros, jornais, revistas, sites) e exploração de diferentes recursos tecnológicos digitais.”

Fonte: https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/ensinar-alunos-tdah-a-distancia/

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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Inclusão: os desafios de ensinar alunos especiais durante a quarentena

Vanessa Dlugosz é especialista em direito constitucional e mãe do Gabriel, 16 anos. Aluno do 8°ano em uma escola de Curitiba (PR), que precisou suspender as atividades presenciais em razão da pandemia, Gabriel tem síndrome de Down e começou a ter aulas remotas pela televisão no dia 06 de abril.

     Mas tanto ele quando sua mãe enfrentam desafios no ensino remoto emergencial. “Não tem material adaptado, não tem aula adaptada, não tem acessibilidade. Começa-se a ver a desigualdade potencializada nesse período”, contou Dlugosz ao podcast Café da Manhã, do jornal Folha de S. Paulo.

     Ela diz que o filho assistiu apenas duas aulas e se frustrou. Não conseguia entender o conteúdo. A mãe de Gabriel relata que tenta auxiliar o filho realizando atividades antigas, mas a falta de conhecimento pedagógico dela dificulta a aprendizagem de Gabriel. Ela é mãe, não é professora.

     A falta de acessibilidade das aulas remotas representa uma triste realidade: o ensino a distância não é para todos. Mas pode ser.

     É possível adaptar as aulas para atender as necessidades dos alunos com deficiência e sem exigir muito, segundo a psicopedagoga Camila Léon. “O ideal seria o aluno ter momentos de atendimento individualizado com o professor ou em grupos menores.”

     Doutora em distúrbios do desenvolvimento pela Mackenzie, Léon diz que, a depender da severidade do quadro clínico, podem ser feitos ajustes no conteúdo disponibilizado, na forma de explicação e no uso de diferentes recursos.

     A situação de isolamento físico é estressante para todos, inclusive para os alunos que têm alguma limitação. Por isso, a psicopedagoga fala que “é mais importante que os professores abram o diálogo com os alunos sobre suas emoções, suas rotinas e como estão as relações em casa”. Isso irá promover mais a interação aluno-professor, do que apenas o foco no conteúdo acadêmico.

Formas de ensinar alunos especiais

     As aulas remotas devem contar com momentos de estimulação, ludicidade e acolhimento em casa. “Existem recursos que favorecem o rompimento das barreiras e o acesso à educação”, afirma a psicóloga Waléria Henrique dos Santos Leonel.

     Entre os recursos estão plataformas acessíveis, leitores de tela, aulas em libras para alunos surdos e materiais adaptados.

     Especialista em atendimento educacional para educação especial e inclusiva, Leonel ressalta que antes do uso de qualquer tecnologia é importante conscientizar e incentivar a capacitação das pessoas envolvidas no processo. “A inclusão deve ser praticada em todas as modalidades de ensino e em todos os níveis.”


Fonte\; https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/inclusao-ensinar-alunos-especiais/

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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

AEE e atividades a distância

 

                                    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=oDBj5LNSn50
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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Os desafios da inclusão

 

                                      Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=CzP1fbS2hcU
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domingo, 9 de agosto de 2020

Especial dia dos pais - Rossandro Klinjey

 

                                Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=1njNbfJl6OM&t=273s
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domingo, 5 de julho de 2020

TOM FOOLERY - UMA HISTÓRIA SOBRE CORONA VÍRUS - LEGENDADO

O trabalho de Tom Foolery, que reimagina nosso mundo pós-pandemia, é escrito na forma de uma história de ninar lida para uma criança.



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terça-feira, 30 de junho de 2020

Corrente do bem

         TODOS  nós podemos fazer a diferença na vida de alguém. 

Fonte: https://youtu.be/N9Jm58q4ZqU
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sábado, 20 de junho de 2020

Não seja omisso, diga NÃO ao racismo.


             Não podemos compactuar com o racismo e o preconceito velado que vivemos todos os dias.  Não compactue, se posicione, não podemos achar que é  normal pessoas serem tratadas com desprezo, indiferença por sua  cor, classe social ou nacionalidade.
   
              A pandemia está mostrando isso todos os dias,  pessoas morrendo em países ricos e pobres, independente de armamento, poder  financeiro. Precisamos  refletir sobre todos os momentos que vivemos, Deus sempre está nos mostrando algo,  infelizmente nem todos querem ver!!

  •                        #somostodosiguais.
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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Quem é o diferente?

"Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais."
Bob Marley


Ser Diferente é Normal.
Viva a diferença.
Viva a diversidade.
Viva o respeito.
Viva a vida.
Viva o amor.

Fonte: https://eduespecialibirama.blogspot.com/2012/01/voces-riem-de-mim-por-eu-ser-diferente.html
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sexta-feira, 12 de junho de 2020

domingo, 7 de junho de 2020

A incrível interação entre robôs e crianças com autismo


            Os robôs estão avançando de tal forma que muitos já se tornaram parte de nossas vidas (robôs de cozinha, robôs aspiradores de pó). Por outro lado, com essa incorporação gradual em nossa rotina, alguns já começaram a adquirir uma forma humana. Neste sentido, algumas pessoas podem ficar com medo da velocidade com que essas máquinas automáticas estão progredindo. No entanto, é certo que as possibilidades que eles nos trazem e podem nos trazer no futuro são imensas. Entre elas, se existe uma na qual se destacam, é a ajuda decorrente da interação entre robôs e crianças com autismo.
          Muitas crianças com autismo sofrem com um isolamento social e dificuldades de comunicação.
Isso faz com que toda a ajuda que podemos lhes fornecer seja difícil de ser transmitida. É como se encontrássemos uma barreira. No entanto, parece que os robôs têm mais chances de sucesso.
“Estes robôs, ao contrário das pessoas, têm padrões de comportamento simples. Eles são capazes de falar, mas seguindo discursos simples, fazendo movimentos de cabeça e expressões faciais facilmente identificáveis.”
-El País- 
           O paradoxo é curioso: muitas crianças com autismo que têm dificuldades para se comunicar não as apresentam ao se comunicarem com um robô. Estamos falando de pequenos robôs emocionais simples, que têm olhos e membros.

          Estes robôs fizeram surgir o que pode ser chamado de “terapia com robôs”. Uma nova maneira de abordar os problemas que os pacientes apresentam e que, no caso que nos interessa, tem a ver com crianças e autistas. Mas, como e por que os robôs conseguem o que os seres humanos não conseguem?


Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/interacao-robos-e-criancas-com-autismo/

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quarta-feira, 3 de junho de 2020

Conversando sobre a escola inclusiva


Foi somente no fim do século XIX quando, diante das radicais mudanças sociais rumo à modernidade instaura-se a escolaridade obrigatória.
De fato, o desenvolvimento humano passou a ser avaliado a partir de parâmetros inéditos e novos comportamentos começaram a ser exigidos.
A Educação Inclusiva não surgiu ao acaso, ela é um produto histórico de uma época e de realidades educacionais contemporâneas, uma época que exige que nós abandonemos muitos dos nossos estereótipos e preconceitos, na identificação do verdadeiro objeto que está sendo delineado.
A Psicanálise, quando de seu surgimento, tentava resgatar o sujeito histérico da exclusão social, na medida em que possibilitava que os sintomas fossem escutados e entendidos para além de seu encobrimento pelo mal estar físico.
No paradigma da Inclusão proponho o mesmo modelo, escutar pais, educadores e alunos, de maneira que o sentido seja entendido além de seu encobrimento pelo mal estar da deficiência permanente ou temporária e suas vicissitudes envolvidas.
Um paradigma é um modelo mental, uma forma de ver o mundo, um modelo de referência, filtrando outras percepções, conteúdos determinados, etc. Ele estabelece, em suma, um modelo de pensamento e/ou de crenças através do qual o mundo pode ser interpretado.
Para Winnicott, o modelo de prevenção inicia-se pelo conceito de preocupação materna primária, o autor descreve como sendo as primeiras atitudes que a mãe inicia ao planejar a inclusão do projeto bebê/filho e posteriormente todas as demais providencias durante a gravidez. As condutas prévias de cuidados, proteção, fantasias destrutivas e amorosas começam a partir deste percurso. Neste momento as fantasias podem ser elaboradas positivamente, favorecendo a criação de um espaço interno imaginário (na mente materna primeiramente) para depois aparecer um espaço externo real, aonde este ser humano será incluso e aceito. Portanto, antes que exista o bebê concreto ele já está vivo na mente da mãe, vai ocupando e conquistando um lugar de identidade. Neste espaço imaginário, a mãe pode odiar seu bebê antes mesmo que ele a odeie, porque ao permitir a entrada do novo, do desconhecido do diferente e talvez “deficiente” (quando há presença de sentimentos persecutórios constantes), fere nosso narcisismo (nossa imagem de espelho perfeita e ideal). Ao mesmo tempo em que alimenta as fantasias do igual e perfeito, aparece à ambivalência dos afetos: é a vez da luta entre amor e ódio, bem e mal, perfeito e imperfeito, aceitar e rejeitar.
Este pressuposto teórico nos ajuda a compreender esta dinâmica relacional humana entre a maternagem imaginária e maternagem ambiente que pode acolher ou excluir: a força dos afetos destrutivos, aparecem através dos conflitos, que são projeções de  fantasias destrutivas e perigosos,  a defesa é o afastamento, a rigidez, o impedimento, e o distanciamento do outro, que pode ser o bebê ou nosso aluno com deficiência.
Consideramos que poderão estar neste inter-jogo emocional outras demandas individuais, culturais, contudo não pretendemos aqui ponderar de forma reducionista, apenas olhamos esta situação por um vértice.
Se as instituições sociais, escolares, familiares, quiserem se constituir como espaços que acolham as diferenças a meta não deve ser necessariamente enquadrar, mas sim ajudar o “diferente” a encontrar um lugar escolar e social. Todavia da maneira que lhe for possível, ou ainda, auxiliá-lo a encontrar respostas por diversas vias, através de outras formas de conhecer.
O que chamamos de preocupação materna primária, numa metáfora para a escola, para os professores e para os funcionários seria o preparo para receberem o aluno incluso. Lembremos que o desafio psicanalítico foi, desde o início, propiciar a escuta das diferenças e contribuir para que o sujeito possa encontrar seu bem estar dentro delas.
Trabalhar com o aluno deficiente exige a disponibilidade interna e externa, maternagem imaginária e maternagem ambiente suficiente, da equipe administrativa escolar, disponibilidade do educador, dos pais e do aluno.
Acredito que talvez seja possível estabelecer um lugar, um espaço intermediário entre a escola regular, a família, a sociedade, com todas suas implicações institucionais, pedagógicas e sociais.
O referencial Inclusivo está sendo entendido por mim como um lugar que deverá ser construído gradativamente antes de se construir um cidadão.
A Escola Inclusiva deve tentar auxiliar, na medida do possível, a constituir um sujeito cidadão, para uma SOCIEDADE PARA TODOS.
Incluir é criar, criação no sentido das intersecções de afetos, áreas, valores, conceitos, saberes e pessoas.
Precisamos rever nossa necessidade de desejar o outro conforme nossa imagem, mas respeitá-lo numa perspectiva não narcísica, ou seja, aquela que respeita o outro, o não eu, o diferente de mim, aquele que não quer catequizar ninguém, mas que defende a liberdade da individualidade respeitada.
Precisamos nos atentar para o fato do aluno deficiente ou diferente estar incluso não o transforma em “normal” ou “normotípico” no sentido de que suas peculiaridades estejam superadas, pelo contrário ele continua com suas limitações que deverão ser respeitadas e atendidas. Neste momento entra a capacidade afetiva e pedagógica do educador de perceber estas sutilezas.
FREUD, em 1913 já dizia que a Pedagogia, a Política e a Psicanálise eram profissões do impossível, porque precisamos nos deparar com as limitações com o “desejo do outro”, justamente quando isto não acontece às formas de massificação e autoritarismos são instaurados, para impor o saber pela força, então encontramos uma ilusão de saberes!
Para que tudo isto se modifique, não basta apenas trabalharmos com os conteúdos cognitivos/informativos no processo de formação dos educadores para o paradigma da Inclusão, pois se alunos não tiverem o desejo do saber instaurado, por mais conteúdos que  possamos lhes dar, permanecerão na mesma posição.
Acreditamos que devemos sempre estar atentos com o fato da impossibilidade, porque para aprender é necessário que a experiência seja resignificada, posteriormente a tomada de consciência, que será sempre incompleta e parcial. (LAJONQUIÈRE, 1999)
O que torna uma aprendizagem livre é a possibilidade da presença da confusão, do inesperado, porque derruba a teoria, abre para a reflexão e leva à modificação da práxis, este é o maior medo dos professores, e cujo lugar se encaixa o paradigma da inclusão com a entrada do portador de necessidades educacionais especiais. (SEM, 1999)
A Psicologia Social vem nos ajudar a compreender a identidade dos seres humanos como sendo atribuições de predicados e adjetivos atribuídos pelo grupo social. No caso do portador de necessidades educacionais especiais, ele carrega um estigma social, bem como tantos outros grupos marginalizados pela sociedade. Entretanto, é importante lembrar que o indivíduo não é apenas algo que lhe atribuem, mas também o que faz e como faz.
Compreendemos a identidade do aluno deficiente no paradigma da Inclusão tem a possibilidade de pensar, de ser, fazer, conviver e aprender, resignificando sua identidade através do convívio na diversidade. (HALL, 1997)
O aluno deficiente não deve então ser visto isoladamente, mas como um ser em relação e, portanto nas relações sociais que o aluno deverá estar envolvido, sua identidade poderá ser resignificada e concretizada de maneira positiva.
Para uma Inclusão bem sucedida tanto depende do desejo do professor, dos pais assim como do desejo do aluno querer fazer ou não esta mudança.
O poder das políticas públicas poderá contribuir para criar espaços, assegurar direitos e deveres, promover projetos mais eficientes, mas não dá garantia nenhuma sobre uma verdadeira inclusão entre pessoas se de fato não nos envolvermos.
Envolver dá trabalho, leva a responsabilidade e compromisso, é caminhar a passos curtos.
Aonde não exista afeto de fato não há relação humana possível e, portanto não haverá Inclusão.

Marina S. R. Almeida
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
CRP 41029-6
INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL

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