sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Era uma vez... O Natal.


  O Desastre do Pai Natal
Era véspera de Natal.
O Pai Natal estava a preparar-se para começar a viagem...
O trenó estava cheio de presentes, as renas estavam a acabar de comer.
Estavam todos ansiosos!
Depois começou a sua longa viagem pelo céu.
A certa altura atravessaram uma nuvem quase gelada.
As renas arrepiaram-se e despistaram-se...
Perderam-se...
Eles andavam perdidos pelo céu, as renas andavam de um lado para o outro e como o trenó estava
muito cheio, começaram a cair presentes. O trenó ia indo cada vez mais para baixo e foram bater numa
árvore.
As renas ainda estavam arrepiadas e o Pai Natal já pensava:
- Se eu não deixo os presentes nos sapatinhos, as crianças vão pensar que eu não existo.
- Vamos renas, temos de voltar para o céu para finalmente distribuirmos os presentes.- Disse o Pai Natal.
- Mas, quando o Pai Natal reparou, o trenó estava partido. Eles tinham que refazê-lo. Então, repararam
 que alguém ainda tinha a luz acesa. O Pai Natal foi lá e perguntou:
- Pode emprestar-me um martelo e parafusos?
- Sim, eu empresto-lhe.- disse o sapateiro que ainda trabalhava.
- Obrigado. - disse o Pai Natal.
Depois de o trenó estar pronto, foram começar a distribuir os presentes.
Quando acabaram de distribuir os presentes, para casa felizes por terem resolvido tudo.
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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

2017 foi o ano da diversidade. 2018 precisa ser o da inclusão


Comecei este ano com uma previsão, feita aqui no LinkedIn: 2017 seria o ano da diversidade. Não era um chute ou um palpite vazio. A reflexão foi feita a partir da observação dos movimentos que acontecem na sociedade e também no universo das marcas e empresas.

E de fato 2017 foi um ano importante. Nunca se falou tanto sobre diversidade nas organizações que atuam no Brasil. Cada vez mais executivas e executivos têm estimulado discussões sobre respeito, assédio e promoção da igualdade a todas as pessoas, independentemente de gênero, raça, condição física ou orientação sexual.

Algumas empresas têm atentado para o seu papel na apresentação de soluções para os maiores problemas do país, o que passa por uma discussão sobre os desafios do mercado de trabalho. Se é verdade que neste momento temos uma massa de pessoas desempregadas, também é fato que mesmo nos tempos de bonança as oportunidades sempre foram muito mal distribuídas.

E não é preciso nenhuma pesquisa muito elaborada para atestar isso. Basta comparar o Brasil que vemos nas ruas, na hora em que saímos para almoçar, com aquele que aparece na maior parte dos nossos escritórios, quando voltamos da pausa.

Nossa população é majoritariamente negra (54%) e feminina (51%). Outros milhões são LGBT + e muitos outros têm algum tipo de deficiência (23,7%). Nossas empresas, porém, são quase sempre muito iguais: o topo é branco e masculino.

Mulheres representam pouco mais de 10% dos conselhos de administração e pessoas negras não alcançam 5% entre os diretores das 500 maiores empresas do país, segundo dados do Instituto Ethos. As pessoas com deficiências, apesar dos avanços incentivados pela Lei de Cotas, seguem à margem das posições de maior prestígio. Muitas lésbicas e gays estão no armário em seus trabalhos (65%) e pessoas trans raramente têm acesso ao mercado formal.

Esse ciclo de exclusão prejudica nosso crescimento como sociedade, empresas e indivíduos. Um país que não dá oportunidades iguais a seus cidadãos não prospera de forma contundente; organizações que não se preocupam com a diversidade perdem em termos de engajamento e inovação; e pessoas que não convivem com as diferenças não exploram todo seu potencial.

Apesar das tantas carências e de alguns tropeços, em 2017 vimos esta pauta ganhar mais espaço. Não foi fácil e este processo aconteceu às custas de alguns embates, inclusive com alguns que não gostaram de ter seus espaços de privilégio questionados.

"Avançamos ou retrocedemos?", costumam me perguntar. "Avançamos em meio a retrocessos e retroagimos em meio a avanços", é o que costumo responder. É o paradigma da complexidade. Não existem respostas prontas ou fáceis no mundo atual.

Porém, se 2017 foi o ano da diversidade e muitas conversas se estruturaram, 2018 precisa ser o ano da inclusão, com ações ainda mais efetivas. Não que os debates devam parar, muito pelo contrário. É necessário discutir - e muito! - sobretudo em algumas indústrias, culturas ou ambientes mais resistentes (alô, empresas nacionais, precisamos de vocês!).

Mas tão importante quanto falar é se engajar com objetivos, metas e compromissos públicos. Falando concretamente, quantas pessoas com deficiências você pretende promover em 2018? Quantas negras e negros quer ver em seu quadro de gestores? E a taxa de retorno após a licença-maternidade, em qual patamar você espera que ela esteja no fim do ano que vem? Quantas pessoas trans você pretende entrevistar nos processos seletivos?

Refletir sobre essas perguntas é importante para estabelecer indicadores e acompanhar a evolução de nossas ações. Que em 2018 a gente possa avançar ainda mais em termos de diversidade, mas, acima de tudo, que este seja o ano da inclusão.

Isso depende da mobilização das empresas, governos, ativistas e entidades civis. Mas depende também do nosso engajamento pessoal, da nossa insatisfação com as injustiças, da nossa empatia, solidariedade e vontade de construir um país mais inclusivo para todas as pessoas. Vamos juntos?

 Ricardo Sales é consultor de comunicação e diversidade e pesquisador na ECA/USP, onde se graduou e defendeu mestrado sobre o políticas de diversidade nas organizações. Atua para grandes marcas e empresas. É professor e palestrante. Em 2017, foi eleito um dos brasileiros mais influentes do ano no tema LGBT nas organizações pela Out&Equal, maior organização do mundo neste tema.


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sábado, 2 de dezembro de 2017

Sem pernas, pedreiro de Araraquara supera desafios

Esta é a história de vida do Lima, um senhor de Araraquara, interior de São Paulo, que perdeu as duas pernas em virtude de complicações resultantes do vício em cigarro, mas continua atuando na profissão de pedreiro e eletricista.


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=iKgGixRmUI8
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