quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Então é Natal...

Natal somos nós quando decidimos nascer de novo, a cada dia, nos transformando. 
Somos o pinheiro de natal quando resistimos vigorosamente aos tropeços da caminhada. 
Somos os enfeites de natal quando nossas virtudes, nossos atos, são cores que adornam.
Somos os sinos do natal quando chamamos, congregamos e procuramos unir. 
Somos luzes do natal quando simplificamos e damos soluções. 
Somos presépios do natal quando nos tomamos pobres para enriquecer a todos. Somos os anjos do natal quando cantamos ao mundo o amor e a alegria. 
Somos os pastores de natal quando enchemos nossos corações vazios com Aquele que tudo tem. 
Somos estrelas do natal quando conduzimos alguém ao Senhor. 
Somos os Reis Magos quando damos o que temos de melhor, não importando a quem. 
Somos as velas do natal quando distribuímos harmonia por onde passamos Somos Papai Noel quando criamos lindos sonhos nas mentes infantis.
Somos os presentes de natal quando somos verdadeiros amigos para todos. 
Somos cartões de natal quando a bondade está escrita em nossas mãos. Somos as missas do natal quando nos tomamos louvor, oferenda e comunhão. 
Somos as ceias do natal quando saciamos de pão, de esperança, qualquer pobre do nosso lado. Somos as festas de natal quando nos despimos do luto e vestimos a gala. 
Somos sim, a Noite Feliz do Natal, quando humildemente e conscientemente, mesmo sem símbolos e aparatos, sorrimos com confiança e ternura na contemplação interior de um Natal perene que estabelece seu Reino em nós. 


Feliz Natal a todos  e que 2015 venha cheio de novas surpresas e oportunidades!!
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Calçado indiano com GPS para ajudar pessoas cegas

  • Calçado com GPS foi desenvolvido por dois indianos
Desenvolvidos por dois jovens indianos para ajudar pessoas cegas, os sapatos munidos com GPS se tornaram um sucesso enorme no país e devem ser inseridos no mercado internacional com pedidos de compra de 20 países até o momento.

Com palmilhas com conexão Bluetooth que recebem ordens desde um telefone celular no qual é estabelecido o percurso através do Google Maps, os sapatos Lechal, "leve-me contigo" em híndi, abriram um segmento inovador do mercado, ao mesmo tempo que colaboram com organizações de cegos.

Um de seus inventores, Krispian Lawrence, assegurou à Agência Efe que desde seu lançamento ao mercado em setembro, foram recebidos cerca de três mil pedidos de compra, primeiro para a própria Índia e "cada vez mais no exterior".

Este calçado foi patenteado como o primeiro a utilizar este sistema de navegação por satélite através do servidor do Google. Cada sapato vibra, para direita ou para esquerda, para indicar as curvas necessárias no trajeto marcado.

O design é obra de Lawrence e seu parceiro Anirudh Sharma, dois jovens de 30 e 28 anos, respectivamente, formados nos Estados Unidos, onde adquiriram experiência em novas tecnologias e no campo das patentes.

De volta a seu país, ambos fundaram em 2011 no estado de Telangana a empresa tecnológica Ducere Technologies, que conta com 50 empregados com uma média de idade que ronda os 25 anos e cujo produto principal são estes sapatos compatíveis com tecnologias Android, IOS e Windows.

O calçado é vendido acompanhado de baterias e de um carregador universal como os utilizados para recarregar telefones celulares.

"Estamos aumentando as rotas de distribuição" para canalizar a mais países os pedidos recebidos pelo site da empresa, afirmou Lawrence.

Embora sua comercialização tenha ficado evidente entre corredores e ciclistas, o leque de clientes é crescente, explicou o empresário. "Vivemos em um mundo que se guia muito por modas e agora a moda é a tecnologia", disse.

Além de marcar a rota, os aplicativos informáticos utilizados, disponíveis em vários idiomas, permitem também conhecer dados como as calorias consumidas, a distância percorrida e o tempo de percurso.

O preço deste calçado inteligente oscila entre US$ 100 e US$ 150, mas a companhia tecnológica colabora com ONGs como o Instituto do Olho L.V. Prasad de Hyderabad, capital do estado, que podem adquirir o produto por um custo menor.

Os sapatos ajudam pessoas com dificuldades de visão a seguir uma rota, como complemento a outras tecnologias que advertem sobre os obstáculos em seu caminho.

Embora desenhados na Índia, os Lechal são fabricados na China. "Mas vamos transferir a produção para Índia assim que pudermos e já temos estudadas até 14 possíveis localizações para a fábrica", contou Lawrence.

Os sapatos com GPS seguem a saga de invenções em calçado que nos últimos anos se proliferaram. Em 2012, uma empresa dos Estados Unidos, GTX, começou a vender modelos com um localizador por satélite pensados para o acompanhamento de pessoas com Alzheimer que correm o risco de se perder.

Há também dois anos, um artista britânico, Dominic Wilcox, desenvolveu sapatos com um chip no qual é gravado uma rota que depois vai indicando, por meio de luzes led, a direção a seguir no pé direito e a distância restante até o destino no esquerdo.

Wilcox se inspirou em Dorothy e sua travessia em "O mágico de Oz" com sapatos mágicos que o permitiram voltar para casa.
Fonte:  http://economia.uol.com.br/noticias/efe/2014/12/18/calcado-indiano-com-gps-conquista-mercado-internacional.htm
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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Impressora 3D ajuda mulher paralisada a andar

Paralisada da cintura para baixo por causa de um acidente de esqui em 1992, agora a australiana radicada nos EUA desafia essa previsão com a ajuda de um exoesqueleto impresso em 3D, relata a CNET.
O traje personalizado, desenvolvido pela 3D Systems e EksoBionics, permite que ela fique em pé e caminhe sozinha.
“O projeto foi muito específico porque nunca havíamos impresso peças em 3D que entram em contato com proeminências ósseas, o que pode provocar escoriações”, explica Scott Summit, diretor de design funcional da 3D Systems. As lesões de contato são uma preocupação porque os deficientes raramente sentem a aspereza de uma prótese.
Os designers projetaram o traje com dados fornecidos por um escaneamento corporal. Ele se encaixa por meio de tiras de velcro sobre os elementos mecânicos fabricados pela EksoBionics, protegendo Amanda das contusões e até do suor, já que o tecido permite que a pele respire.
O processo de criação do traje pioneiro levou três meses. Amanda é uma das dez pessoas que estão testando o novo sistema.
“Depois de anos sonhando com isso, estou profundamente grata e emocionada por fazer história caminhando com minhas próprias pernas”, declarou Amanda em um comunicado.
Fonte: http://www.brasil.discovery.uol.com.br/tecnologia/impressora-3d-ajuda-mulher-paralisada-a-andar/

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Cinderela fica careca para inspirar menina com câncer

A pequena norte-americana Isabella Harvey, de 5 anos, que luta contra a leucemia desde os 3 anos de idade, ficou surpresa ao conhecer a Cinderela e descobrir que não é preciso ter cabelos compridos para ser uma princesa.
Sabendo que Isabella é super fã da Disney, seus pais foram atrás da ONG Gianna Nicole’s Heart of Hope - que apoia crianças com câncer - para agendar uma sessão de fotos inspiradoras com a Cinderela. O que a pequena Isa não esperava é que a princesa era como ela, careca.

“Quando a Cinderella entrou na sala e Isabella viu que ela não tinha cabelo, sua reação foi impagável. Ela sentiu que ela também poderia ser uma princesa“, contou a mãe da garota.


Foto: Reprodução Facebook Mother Hubbard Photography







Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/cinderela-fica-careca-para-inspirar-menina-com-c%C3%A2ncer-135335142.html
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Delegacia de atendimento a pessoas com deficiência é inaugurada em GO

A primeira Delegacia Especializada no Atendimento à Pessoa com Deficiência do estado é inaugurada nesta sexta-feira (21), em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, esta é a segunda delegacia no país que oferece este tipo de serviço especializado (a outra está localizada em São Paulo). Titular da delegacia em Anápolis,  o delegado Manuel Vanderic explica que a maioria dos crimes contra deficientes é cometido por familiares.

“Nós constatamos que os principais agressores também são parentes. É um tipo de violência doméstica, principalmente psicológica, maus tratos, apropriação de proventos, discriminação”, disse Vanderic.

Segundo o delegado, o objetivo do serviço da Polícia Civil vai além de responsabilizar o autor da violência. “A nossa maior preocupação é reintroduzir a vítima no meio social e familiar e resgatar anos de omissão do poder público com pessoas com deficiência”, afirma.

A sede da delegacia também vai oferecer serviços sociais às vítimas. “Nós pretendemos aglutinar na delegacia assistência social, voluntários no serviço de saúde, médicos, enfermeiros, psicólogos, pedagogos para sanar dificuldades que essas pessoas têm, desenvolver estatísticas e trabalhos preventivos".

Mesmo antes da inauguração, pessoas com deficiência procuraram a delegacia para denunciar crimes. “Ontem veio uma senhora cadeirante e muda que teve os proventos apropriados por um corretor de imóveis. Os recursos que ela precisa para se manter. Atendemos também um deficiente mental que teve os proventos apropriados pela família que o deixava na rua pedindo recursos no sinaleiro e uma senhora que supostamente sofre violência sexual por parte da família”, enumera Vanderic.

A Delegacia Especializada no Atendimento à Pessoa com Deficiência está localizada no Bairro JK Nova Capital, entre as avenidas JK e Jamel Cecílio.

Fonte:  http://g1.globo.com/goias/noticia/2014/11/delegacia-de-atendimento-pessoas-com-deficiencia-e-inaugurada-em-go.html

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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Músculos artificiais prometem melhorar mobilidade de robôs e de incapacitados

Tóquio, 20 nov (EFE).- Inspirados pela anatomia humana, um grupo de pesquisadores japoneses criou músculos artificiais mais versáteis e potentes que os motores convencionais usados em robôs, com os quais aspiram revolucionar a robótica e a assistência para incapacitados.
Os novos músculos podem facilitar o desenvolvimento de atividades de grande exigência física, operações de resgate ou carga de mercadorias, assim como a mobilidade de pessoas que sofrem com algum tipo de deficiência motora.
O projeto está sendo desenvolvido no Instituto Tecnológico de Tóquio. É lá que o professor Koichi Suzumori e sua equipe de jovens cientistas trabalham há três anos para aperfeiçoar uma ideia, concebida após o pedido de uma empresa e aprimorada de forma experimental no âmbito acadêmico.
Entre cabos, computadores, ferramentas e objetos de difícil identificação, destaca-se um esqueleto humano. Os ossos de uma das pernas estão cobertos por uma espécie de corda branca, conectada a tubos transparentes.
São os músculos de fibra artificial, compostos por canos de borracha e poliéster entrelaçados, que se expandem ou contraem ao receber ar em alta pressão.
"Exatamente igual ao que ocorre com os músculos humanos quando recebem estímulos nervosos", explicou à Agência Efe o pesquisador.
O princípio pneumático é uma velha ideia já aplicada em dispositivos de grande porte, usado especialmente em máquinas industriais, mas Suzumori garante que a chave de seu projeto é o desenvolvimento de microfibras sintéticas muito finas, flexíveis e rápidas.
Cada filamento tem um diâmetro de 1,8 milímetros e é capaz de suportar 600 gramas. Um feixe de cem filamentos - o equivalente de um dos músculos artificiais - é capaz de levantar até 60 quilos.
O reduzido tamanho e a versatilidade desses dispositivos abrem uma gama de possibilidades ilimitadas, segundo o cientista, que está instalando a tecnologia em várias articulações do esqueleto para provar resultados.
Os robôs mais avançados da atualidade contam com cinco ou seis motores para movimentar cada extremidade inferior do corpo, enquanto uma perna humana está revestida de mais de 50 músculos.
"Isso só para movimentar o joelho, o que permite grande flexibilidade e destreza. Nosso principal objetivo é conseguir uma mobilidade similar", destacou Suzumori.
Entre as potenciais aplicações está a produção de exoesqueletos ou exotrajes mecânicos.
"Seria possível criar 'trajes de músculos' sob medida, muito mais confortáveis que os exoesqueletos robóticos já existentes", afirmou o cientista, que acredita ser possível começar a produção em série dos músculos artificiais a partir do próximo ano.
"Outro futuro uso aplicação é a substituição de articulações humanas, algo ainda muito distante devido à grande complexidade", disse Suzumori, professor na Universidade de Okayama, em Tóquio, desde 2001 e que também trabalhou para a Toshiba.
O projeto ainda tem que superar grandes obstáculos técnicos, como a lentidão dos movimentos do dispositivo, além do tamanho e do peso da bomba de ar necessária para alimentar os músculos, o que prejudica a portabilidade.
De qualquer maneira, Suzumori e sua equipe pretendem ter montado até o fim do ano os 50 músculos capazes de reproduzir os mesmos movimentos de uma perna humana. Esse número será aumentado na sequência para quase 700, o total de músculos do corpo humano.

Fonte:  https://br.noticias.yahoo.com/google-chega-ao-brasil-%C3%BAltima-etapa-latino-americana-033218117--finance.html
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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Paraplégico faz surpresa à noiva e fica ‘em pé’ para valsa

Ex-soldado americano paraplégico causou emoção a todos os convidados no dia de seu casamento por usar uma estrutura que permitiu que ele ficasse ‘em pé’ para dançar sua primeira valsa com a mulher durante a festa que aconteceu em junho deste ano. As informações são do ITV News.

A publicação não informa em qual cidade americana aconteceu o casamento.

O ex-sargento Joey John, 27 anos, está em uma cadeira de rodas desde 2012, depois de sofrer um acidente de moto apenas 4 meses depois de conhecer a atual mulher, Michelle, e pouco tempo depois de ter voltado do Afeganistão pelo serviço militar.

Para a grande noite, ele não quis ficar na cadeira de rodas e criou uma surpresa para ela: com ajuda de seus padrinhos, ficou pendurado no meio do salão, esperando a noiva entrar para a valsa.

A emoção tocou a todos os convidados da festa e o momento inesquecível do casal foi retratado.
O americano causou emoção por usar uma estrutura que permitiu que ele ficasse em pé para dançar
Foto: Chiado Magazine / Reprodução
Fonte:  http://noticias.terra.com.br/mundo/estados-unidos/paraplegico-faz-surpresa-a-noiva-e-fica-em-pe-para-valsa,b70ec1ea56ea9410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Tetraplégico usa exoesqueleto para voltar a andar no casamento da filha

Do UOL, em São Paulo
  • Tom D Morgan/Daily News/Reprodução
    Irving Caplan, 56, ?vestiu? um traje robótico especial durante casamento da filha
    Irving Caplan, 56, ?vestiu? um traje robótico especial durante casamento da filha
Um homem tetraplégico levou a filha às lágrimas durante o casamento dela, quando se levantou e atravessou o salão do hotel onde a festa estava sendo realizada para proferir seu discurso especial de agradecimento. Para isso, o consultor de IT Irving Caplan, 56, "vestiu" um traje robótico especial. A surpresa aconteceu no mês passado, no Sopwell House, St. Albans, na Inglaterra.
Há dois anos, Caplan quebrou três vértebras quando seguia de bicicleta rumo ao trabalho. Ele foi atropelado por um caminhão em Edgware, noroeste de Londres. Após ser submetido a uma série de operações e passar 12 dias na unidade de terapia intensiva, ele ficou tetraplégico e passou a usar uma cadeira de rodas para se locomover.
Irving Caplan procurou a Rex Bionics para saber que possibilidades teria de se locomover utilizando um exoesqueleto, uma espécie de armadura que poderia ser acionada através de um controle. Nesse caso, o exoesqueleto era acionado por um joystick, com 29 microprocessadores. "Eu gostaria de caminhar com Joanne até o altar, mas isso não foi possível. Então, essa foi a melhor maneira que encontramos, e não houve um olho seco durante a cerimônia", contou à BBC.
Ele atravessou o salão em três minutos, surpreendendo a todos os convidados. ""Eu sabia o que ele ia fazer, mas como estava trabalhando durante os testes com o exoesqueleto, foi muito emocionante vê-lo atravessar o salão", contou a filha à emissora.
 
Leia mais em: http://zip.net/bkpDmg
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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Brasileiro cria app que ensina matemática a crianças deficientes visuais

Aluno de mestrado na Unicamp e professor de informática, Henderson Tavares de Souza (à direita na foto) desenvolveu um aplicativo que ajuda crianças deficientes visuais a aprender matemática. O MiniMateVox é voltado para alunos de 6 anos do ensino fundamental e oferece atividades de matemática, inclusão digital e recreação.
A metodologia de ensino do software sugere diferentes maneiras de utilização dos recursos em 20 aulas. Cada uma delas dura em média duas horas e reúne 15 atividades. Segundo o desenvolvedor, o software deve ser utilizado como recurso complementar às aulas para que o aluno seja capaz de realizar as mesmas atividades propostas num livro didático recomendado pelo Ministério da Educação.

“Identificamos por meio de pesquisas na literatura científica e avaliações nas instituições de ensino regular e especializado que há uma carência muito grande na área de matemática para o aprendizado de crianças deficientes visuais. Surgiu então a nossa proposta de aprimorar o ensino da matemática para essas crianças. Existem muitas pesquisas e iniciativas voltadas para o ensino de deficientes visuais, mas a maioria delas é focada no ensino superior, para o desenvolvimento de atividades de matemática mais complexas”, justifica Henderson de Souza.

O projeto de Henderson utiliza o sistema operacional Dosvox. Idealizada por Antônio Borges, professor da UFRJ, a plataforma permite que deficientes visuais desempenhem diversas tarefas por meio do computador. O sistema interage com o usuário por voz e possui mais de 80 aplicativos, entre eles formatador para o sistema braille, dicionários, caderno de telefones, agenda, jogos diversos, navegador de internet, correio eletrônico, leitor de telas e livros.
Via Unicamp

Fonte:  http://olhardigital.uol.com.br/noticia/brasileiro-cria-app-que-ensina-matematica-a-deficientes-visuais/44017
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domingo, 10 de agosto de 2014

Menino ganha braço mecânico e realiza o sonho de abraçar os pais.

Um garotinho norte americano de 6 anos  de idade nunca havia abraçado seus pais com os dois braços como ele mesmo brincava.
E este garotinho conseguiu realizar o seu sonho graças a tecnologia 3D.
A responsável pelo invento foi a empresa E-nable especializada em peças robóticas, mãos e braços para crianças.
O pequeno Alex Pring realizou seu sonho e abraçou seus pais pela primeira vez na vida. Graças ao implante mecânico que substituiu seu braço. Alex nasceu sem o braço direito e sua família não tinha condições de dar pra ele uma prótese, pois o valor de uma chega a custar R$ 90 mil reias.
A empresa atendendo ao apelo da mãe de Alex resolveu ajudá-los e a prótese custou apenas 350 dólares, ou seja 114 vezes menos o valor que ela custaria.
“Quando me abraçou com os dois braços, ele simplesmente não queria sair”, disse  Alysson a mãe de Alex ao Sun.

Fonte:http://sacizento.bol.uol.com.br/blog/?p=12765
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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Após AVC, jovem que só mexe os olhos se forma na faculdade

 Britânica que só consegue mexer os olhos termina faculdade de história


  • Dawn Faizey Webster e o computador que transforma o movimento dos olhos em texto
A britânica Dawn Faizey Webster, 42, está se formando em história antiga pela Open University (Universidade Aberta, em tradução livre) após seis anos de curso -- feito que já seria motivo de orgulho para sua família. Para realizar esse desejo, Dawn enfrentou sua precária condição física: ela consegue mexer apenas os músculos dos olhos.

Dawn sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) em 2003 e, como sequela, teve paralisia total de quase todos os músculos do corpo, exceto os dos olhos. Além de piscar os olhos, ela também consegue fazer pequenos movimentos com a cabeça - a condição é conhecida como síndrome do encarceramento.

Sem poder falar ou se mover, Dawn começou a fazer faculdade em 2008.
A graduação foi realizada com a ajuda de um laptop que transforma o movimento dos olhos de Dawn em texto. Com o equipamento, ela consegue escrever até 50 palavras por hora. Nesse ritmo, provas que demorariam cerca de três horas chegaram a durar três semanas. 
Para escrever no laptop, ela empurra os botões fixados em ambos os lados da cabeça para mover o cursor na tela e pisca para registrar as letras. Segundo Dawn, o computador foi sua "tábua de salvação". 
Dawn contou ao tabloide britânico "Daily Mail" que ficou muito feliz e orgulhosa por ter conseguido o diploma e alcançado seu objetivo. "Quando eu tive meu acidente vascular cerebral, eu percebi que não seria capaz de fazer qualquer coisa física. Então, decidi usar a coisa que não tinha sido afetada, que foi o meu cérebro", afirmou. 

Além de sua graduação, a mulher também escreveu sua autobiografia e, agora, pretende fazer mestrado em história da arte. 

Dawn teve o AVC duas semanas após o nascimento de seu filho, Alexander. Os problemas começaram ainda na gravidez, quando ela foi diagnosticada com pré-eclâmpsia, doença associada à hipertensão da gestante. Atualmente, Alexander tem 11 anos.
Leia mais em: http://zip.net/bwpb9f

Fonte:  http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/educacao/2014/08/05/britanica-que-so-consegue-mexer-os-olhos-termina-faculdade-de-historia.htm
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quarta-feira, 30 de julho de 2014

II Congresso Nacional de Educação Especial e Inclusão

II Congresso Nacional de Educação Especial e Inclusão: Inclusão, Direto à Educação e as Possibilidades de Acesso à Escolarização


Evento

: Câmpus Catalão
: Nacional
: coneespi2014@hotmail.com
08 a 10 Setembro 2014

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Práticas Educativas e Inclusão promove, entre os dias 8 a 10 de setembro, segunda edição de congresso nacional sobre Educação Especial e Inclusão


O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Práticas Educativas e Inclusão (Neppein), o Departamento de Educação e o Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás, através da Linha: Práticas Educativas, Políticas Educacionais e Inclusão, promovem o II Congresso Nacional de Educação Especial e Inclusão - Coneespi, que acontecerá no período de 8 a 10 de setembro de 2014, na Regional Catalão da Universidade Federal de Goiás, em Catalão, Goiás, com a temática Inclusão, Direto à Educação e as Possibilidades de Acesso à Escolarização.
II Coneespi visa promover o debate, a socialização e a divulgação de ações de estudo e pesquisa que investigam a educação e inclusão de pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
O evento organiza-se por meio de conferência, mesas redondas, colóquios, comunicação oral de trabalhos e minicursos.
Para maiores informações confira abaixo o convite e as normas para submissão de trabalhos ou acesse o site do evento: http://IIconeespi.catalao.ufg.br.

Fonte : Neppein
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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Jovem de 15 anos cria aparelho que ajuda cegos a identificarem cores

Matías Apablaza, 15, é um estudante do Instituto Tecnológico del Comahue, da cidade de Neuquén, na Patagônia. O adolescente, que é fã do inventor Nikola Tesla e dos físicos Albert Einstein, Isaac Newton e Max Planck, criou um equipamento que pode ajudar pessoas cegas a "enxergar" cores. 
Apablaza desenvolveu um dispositivo portátil e de baixo custo que converte a cor (um conceito abstrato) em sons associados. Cada cor seria representada por um som diferente.

O adolescente, que aprendeu a programar por conta própria vendo vídeos na internet desde os 9 anos de idade, buscou inspiração nos deficientes visuais de uma instituição que realiza trabalhos de macramé (técnica de tecer fios) e têm dificuldade para reconhecer as cores das linhas usadas. Os deficientes contaram a Matías Apablaza que os dispositivos existentes que distinguiam as cores eram muito caros e, portanto, inacessíveis para a instituição.

O jovem procurou então criar um equipamento pequeno, que coubesse no bolso da calça, e que fosse fácil de usar. Ele considerou ainda a possibilidade de alguns smartphones realizarem a conversão de cores para sons, tornando a máquina acessível a todos.
A invenção lhe valeu o primeiro lugar na primeira edição argentina do concurso da Feira de Ciência do Google. Com o prêmio no valor de US$ 1.000 (cerca de R$ 2.246), Matías Apablaza pretende aprimorar seu dispositivo.

No dia 22 de setembro, um vencedor global entre um grupo de 15 finalistas escolhidos, cujos nomes serão anunciados em agosto, será premiado com US$ 50.000, uma viagem para as Ilhas Galápagos e experiência no CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), no Google e no Grupo LEGO, além do livre acesso durante um ano aos arquivos digitais da "Scientific American" para a escola do vencedor.

Leia mais em: http://zip.net/bhn9vC

Fonte:  http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2014/07/31/jovem-de-15-anos-cria-aparelho-que-ajuda-cegos-a-identificarem-cores.htm
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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Menina com atrofia muscular supera previsão médica e vira filme

Íris Oliveira tem nove anos e um sorriso encantador. Apesar da pouca idade, já registra uma história de obstáculos e conquistas. Em 28 de setembro, vai chegar ao décimo aniversário, sete anos a mais do que a previsão que teve ao completar 1 ano e dois meses, quando foi diagnosticada com atrofia muscular espinhal (AME), doença das células que leva à fraqueza e à atrofia muscular com prejuízo de movimentos voluntários, como segurar a cabeça, sentar e andar.

De presente, ela também ganha um curta-metragem, que relata um pouco de sua história de vida.
Nascida em Curitiba, Íris mora em Uberlândia, no interior de Minas Gerais, desde os dois anos. Os pais, a artista plástica Aline Giuliani e o skatista profissional Ricardo Porva, descobriram a doença porque ela engatinhava, mas não andava nem conseguia ficar em pé sozinha.

"Achamos estranho e a levamos a uma neurologista bem conceituada em Curitiba. Ela nos deu o diagnóstico depois de alguns exames. A resposta foi dada da forma mais dura possível. Ela nos disse que Íris só sobreviveria até os três anos de idade. A atrofia a impossibilitaria de se desenvolver", conta a mãe.
O casal diz que foi difícil assimilar tudo o que a neurologista havia falado. "Para o Ricardo foi mais difícil. Ele ficou um mês fechado. Sem conversar direito e em uma tristeza de dar dó", afirma Aline. "Foi muito duro tudo o que a médica falou. Eu acreditei que minha filha poderia ir embora precocemente e tentava entender", explica Porva.
Foram então em busca de ajuda e de métodos para ajudar a filha a se desenvolver. Giuliani encontrou o apoio em outras mães, cujos filhos tinham a mesma doença. Ele buscou no esporte força para continuar lutando. Em 2006, quando Íris faria dois anos, ele foi campeão em um torneio na República Tcheca. 
Reprodução

Cena do filme "Antes que os Pés Toquem o Céu", de Renato Cabral, comemora os quase dez anos de idade de Íris Oliveira
A primeira bicicleta
Íris fazia fisioterapia duas vezes por semana por orientação médica. Segundo Giuliani, os médicos tinham medo que ela sofresse fadiga muscular se fizesse muito esforço. "Mas um dia eu olhei para ela, com aquele sorriso todo e cheia de energia, e percebi que ela não podia ficar parada. Decidimos que ela tinha que se movimentar. Sempre que ela queria algo, nós a fazíamos engatinhar e buscar."
Assim, Íris ganhou a primeira bicicleta, aos três anos. Os pais amarravam os pés dela ao pedal da bicicleta com fita adesiva, seguravam suas pernas e a estimulavam a pedalar. "Sempre praticamos esportes. Não tinha motivos para ela ficar só com a fisioterapia", disse Porva.
Além da dificuldade de se locomover, Íris passou a sofrer com doenças respiratórias, comuns em crianças com atrofia muscular espinhal. Ela teve pneumonia e chegou a ficar internada na UTI. "Foram os quatro piores dias. Tive muito medo de que houvesse uma complicação maior e ela precisasse ficar mais tempo internada", conta a mãe.

O clima frio de Curitiba fazia com que Íris adoecesse com facilidade, por isso decidiram se mudar para Uberlândia, com clima mais estável. "Até hoje, se bate um ventinho, eu a agasalho. Tenho muito medo de vê-la doente."
Dois anos depois de se mudarem para o interior de Minas Gerais, Porva perdeu um patrocínio, ficou desempregado e o casal passou por dificuldades financeiras. "Eu me lembro que a Íris tinha um urso que ficava ao lado da cama. Era lá que o Ricardo guardava o dinheiro que ganhava nas competições. Quando chegou a esse período crítico, nós abrimos e contamos as notas. Pegamos tudo e demos de entrada na casa que moramos em Uberlândia", diz Giuliani.
Enquanto a mãe fazia artesanato, o pai começou a dar aulas de skate e fazer edição de vídeos para se manterem. "Nós poderíamos ficar sem luz, sem água, sem nada, mas a fisioterapia da Íris estava garantida", diz Giuliani.

Após uma reportagem, o Centro de Pesquisas Terapêutico em Curitiba propôs um módulo de fisioterapia intensiva para Íris. Mas eles teriam de arcar com os custos da viagem.
Rifas, bazares beneficentes e eventos ajudaram na arrecadação do dinheiro para garantir o tratamento. Ela vai a Curitiba pelo menos uma vez a cada seis meses. "Nós sempre nos esforçamos para dar a melhor condição de vida para a Íris. Ver o sorriso dela é a nossa recompensa", conta o pai.
Hoje, ela estuda em uma das melhores escolas particulares de Uberlândia, graças a uma bolsa integral que a família ganhou. Faz natação duas vezes por semana, vai a fisioterapia, faz artesanato e sempre que pode acompanha o pai nos treinos de skate. "Eu não me sinto uma criança diferente. Estudo, pratico esporte e estou sempre em contato com as outras crianças", diz Íris.

O filme

Toda essa história de lutas e conquistas virou um curta-metragem pelas mãos do cineasta Renato Cabral em um roteiro batizado de "Antes que os Pés Toquem o Céu". "Quando aquela menina nasceu, eles disseram que ela não viveria muito tempo. Mas as histórias de amor mais bonitas são mesmo aquelas que ninguém acreditava que poderiam durar", diz Cabral.
A ideia de fazer da história um roteiro de filme surgiu no início do ano, após Ricardo Porva procurar o cineasta para um projeto que contava sua jornada de atleta. "Nunca acreditei em um filme de skate, mas o conheci, me aproximei mais da sua família, conheci sua mulher e a Íris. E percebi que a luta daquela família para manter a menina Íris viva e vivendo nas melhores condições era, sim, uma história de amor única."
De uma forma poética e sensível, o curta retrata a importância de ser forte, inclusive na hora da morte. "Eu não queria falar sobre a doença, as dificuldades, o tratamento. Eu queria que o filme e sua mensagem fossem algo muito íntimo, quase um recado de um pai ou de uma mãe para sua filha, sussurrado ao pé do ouvido". Assista ao filme em https://www.youtube.com/watch?v=i3sNJS1WZRw.
Leia mais em: http://zip.net/bkn8CW

Fonte:  http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2014/07/29/historia-de-crianca-com-deficiencia-vira-roteiro-de-filme.htm
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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Empresa alia inclusão e lucro com impressões em braille

Empreendedor aproveita o crescimento da preocupação com deficientes visuais e cria negócio para adaptar cardápios e livros.


Criada pelo paulistano Roberto Gallo, a Livre Acesso é especializada em fazer traduções e impressões em braile
Foto: Shutterstock
A crescente preocupação com a acessibilidade está abrindo novas possibilidades de negócios. Aproveitando a maior atenção dispensada aos deficientes visuais nos últimos anos, o paulistano Roberto Gallo criou a Livre Acesso Braille, empresa especializada na produção de livros e cardápios em braille. 
Após trabalhar durante mais de uma década em uma fundação de assistência a deficientes visuais, Roberto decidiu montar seu próprio negócio no ano passado. Assim, ele investiu em impressoras, contratou pessoal e passou a traduzir e imprimir material em braille.
“É uma linguagem que já existe no Brasil há 160 anos. Há uma lei na cidade de São Paulo que desde 1997 obriga todos os estabelecimentos que comercializam refeições a ter pelo menos um exemplar do cardápio em braille. São cerca de 200 mil locais deste tipo, e nos últimos três anos eles passaram a se preocupar cada vez mais com este tema”, explica Gallo.

Além de bares e restaurantes, a Livre Acesso também trabalha com livros didáticos de escolas de inglês, por exemplo. Uma primeira tradução do texto para o braille é feita por um software, mas um profissional com experiência no uso da linguagem precisa acompanhar o processo, pois é necessário inserir  caracteres e códigos específicos para garantir que a adaptação seja bem sucedida e, depois de passar pelo software, o texto em braille deve ser submetido a uma revisão rigorosa.O empreendedor afirma que sua ideia não é só montar um negócio, mas ajudar os deficientes visuais a exercerem sua cidadania e terem acesso a informação por conta própria. “Falar desta lei sempre é nosso último recurso. Procuramos despertar no empresário a consciência da necessidade de dar atenção ao deficiente visual, para que ele seja incluído como um consumidor importante”, diz.
“Em geral, um cardápio leva até sete dias úteis para ficar pronto. A Livre Acesso tem apenas sete meses de vida, mas já conta com  quatro funcionários e atende todo o país por meio do Sedex. O crescimento está sendo rápido”, afirma Gallo.
Fonte:  http://economia.terra.com.br/vida-de-empresario/empresa-alia-inclusao-e-lucro-com-impressoes-em-braille,2c7cfab6948d5410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
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sábado, 10 de maio de 2014

Dia das mães..

Parabéns a minha mãe, minhas irmãs, minha sobrinha querida que este será seu primeiro dia das mães, a todas as minhas amigas que são mães e avós e a todas as mães espalhadas por este mundo a fora, as mães de filhos especiais que não medem esforços pra que não falte nada aos filhos e se viram em mil pra conseguir atender todas as urgências que aparecem todos os dias vencendo as inúmeras limitações com orgulho e coragem pra recomeçar tudo todos os dias.

Compartilho esta mensagem linda.


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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Mãe inventa equipamento para que o filho deficiente possa andar e muda a vida de inúmeras crianças com paralisia ao redor do mundo

Até onde vai o amor de uma mãe? Para melhorar a qualidade de vida do filho paraplégico, Debby Elnatan criou um suporte que o possibilitou ficar em pé e dar seus primeiros passos na vida




De onde vêm as ideias que mudam o mundo e quais são as histórias de vida por trás delas? Nem sempre as grandes invenções surgem em laboratórios de ciência ou ilustres centros de pesquisa - e Debby Elnatan sabe muito bem disso. Mãe de Rotem que, aos dois anos apresentou uma paralisia cerebral, Debby via o filho em uma cadeira de rodas, exercendo poucos movimentos. Foi então que ela decidiu criar um equipamento por meio do qual Rotem pudesse sentir o que é dar os primeiros passos, caminhar, brincar em um balanço e, enfim, ser um pouco mais livre.

A invenção ganhou suas primeiras versões quando Rotem tinha poucos anos de idade mas o equipamento que está mudando a vida de muitas crianças está sendo lançado agora, quando o filho de Debby já é adulto. Na foto, a inventora do Upsee apresenta a novidade à pequena Bethanny.




Fonte:  http://estilo.br.msn.com/carinho/m%C3%A3e-inventa-equipamento-para-que-o-filho-deficiente-possa-andar-e-muda-a-vida-de-in%C3%BAmeras-crian%C3%A7as-com-paralisia-ao-redor-do-mundo#image=1
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terça-feira, 15 de abril de 2014

Professor surdo ministra aulas de Libras para alunos ouvintes em Goiás

Estudantes conseguem entender com uso de sinais e recursos tecnológicos.
Disciplina é optativa para alguns cursos do Instituto Federal de Goiás (IFG).



Fernanda BorgesDo G1 GO
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Professor surdo se comunica com alunos durante aula no IFG, em Goiânia (Foto: Fernanda Borges/G1)Professor surdo se comunica com alunos durante aula no IFG, em Goiânia (Foto: Fernanda Borges/G1)
Com um silêncio incomum em sala de aula e mãos em movimentos constantes, os alunos do Instituto Federal de Goiás (IFG) prestam atenção ao máximo nas explicações do professor Luiz Pereira de França Júnior, 45 anos. Ele é surdo desde o nascimento e ministra a disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras) no campus Goiânia. O diferencial é que todos os presentes são ouvintes e interagem com o mestre apenas pela linguagem de sinais.
G1 acompanhou uma aula do professor Luiz no IFG e contou com a ajuda da psicóloga e estudante de Libras Maraiza Oliveira Costa, 28 anos, para intermediar a entrevista.
De acordo com o professor, a técnica usada para ministrar as aulas faz toda a diferença para que todos possam se entender. “Utilizo bastante um projetor multimídia, pois os alunos precisam do visual para entender a linguagem de sinais. Também uso o método de perguntas e respostas, no qual o grupo interage e pode compartilhar informações. Além disso, fazemos atividades impressas, para que cada um possa, em casa, continuar os trabalhos. Se alguém tiver dúvida, uso também técnicas de soletração”, explicou Luiz.
Além dos slides e imagens, o professor faz comparações entre as gramáticas da Libras e do Português e faz traduções entre as duas linguagens. Com o movimento das mãos e expressões aguçadas, Luiz envolve os alunos, que participam o tempo todo das explicações e se ajudam entre si quando alguém não compreende um determinado ponto. O silêncio das aulas só é quebrado quando o professor faz alguma graça e as risadas tomam conta do ambiente.
Luiz nasceu no município de Sertânia, no interior do Pernambuco, e mudou com a família para Goiânia em 1995. Os pais dele moraram na capital por quatro anos, mas decidiram voltar para o estado natal. Ele preferiu continuar na cidade, onde já estudava a linguagem de sinais. Em 2006 começou a cursar Licenciatura em Letras-Libras, em um convênio entre o IFG e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que formou a primeira turma a distância em 2010.
Luiz interage com alunos o tempo todo durante as aulas de Libras (Foto: Fernanda Borges/G1)Luiz interage com alunos o tempo todo durante as aulas de Libras (Foto: Fernanda Borges/G1)
Em 2012, já graduado, Luiz ministrou o curso de Libras para servidores do IFG e da rede estadual de ensino de Goiás. Logo depois, em agosto de 2013, foi aprovado como professor substituto no instituto, onde permanece dando aula. “No começo, as pessoas estavam preocupadas em como eu iria dar aula. Mas não tive dificuldades em me adaptar como professor. Conheço bem a gramática que envolve a Libras, como fonética e fonológica e isso ajuda muito”, esclarece.

A disciplina de linguagem de sinais só é obrigatória para os cursos de licenciatura. Para os demais, como hotelaria, engenharia de controle e automação e engenharia mecânica, a disciplina é optativa, mas as aulas nunca ficam sem interessados. Em média, cada uma tem 35 alunos inscritos, mas todos são ouvintes. De acordo com o IFG, atualmente, nenhum aluno surdo está matriculado no instituto.
Célia Keiko diz que aprendizagem sober Libras pode ser diferencial na carreira (Foto: Fernanda Borges/G1)Célia diz que aprendizagem sober Libras pode ser
diferencial na carreira (Foto: Fernanda Borges/G1)
Além de dominar a escrita muito bem, o professor consegue fazer leitura labial quando os alunos falam pausadamente e nenhuma dúvida fica sem resposta.

“Ele usa muitos gestos e expressões que nos ajudam a entender e assimilar cada sinal. No começo foi muito desafiador, pois ele não fala nada, mas aos poucos fomos nos acostumando. Sem contar que ele é muito engraçado e a aula fica leve e divertida”, afirmou a estudante de hotelaria Célia Keiko, 34 anos, que conta que o professor é carinhosamente apelidado pelos alunos como "Mr. Bean", pela semelhança física com o ator britânico Rowan Atkinson, que interpretou o personagem de filmes de comédia. "Até no e-mail dele ele se intitula assim".

Para ela, optar pelas aulas de Libras será importante para o sucesso profissional. “Eu já falo japonês fluente e queria ter mais um diferencial. Encontrei na linguagem de sinais o que eu precisava, pois são pouquíssimas as pessoas que dominam e acredito que isso agrega valor ao currículo”, ressaltou Célia.
Para o estudante de engenharia mecânica David Uander, 27 anos, a paciência do professor com os alunos também é importante para favorecer o aprendizado. “Ele repete um movimento até 20 vezes se for necessário. Além disso, aprendemos o alfabeto e, quando alguém não entende, é possível ‘soletrar’ o que se quer dizer. Mas acho que o mais importante de tudo é que ele é divertido e faz o que for necessário para ser compreendido”, afirmou.

David também escolheu cursar a disciplina optativa para agregar conhecimentos a carreira. “Eu já tive contato com Libras a partir de um folheto que ganhei em um ônibus. Sozinho, comecei a me informar sobre a linguagem e queria muito aprender. Quando soube sobre a possibilidade de estudar aqui no IFG, não pensei duas vezes. Acho que em qualquer área que se escolha trabalhar é importante dominar todos os tipos de comunicação”, disse o estudante.
Alunos repetem movimentos ensinados pelo professor durante aula de Libras (Foto: Fernanda Borges/G1)Alunos repetem movimentos ensinados pelo professor durante aula de Libras (Foto: Fernanda Borges/G1)
Além de Luiz, outros três integrantes da família são surdos. Ele conta que aprendeu a entender o que os ouvintes falavam ao prestar muita atenção nas conversar de uma irmã. Aos 4 anos, ainda em Pernambuco, ele começou a ser alfabetizado em uma escola que ensinava Libras para crianças surdas.
Já na 4ª série do ensino fundamental, Luiz passou a estudar em uma escola regular, onde só havia alunos e professores ouvintes. “Foi um desafio intenso, porque não tive intérprete e utilizava o método oralista junto com a Libras”, lembra o professor.
Após mudar para Goiânia, ele passou a estudar no Sistema Educacional Chaplin. “Lá, aprendi ainda mais sobre Libras e passei, de fato, a dominar a linguagem de sinais”, destacou. Luiz lembra que decidiu virar professor enquanto estudava em outra instituição particular na capital, pois as pessoas o incentivaram dizendo que ele era bom para ensinar.
Maraiza ajuda o professor nas relações burocráticas com o IFG (Foto: Fernanda Borges/G1)Maraiza ajuda professor nas relações
burocráticas com o IFG (Foto: Fernanda Borges/G1)
Desafios
Ele seguiu o conselho e realiza as atividades na sala de aulas sem maiores transtornos. No entanto, as relações com as partes burocráticas da função ainda são grandes desafios. No IFG, Luiz conta com a ajuda da psicóloga Maraiza Oliveira Costa, uma das poucas pessoas que trabalham no instituto e conseguem se comunicar na linguagem de sinais com ele.

“Ainda estou aprendendo, mas consigo entendê-lo bem. Durante as aulas, o Luiz domina a comunicação sem problemas, mas quando precisa tratar de assuntos acadêmicos ou em reuniões, fica bem complicado. Existem algumas palavras que são complexas demais e fica difícil para ele entender. Mas vamos ajudando na medida do possível”, explicou Maraiza.
Apesar das dificuldades, Luiz afirma que consegue lidar bem com as pessoas e diz que nunca foi alvo de preconceito. Segundo ele, os surdos podem atuar em qualquer profissão, desde que a audição não seja um requisito fundamental. “É preciso ter maior divulgação dos cursos para que as pessoas surdas tenham interesse e busquem a formação superior”,  acredita.
Professor Luiz posa ao lado de alguns dos alunos que estudam Libras no IFG (Foto: Fernanda Borges/G1)


Professor e alunos mostram sinal que representa a sigla do IFG (Foto: Fernanda Borges/G1)


Fonte:  http://g1.globo.com/goias/noticia/2014/04/professor-surdo-ministra-aulas-de-libras-para-alunos-ouvintes-em-goias.html
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