quarta-feira, 21 de março de 2012

Congresso faz sessão pelo Dia Internacional da Síndrome de Down


Sessão foi iniciativa do deputado Romário e do senador Lindbergh Farias.
TV Globo recebeu homenagem por apoio à causa de portadores de Down.

Senadores e deputados fizeram nesta quarta (21) uma sessão especial pelo Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi reconhecida em novembro do ano passado pela Organização das Nações Unidas (ONU) após iniciativa do governo brasileiro.
A sessão especial foi de iniciativa do deputado Romário (PSB-RJ) e do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), ambos pais de crianças com a síndrome.
Autoridades e parlamentes durante a sessão do Dia Internacional da Síndrome de Down (Foto: Jane de Araújo / Agência Senado)Autoridades e parlamentares durante a sessão do Dia Internacional da Síndrome de Down (Foto: Jane de Araújo / Agência Senado)
Romário fez um discurso emocionado e disse que, depois do nascimento do filho, se tornou uma "pessoa melhor, não só hoje, como político, mas como ser humano".
“Nós, que nos achamos superiores a vocês [portadores de Down], na verdade, somos ninguém. Não sabemos o que vocês são na sociedade porque não temos convivência com vocês”, declarou.
O deputado e ex-jogador de futebol elogiou atitude da Fifa, que, segundo ele, cederá 62 mil ingressos para pessoas com deficiência assistirem gratuitamente aos jogos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Serão 500 ingressos por jogo, de acordo com Romário.
Lindbergh Farias destacou a abertura da consulta pública do Protocolo de Saúde para a Síndrome de Down, que estabelecerá padrões para atendimento dos portadores na rede de saúde. Nesta quarta, o Ministério da Saúde publicou texto do Manual de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down, voltado aos funcionários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O senador agradeceu à TV Globo – uma das instituições homenageadas - pelo engajamento na causa dos portadores da Síndrome de Down, em especial com a veiculação da novela "Páginas da Vida", do autor Manoel Carlos. Na novela, exibida em 2006 e 2007, a personagem Clara tinha a síndrome.
“Agradeço à Rede Globo de Televisão não apenas por causa da novela, mas a Rede Globo tem sido parceira de todas as horas quando se trata da inclusão dessas pessoas”, afirmou o senador.
O vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, estava presente à sessão. Ele disse que os autores das telenovelas da emissora “se empenham em trazer à discussão assuntos tão importantes quanto o que Manoel Carlos fez na novela Páginas da Vida”.
“Eles [autores de novelas] têm um trabalho hercúleo para escrever as novelas e encontram tempo para escolher temas, ouvir entidades especializadas nos temas. Trabalham com uma seriedade incrível para levar para a sala da gente, onde estamos com nossas famílias, vendo televisão, assuntos da maior importância”, afirmou.
João Roberto Marinho estava acompanhado do diretor da Central Globo de Comunicação, Luis Erlanger, e do diretor de Relações Institucionais, Paulo Tonet.
Marinho disse ainda que seu pai, Roberto Marinho, ao longo de 70 anos de trabalho, “fundou duas gerações de profissionais comprometidos com a inclusão social, com o convívio dos diferentes, com estimular o Brasil com a ideia de que todos somos iguais independente de condição, de religião, de raça, enfim, de mostrar e estimular essa nação a dar um exemplo de um país diferente dos outros”.
Outras pessoas e entidades foram também homenageadas, como o estudante Kalil Assis Tavares, portador da Síndrome de Down que passou no vestibular da Universidade Federal de Goiás para o curso de Geografia.
Kalil recebeu a placa de homenagem das mãos do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que afirmou que atualmente há 558 mil crianças com Down matriculadas em escolas da rede pública. O número, segundo o ministro, “deu um salto extraordinário”. Em 2000, eram 81 mil crianças.
“Vale a pena colocar os portadores de Down na escola e permitir que eles possam viver e conviver com todos”, afirmou o ministro. Ele lembrou ainda que atualmente há 17 jovens com a síndrome que cursam ensino superior em todo o país, em universidades públicas e privadas.
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terça-feira, 20 de março de 2012

Cadeirante fez 28 cursos EAD e conquistou dois empregos...



Estudar já foi penoso para Fernando Becasse, 31. Seu maior obstáculo, conta, era o preconceito que sofria devido à locomoção por cadeira de rodas. “O ensino médio foi um período muito difícil para mim. Na turma não gostavam de ter um paraplégico, me chamavam de mutilado”, lembra o rapaz que, desde criança, lida com as consequências de uma paralisia cerebral.
O Ensino a Distância (EAD) foi uma das estratégias que o Becasse adotou para se profissionalizar. Hoje, ele acumula quase 12 anos de experiência de estudo a distância e 28 cursos livres e técnicos finalizados, além de dois empregos. Em um dos trabalhos, Becasse é o responsável pelo departamento de relacionamento com o mercado de um site de a divulgação de cursos; no outro, faz tradução de informações para o site de uma agência de turismo.
Becasse tomou contato com as aulas a distância por um anúncio. Então, se inscreveu em um curso de motivação pessoal e não parou mais. “Em seis meses, recuperei a autoestima. Aí já emendei outro, de gestão de empresas. Depois vieram administração, técnico em contabilidade e técnico em informática”, afirma ele, que também aprendeu inglês a distância.
O motivo de buscar tantas formações, Becasse explica com tranquilidade: “Às vezes é bom ter várias formações, porque, quando surgir vaga em alguma, você vai e entra, né?” Os cursos que mais o ajudaram, diz ele, foram de auxiliar administrativo, compras e planejamento de produção, técnico em informática e técnico em contabilidade. “Estou conseguindo juntar os conhecimentos e aplicar no meu trabalho.”
O jovem, que já fez mais de um curso simultaneamente, afirma que é fácil estudar em casa, contanto que se tenha vontade e tempo disponível. “Tenho uma meta: quero ter meu escritório de informática. Por isso, não desanimo”, conta. “Para estudar a distância você tem de se programar. Estudo quatro horas por dia.” Além disso, seu próximo passo é fazer uma faculdade: “Tudo a seu tempo”, planeja.
Um dos empregos, Becasse conseguiu há quatro anos, quando conheceu o diretor do site na escola onde faz EAD. “Nunca me senti deficiente, apesar de saber que não tenho movimento nas pernas. Os cursos me dão força e fazem com que eu me sinta capaz ao quadrado.”
EAD e inclusão social
Além de facilitar o acesso à aprendizagem para pessoas com deficiências, o EAD tem aberto, aos poucos, o ingresso no ensino superior para as classes C e D, analisa o professor João Vianney, conselheiro da Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância) e consultor da Hoper Educacional.
Segundo dados do Censo da Educação Superior de 2010, do MEC (Ministério da Educação), as graduações a distância oferecidas por instituições particulares têm o quase o dobro do número de alunos atendidos pelo Prouni (Programa Universidade para Todos, que concede bolsas integrais ou parciais) e pelo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) juntos. São 748 mil universitários estudando a distância e outros 375 mil nos dois programas governamentais somados.
Entre os estudantes que recebem bolsa do Prouni, cerca de 12%, segundo estimativas do MEC, estudam a distância. “Estamos falando do mesmo perfil de público: alunos com renda familiar mais baixa, em transição da classe D para a C, e sem tradição de escolaridade de ensino médio ou superior na família”, diz Vianney. Os principais atrativos da modalidade são mensalidades até 75% mais baratas em relação ao ensino presencial e a flexibilidade de tempo.
Cassiane Stefanski Olkoski, 29, optou pela faculdade a distância e a formatura no curso de gestão ambiental pela Unopar (Universidade Norte do Paraná), no ano passado, foi a realização de um sonho. Depois de perder o marido quando estava grávida, aos 21 anos, adiou seus planos de estudo por três anos, até que conheceu o EAD. “Só assim pude conciliar as aulas com a minha rotina de trabalho e de cuidado com o meu filho. E, com tantas contas para pagar, foi a solução mais acessível financeiramente também”, diz.
Para José Manuel Moran, professor de Novas Tecnologias da USP e diretor de EAD da Universidade Anhanguera-Uniderp, já era esperada a predominância das classes C e D na graduação a distância. “Esse é um fenômeno que aconteceu no mundo inteiro no primeiro momento do EAD. Depois de atender a essa demanda reprimida, o público tende a se misturar”, diz. “O adulto que procura uma faculdade tem trabalho e família e muitas vezes não pode ir à instituição de ensino todos os dias”, completa.
* Colaborou Camila Rodrigues, do UOL, em São Paulo

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sexta-feira, 9 de março de 2012

Salas de recursos multifuncionais beneficiam alunos com deficiência


Durante este ano de 2012, mais de 400 escolas estaduais serão contempladasSalas de recursos multifuncionais beneficiam alunos com deficiênciaA Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), dá continuidade à implantação de salas de recursos multifuncionais para atender ainda com mais qualidade os alunos com deficiência. Estas salas contam com materiais pedagógicos e de acessibilidade para a realização do atendimento educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização. 

O programa que prevê a implantação destas salas é destinado às escolas municipais e às da rede pública estadual e tem como critério contemplar escolas em que os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação estejam matriculados nas classes comuns do ensino regular e devidamente inseridos no Censo Escolar. 

Como contrapartida aos investimentos que o governo federal também faz nas salas multifuncionais, a Secretaria de Educação disponibiliza espaço físico e profissionais para atuarem no atendimento educacional especializado, instala e garante o funcionamento da rede de internet e dos demais equipamentos, acompanha de perto o processo educacional dos alunos com necessidades educacionais especiais, oferece formação continuada aos professores para o uso das tecnologias e materiais específicos da sala de recursos multifuncionais e ainda trabalha na conservação e manutenção nos bens disponibilizados.

De acordo com a Gerência de Ensino Especial da Seduc, houve um aumento significativo no número de escolas contempladas com estas salas nos últimos anos. Em 2005, apenas seis escolas contavam com recursos para implantação dos espaços multifuncionais. Ao longo deste ano de 2012, 446 escolas da rede pública estadual serão contempladas; totalizando assim 900 unidades de ensino beneficiadas. 

Para conhecer melhor o programa de implantação das salas de recursos multifuncionais, acesse http://portal.mec.gov.br. A Gerência de Ensino Especial também está a disposição para mais informações, pelos telefones 3201-3122 e 3201-3140 e pelo email jane.curado@seduc.go.gov.br. 
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quinta-feira, 8 de março de 2012

Parabéns as Mulheres...



A beleza de uma mulher não está
nas roupas que ela usa,
na imagem que ela carrega,
ou na maneira que ela penteia
os cabelos.

A beleza da mulher tem que
ser vista a partir dos
seus olhos, porque essa
é a porta para o seu coração,
o lugar onde o amor reside.

A beleza da mulher não está
nas marcas do seu rosto.

Mas a verdadeira beleza
numa mulher está refletida
na sua alma, está no cuidado
que ela amorosamente tem
(pelos outros), a paixão
que ela demonstra.

E a beleza de uma mulher
com o passar dos anos,
apenas cresce!

Parabéns para você Mulher,
nesse seu Dia Internacional
da Mulher!
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