domingo, 25 de abril de 2021

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Dia Nacional da Educação de Surdos - 23 de abril

 


   Em 23 de abril, é celebrado o Dia Nacional da Educação de Surdos, também conhecido como Dia Nacional do Deficiente Auditivo. A data tem como intuito sensibilizar a população mediante a situação das pessoas com a audição imperceptível e ressaltar a luta por condições de vida, trabalho e educação mais apropriada para melhorar a qualidade de vida. 

     Segundo o Ministério da Educação (Portal do MEC), números do Censo Escolar de 2016 registram que o Brasil possui, na educação básica, 21.987 estudantes surdos, 32.121 com deficiência auditiva e 328 alunos com surdocegueira, incapacidade total ou parcial de audição e visão, simultaneamente.

     Tratando-se da aprendizagem, a surdez é uma das doenças mais complexa entre as deficiências para serem trabalhadas dentro da sala de aula. O melhor recursos, é praticar atividades visuais a fim de perceber as expressões faciais dos alunos demonstrando compreender o conteúdo, além de estimular os outros estudantes a acolherem os colegas e aprenderem juntos. 

Fonte: DIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO DE SURDOS - Cruz Azul (cruzazulsp.com.br)

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segunda-feira, 19 de abril de 2021

sábado, 10 de abril de 2021

domingo, 4 de abril de 2021

Feliz Páscoa

 




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Como ajudar aqueles que possuem alguma deficiência

Melhorando a comunicação

Pessoas com deficiência são todas aquelas com condições físicas ou mentais que limitem de maneira substancial pelo menos uma atividade de vida importante.[1] Se você quiser saber como ajudar essas pessoas, há vários caminhos que pode tomar. Apenas aprender a se comunicar de maneira eficaz é um bom primeiro passo, mas você também pode oferecer seus serviços como voluntário ou educador.

 

  1. 1 Aprenda a terminologia correta. Sempre que falar sobre pessoas com deficiência, use os termos certos. Algumas palavras que antes eram consideradas padrão agora estão ultrapassadas, e podem até ser ofensivas. O primeiro passo para ajudar alguém com deficiência é se educar a respeito das palavras corretas.
    • Sempre de falar de alguém com uma deficiência, geralmente é educado colocar o status de pessoa antes da condição específica. Por exemplo, em vez de "deficiente" ou "portador de deficiência", o melhor é dizer "pessoa com deficiência". Um cadeirante pode ser identificado como "pessoa em cadeira de rodas". Mas existem algumas exceções a essa regra: muitas pessoas pertencentes a grupos cadeirantes, autistas, cegos e surdos preferem ser identificadas pela condição.[2] [3]
    • Alguns termos que antes eram considerados politicamente corretos agora estão ultrapassados e podem ofender. Palavras como "excepcional" ou "especial" costumavam ser apropriadas para se referir a quem tem deficiência mental, mas agora caíram em desuso. Antigamente, se usava "inválido" ou "aleijado" para descrever quem tem deficiências físicas que limitam a mobilidade, mas agora termos como "pessoa com deficiência física" são mais adequados.
    • Termos como "retardado" e "mongoloide" são considerados bastante ofensivos para os padrões de hoje. "Pessoas com deficiência cognitiva ou intelectual" e "pessoas com síndrome de Down" são os termos atuais. Embora "retardado" antes fosse considerado politicamente correto, como muitas pessoas passaram a usar o termo de maneira depreciativa, esse não é mais o caso. Evite usar o termo como um xingamento, pois isso demonstra muita falta de sensibilidade com quem tem uma deficiência cognitiva.

     


  2. 2 Comunique-se diretamente. É comum que pessoas com deficiência sejam ajudadas por intérpretes, enfermeiros ou amigos durante o dia a dia. Mas é importante que, ao se comunicar com alguém que tem uma deficiência, você fale diretamente com a pessoa, sem usar o outro como filtro para a conversa.
    • Olhe para a pessoa com quem você está conversando, não para o intérprete ou ajudante dela. É comum que as pessoas surdas olhem para o intérprete enquanto outra pessoa fala, já que elas precisam fazer isso para acompanhar a conversa. Mesmo assim, você ainda deve olhar para a pessoa surda, pois é com ela que você está conversando, não com o intérprete.[4]
    • Se você estiver se comunicando com uma pessoa em cadeira de rodas, sente-se para que ela não canse o pescoço ao se esforçar para olhar para você.[5] Evite se abaixar como faria com uma criança, pois isso geralmente é estranho.

     

  3. 3 Pergunte antes de oferecer ajuda. Se você vir alguém com deficiência que parece estar com dificuldade para fazer algo, seu primeiro instinto pode ser interferir e ajudar. Mas, sem saber as necessidades e intenções específicas daquela pessoa, você pode acabar causando mais mal do que bem. Sempre pergunte antes de oferecer ajuda.
    • Às vezes, alguém com deficiência pode parecer estar com dificuldades quando na verdade está tudo bem. Essas pessoas podem simplesmente demorar mais para fazer certas tarefas, mas isso não necessariamente significa que precisam de ajuda. Se você achar que a pessoa precisa de algo, pergunte.[6]
    • Se você vir alguém com deficiência que parecer precisar de ajuda, é só dizer: "Quer ajuda?" ou "Você precisa de ajuda?". Não é necessário dizer mais nada além disso.
    • Se a pessoa recusar sua oferta, não se sinta ofendido nem insista. Continue seu dia normalmente.[7] A pessoa conhece as necessidades dela melhor do que você, e forçá-la a aceitar ajuda seria rude.
    • Não ofereça conselhos médicos, principalmente se você não for médico. Ainda que sugerir yoga para alguém que sofre de dor crônica pareça útil, lembre-se de que a pessoa já tem um médico que conhece o histórico específico dela, e dar conselhos sem que ninguém tenha pedido é um pouco arrogante.[8]  

     

    4. Seja respeitoso com as palavras e as ações. 
    Sempre que interagir com alguém que tem uma deficiência, fale e aja de maneira respeitosa.
    • Quando for apresentado a alguém com deficiência, ofereça um aperto de mão. Mesmo uma pessoa com uso limitado das mãos pode fazer isso, e evitar oferecer um aperto de mão, que é um gesto de cortesia típico, chama a atenção para a deficiência da pessoa.
    • Fale em seu tom de voz normal. As pessoas muitas vezes acham que precisam falar mais devagar ou mais alto, principalmente ao interagir com alguém que tem deficiência auditiva, mas isso pode parecer rude ou infantilizador. Fale na sua voz de sempre.
    • Você pode fazer coisas para facilitar a comunicação. Por exemplo, quando interagir com uma pessoa que tem deficiência auditiva, olhe diretamente para ela, de modo que ela consiga ler seus lábios e acompanhar outras indicações visuais. Sentar-se para fazer contato visual com alguém em cadeira de rodas pode ser um gesto educado. Se a pessoa tiver dificuldades de fala, em vez de fingir que você entendeu algo que ela disse quando não entendeu, você pode pedir educadamente para a pessoa repetir.
    • Seja você mesmo durante qualquer conversa. Se você acidentalmente usar uma expressão comum que não se aplique ao caso, como dizer "veja só" para uma pessoa cega, não entre em pânico nem fique se desculpando. A pessoa vai entender que é um coloquialismo, não algo dito para ser entendido literalmente.
     
     
     
    5. Faça perguntas se elas forem relevantes. 
     
         É comum que as pessoas tenham medo de ofender alguém com deficiência por acidente e acabem agindo de maneira tensa ou forçada durante a interação. Isso pode ser alienante para quem tem uma deficiência. Por isso, seja você mesmo e fique calmo. Se você tiver alguma pergunta, pode perguntar sem problemas, desde que seja algo relevante para a situação. 
     
          Na maioria das vezes, as pessoas com deficiência preferem que você pergunte com educação em vez de ficar confuso. Por exemplo, você pode perguntar sem problemas a uma pessoa surda se ela consegue ler lábios e prefere que você se vire para ela sempre que for falar. Se você estiver planejando um evento e souber que a rampa de acesso para cadeirantes está na sala dos fundos, tudo bem perguntar para a pessoa se ela sabe onde a rampa está, já que o local é meio escondido.As pessoas têm medo de fazer perguntas porque não querem chamar a atenção para a deficiência de alguém. Mas evitar uma pergunta óbvia às vezes pode chamar mais atenção para a questão do que simplesmente abordá-la. Desde que a pergunta seja relevante para a situação presente, ela provavelmente não vai parecer insensível ou inconveniente.

Parte 2
                                     Voluntariado


 

  1. 1
    Encontre oportunidades de voluntariado na sua região. Você pode encontrar oportunidades de voluntariado dentro do seu bairro. Há diversas organizações que se esforçam para dar assistência a pessoas com deficiência.
    • A AACD é uma organização com diversos programas para crianças e adolescentes com deficiência física que tem clínicas, escolas e centros de reabilitação. Ela tem várias filiais no país e oferece oportunidades para voluntários. Dependendo do caminho escolhido, você pode trabalhar diretamente com as pessoas que têm deficiência ou fazer trabalhos administrativos e de escritório para ajudar a fazer com que as instalações, os eventos e os programas funcionem bem. Acesse o site da AACD para encontrar oportunidades de voluntariado na sua região.[9]
    • A Associação Desportiva para Deficientes (ADD) é uma organização que atua para desenvolver a prática de esportes entre pessoas com deficiência e promove várias atividades, como basquete em cadeira de rodas, natação e atletismo. Entre na página da associação no Facebook e veja se há oportunidades de voluntariado disponíveis.[10]
    • A Universidade Livre para Eficiência Humana (UNILEHU) é uma organização do terceiro setor que trabalha com a inclusão de pessoas em situação vulnerável, incluindo aquelas com deficiência. Ela tem programas para promover a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, atuando no desenvolvimento delas e na preparação de empresas e outros ambientes de trabalho de modo a torná-los mais acessíveis. A instituição aceita voluntários para trabalhar em diversas áreas. Sua sede está em Curitiba, PR, mas ela atua em todo o território brasileiro.[11]
    • Você também pode procurar oportunidades em organizações específicas da sua região. Ligue para hospitais e casas de repouso locais para perguntar a respeito de onde atuar como voluntário, ou converse com alguém que você conheça e que trabalhe profissionalmente nessa área.
    • Algumas organizações são consideradas mais prejudiciais do que benéficas. Informe-se com a comunidade das pessoas com deficiência para ver se o grupo é confiável.

     


  2. Arrecade ou doe dinheiro. Às vezes, a captação de recursos é muito útil. As pessoas com deficiência muitas vezes precisam de renda extra para cobrir despesas médicas, reformas na casa e outros gastos.
    • Todas as organizações listadas acima fazem campanhas periódicas de arrecadação de recursos. Doar dinheiro, mesmo que seja uma quantia pequena, pode ajudar. Você também pode pedir doações a amigos e familiares. Se for fazer uma festa de aniversário, um chá de cozinha ou outro grande evento em que é costume trazer presentes, você pode pedir doações em vez deles.
    • Se você conhece alguém com deficiência e que precisa de dinheiro para um problema relacionado à condição, ajude essa pessoa a arrecadar fundos. Você pode organizar um evento, como um jantar ou uma festa, e cobrar uma taxa de entrada para pagar pelas despesas médicas da pessoa. Também é possível arrecadar dinheiro por meio de campanhas na Internet, em sites de financiamento coletivo. Você pode ainda criar algum tipo de rifa ou concurso e cobrar uma taxa de inscrição ou ingressos. Há várias maneiras de arrecadar dinheiro para pessoas necessitadas.
    • Se você for estudante, saiba que algumas organizações contratam universitários para captar recursos durante os meses de férias. Você pode encontrar uma organização que ajude pessoas com deficiência e se candidatar para uma vaga desse tipo, o que permitirá que você faça sua parte e ganhe experiência profissional

     

     Ajude com a acessibilidade. É comum que pessoas com deficiência precisem de ajuda para se locomover. Você pode se disponibilizar para ajudar nesse sentido.

    • Se a deficiência da pessoa a impedir de dirigir, você pode se oferecer para ajudar com o transporte dela, levando a pessoa para os lugares ou ajudando-a a pegar o transporte público. Muitas organizações recrutam voluntários para este propósito específico.
    • Algumas instituições procuram tornar o mundo em geral mais acessível para pessoas com deficiências relacionadas à mobilidade, com a instalação de rampas e outros dispositivos para quem usa cadeira de rodas em espaços públicos. Para ajudá-las, você pode escrever para congressistas, assinar petições, coletar assinaturas e ajudar a aumentar a conscientização a respeito de prédios e estruturas que limitam o acesso a quem tem deficiências relacionadas à mobilidade.[12]
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  3. Seja voluntário no treinamento de um cão de serviço. Se você gosta de cachorros, ajudar a treinar um cão de serviço pode ser uma ótima maneira de auxiliar quem tem uma deficiência.
    • Os cães de serviço são treinados para ajudar pessoas com deficiência cognitiva ou física. Antes de receberem um dono, eles precisam de treinamento especial e costumam ficar com um voluntário até terem 18 meses de idade.[13]
    • Se você se voluntariar para criar um cão de serviço, precisará frequentar treinamentos regulares e treinar o animal em casa entre eles.[14]
    • Treinar um cão de serviço pode ser gratificante, mas também é uma experiência difícil. Pode ser complicado dar um cachorro ou filhote depois de se apegar a ele. Veja se você está emocionalmente preparado para a tarefa antes de se comprometer com ela.

     Essa é uma ótima opção para universitários, primeiro porque muitos querem ter um animal de estimação, mas não podem se comprometer por muito tempo, e depois porque a universidade é um dos melhores lugares para socializar um cachorro, já que há tantas atividades no campus.

    • Imagem intitulada Develop a Relationship With a Customer Step 7

Parte 3
Educando outras pessoas

  1. 1
    Use as mídias sociais para seu benefício. Já que muita gente usa mídias sociais como o Facebook e o Twitter de maneira ativa, é fácil difundir a conscientização por meio dessas plataformas.
    • Publique links para artigos a respeito de diversas deficiências e informe as pessoas a respeito de várias deficiências cognitivas e físicas. Mas não compartilhe somente informações factuais. Forneça links para artigos sobre como conversar com quem tem uma deficiência, como ajudar e como ser voluntário.
    • Se você estiver tentando arrecadar dinheiro ou coletar assinaturas para um abaixo-assinado, as mídias sociais são ferramentas poderosas para isso. Publicar links que mostrem onde doar ou assinar é a maneira mais fácil e mais rápida de ajudar sua causa.
    • Escolha artigos que as pessoas possam ler no computador ou no celular. Em geral, os usuários de internet costumam selecionar artigos mais curtos, especialmente aqueles em forma de lista ou que têm vários pontos.Imagem intitulada Accept Change Step 9

  2. 2
    Trabalhe contra o preconceito. Se você ouvir alguém fazendo comentários depreciativos, com ou sem intenção, sobre pessoas com deficiência, não fique calado.
    • É comum que a pessoa use a palavra ou a frase errada sem saber. Nesses casos, você pode corrigi-la com educação. Por exemplo, se ouvir alguém dizendo "mongoloide", você pode dizer: "Na verdade, o termo correto é 'pessoa com síndrome de Down.'"
    • A palavra "retardado" é muito usada, até mesmo em algumas formas de mídia, para se referir genericamente a algo frustrante ou desagradável. As pessoas muitas vezes vão defender o uso dela, dizendo que não estão falando da deficiência, mas você pode interferir e explicar que, seja qual for a intenção, a palavra carrega associações que fazem mal a muita gente.
    • Se você vir discriminação contra pessoas com deficiência no trabalho ou em um ambiente escolar, denuncie para as autoridades competentes. Caso não saiba com quem falar, entre em contato com uma organização que defenda os direitos das pessoas com deficiência e peça conselhos a ela.

    Imagem intitulada Find a Job if You Have a Disability Step 14

  3. 3
    Direcione as pessoas para os recursos corretos. Muita gente não quer ofender nem desrespeitar, mas não sabe como interagir com quem tem uma deficiência. Se alguém parecer confuso, encaminhe essa pessoa para sites e organizações relevantes que possam ajudá-la a aprender como interagir com alguém que tenha uma deficiência. A educação é uma ferramenta poderosa para promover mudanças sociais e criar um mundo mais tolerante e acolhedor. 
     

 

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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Dia mundial do autismo

 O preconceito ainda persiste… | Jornal e Agora

         A data, criada em 2008 pelas Organização das Nações Unidas (ONU), chama a atenção para a importância de conhecer e tratar o transtorno que atinge mais de 70 milhões de pessoas no mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.

     O Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve atrasos e comprometimentos do desenvolvimento, seja da linguagem, seja no comportamento social. Os sintomas podem ser emocionais, cognitivos, motores ou sensoriais. O diagnóstico definitivo é dado após os 3 anos de idade, mas os sintomas podem ser observados antes disso e os cuidados podem ser iniciados de imediato. A incidência em meninos é maior, tendo uma relação de quatro meninos para uma menina com o transtorno.

      Para efeitos legais, os autistas são considerados pessoas com deficiência. De acordo com a Lei nº 12.764/12, é direito da pessoa com TEA o acesso a ações e serviços de saúde, incluindo identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento.

      O Ministério dos Direitos Humanos, por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, celebra a data e segue empenhada em garantir os direitos das pessoas com autismo no Brasil.

Tags: Pessoa com deficiência
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