quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Sonho realizado: garoto e golfinho deficientes nadam juntos

Cieran Kelso é um garoto britânico de oito anos que teve as duas pernas amputadas devido a uma meningite. Recentemente, Cieran emocionou a todos ao conseguir realizar o seu maior sonho: nadar com o golfinho Winter, que também é deficiente.



A obsessão de Cieran começou quando assistiu ao filme 'Winter, o Golfinho'. Ao ver as cenas do animal, o pai conta que ele se empolgou: 'A Winter é deficiente que nem eu".

O animal perdeu a cauda em um acidente, quando ficou preso em uma armadilha para caranguejos. Porém, a equipe que o acolheu inventou uma prótese de cauda e hoje Winter consegue nadar normalmente no aquário.


O encontro foi possível devivo a uma agência de viagens da Flórida, que quando soube da história, decidiu financiar a visita de Cieran e de sua família ao aquário onde Winter vive. O emocionante episódio aconteceu no tanque do Aquário de Clearwater, nos Estados Unidos. 

O pai do menino e sua madrasta conseguiram arrecadar milhares de dólares para confeccionar um par de nadadeiras que poderiam ser adaptadas às próteses que o menino utiliza, para que ele pudesse voltar a mergulhar. 


Veja o vídeo do encontro dos dois na água.



Fonte:  http://www.youtube.com/watch?v=hHMxp0bJshM#t=137
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domingo, 15 de setembro de 2013

Amor também desenvolve tecnologia


O amor de um pai e a necessidade de um filho têm um potencial incalculável de mudar os status das coisas. Vira e mexe a gente ouve histórias incríveis de criatividade e superação e, hoje, o Novuniverso abre espaço para uma delas.
 
Mudar o mundo inteiro é algo bastante complexo, mas cada um pode mudar o próprio mundo ou o mundo de alguém muito próximo. Empreendedorismo social também é isso.


Por causa da pequena Clara, que tem paralisia cerebral, o grande Carlos Edmar Pereira, do Recife, resolveu usar seus conhecimentos de analista de sistemas e sua rede de contatos – profissionais de tecnologia, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais – para criar o primeiro aplicativo em português para que ele, a mulher e a filha pudessem se entender melhor.
 
Com som, milhares de figuras e incontáveis combinações, dá para compreender o que a criança tem vontade de fazer, o que deseja comer…
 
Livox® é um produto registrado pela Agora Eu Consigo Tecnologias de Inclusão Social Ltda, que compartilha o aplicativo de graça. No próprio site, a empresa se descreve como do “segmento de Negócios Sociais, voltada para o desenvolvimento de produtos, soluções, serviços e treinamentos que viabilizem a inclusão social e a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais ao convício familiar e social”.
 
O aplicativo melhorou a vida de Clara e de centenas de pessoas, como conta Lenilda Maria de Souza no vídeo produzido pelo blog Mundo Possível sobre a experiência da filha dela, Paloma


Na tentativa de suprir as necessidades como a dessa família do interior de Pernambuco, que não tem como comprar um computador, a Agora eu Consigo recebe doações de tablets usados, que são formatados e depois seguem só com o Livox® para diversas partes do Brasil.
 
A criação não é de agora, mas Carlos não cansa de aprimorá-la. Este ano, o Livox® ganhou voz masculina e emoções. Agora também é possível rir, chorar, bocejar, assobiar…


O objetivo da família, cada vez mais ousado (porque empreendedorismo social também é isso) é conseguir apoio do Governo para que a tecnologia chegue às escolas.
 
Carlos poderia ter se conformado com o silêncio de Clara. Que bom que preferiu abraçar o desafio e aproveitar a lacuna para dar sua contribuição!


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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Cientistas conseguem restaurar neurônio 'atrofiado' do autismo

Cientistas da Universidade Brown, nos Estados Unidos, descobriram que a mutação de um gene, que é associado com alguns tipos de autismo em humanos, pode dificultar o crescimento e a conectividade de células cerebrais de camundongos.
O estudo publicado nesta quinta-feira (12) na revista especializada Neuron ressalta, ainda, que o grupo conseguiu restaurar o crescimento neuronal nas cobaias ao compensar o problema nos mecanismos moleculares que eles identificaram.
Essa mutação, que produz a proteína NHE6, está diretamente associada à síndrome de Christianson, um tipo raro e severo de autismo, mas os pesquisadores afirmam que esse gene pode estar ligado a casos mais comuns da doença.
A NHE6 ajuda a regular a acidez do endossomo nas células. Essas organelas transportam o material das células e também degradam proteínas, até mesmo as que são necessárias para que os neurônios cresçam seus braços, os axônios e os dendritos, para formar as conexões dentro do cérebro.
"No autismo generalizado essa proteína é desregulada. Isso significa, para nós, que a regulação baixa de NHE6 é relevante para um subgrupo considerável de autismo", explica Eric Morrow, professor da Universidade que liderou a pesquisa.
A equipe constatou menos sinapses nos camundongos que tinham essa proteína desregulada, além de uma maior degradação de um receptor de proteína, responsável pelo BDNF (ou fator neurotrófico derivado do cérebro), que regula a sobrevivência neuronal e a plasticidade das conexões do sistema nervoso.
Para reverter a falha genética, eles deram uma "carga extra" do BDNF, o que ajudou aumentou a ramificação dos neurônios mutantes, deixando-os com axônios e dendritos próximos aos de um neurônio normal.
"Neste trabalho, nós mostramos que a sinalização da BDNF é atenuada em camundongos mutantes, mas não está bloqueada. Você pode resgatar [o crescimento neuronal] transformando essa sinalização", conclui o pesquisador.
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Pai cria aplicativo para se comunicar com filha deficiente

E o amor motiva novas descobertas! Carlos Pereira é pai de Clara, de 5 anos, que sofre de paralisia cerebral. Ele é analista de sistemas e usou o seu conhecimento para criar uma ferramenta tecnológica que permite à família uma comunicação com a sua filha.

Inicialmente, Carlos fez um aplicativo bem simples, testado em seu próprio celular. O programa possibilitava a filha responder apenas "sim" ou "não" às perguntas. Aos poucos, com ajuda de fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e pedagogos o sistema foi sendo aprimorado e se transformou no que hoje é chamado de Livox.

Atualmente, o Livox é o mais competente aplicativo do mercado mundial da área e o primeiro em português adaptado para tablets. Ele conta com mais de 12 mil figuras, um programa de voz, um repertório ilimitado de frases e situações do dia a dia e permite à criança dizer se ela está com dor, o que deseja comer e como foi o seu dia na escola.

Aplicativo Livox.

A ideia dos pais de Clara é introduzir o programa em escolas para que haja uma inclusão maior de pessoas com deficiência na sociedade. Eles decidiram compartilhar o sistema de graça pela internete procuram recursos e parcerias com o governo para levar o Livox às famílias carentes, que não têm acesso a celulares e tablets.

Fonte:  http://br.noticias.yahoo.com/pai-cria-aplicativo-para-se-comunicar-com-filha-deficiente-190559590.html
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Menino autista de 10 anos faz amigo inusitado e tem a vida transformada

Callum Lake foi diagnosticado com autismo há 2 anos, depois de quase 4 anos de investigação médica. O garoto de 10 anos sofre da síndrome de Asperger e sempre teve problemas para se relacionar e se comunicar na escola e com outras pessoas. Porém essa situação se alterou profundamente quando conheceu seu melhor amigo: um lagarto chamado Spike, dado de presente pela sua mãe.
“Callum sempre teve um interesse muito grande por dinossauros. Um dia ele me pediu um e eu achei que um lagarto era a coisa mais parecida para dar”, explicou ao “Dailymail” a mãe da criança, Karen, de 38 anos. “Assim que ganhou o presente, ele se apaixonou imediatamente. Spikeé seu melhor amigo”, completou.
A mãe do menino notou mudanças drásticas no comportamento de seu filho nos últimos meses.Spike o ajuda a se concentrar quando fica ansioso – melhorando sua calma – e foi um jeito de Callum ter mais iniciativa para começar conversas com seus colegas de escola.
“Cuidar de Spike é muito divertido. Eu até comecei a me levantar mais cedo para dar comida para ele antes de ir para escola”, disse Callum. “Eu dou vermes de comida para ele,  e deixo para minha mãe dar grilos, porque não gosto deles pulando”, explicou.
“Spike pode ser pequeno, mas ele teve um impacto enorme na vida de Callum. É muito emocionante vê-lo mais confiante e independente. Quando ele era jovem, pensamos que ele era uma pessoa extremamente tímida e que tinha um jeito peculiar de gostar das coisas. Ele não lidava bem com mudanças e quando ele foi para escola, os professores notaram seu problema de comunicação, o modo como ele evitava olhar as pessoas nos olhos. Foi aí que começamos a correr atrás do problema”, disse a mãe de Callum.
Os pesquisadores do Centro de pesquisas médicas de Brest, na França, acreditam que as habilidades sociais de crianças com autismo melhoram muito com animais de estimação. O cientistas descobriram que as crianças ficam mais capazes de compartilhar seus objetos e consolar outras pessoas.
“Dar apoio às pessoas com autismo, como Callum, que podem e querem criar amizades, é um bom caminho para tentar acabar com o isolamento de muitas dessas pessoas”, refletiu Karen.

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