domingo, 30 de setembro de 2012

Agricultor cadeirante do RS supera dificuldades e continua trabalhando


Agricultor apaixonado pela atividade é de Encantado, no Rio Grande do Sul.
Ele sofreu um acidente grave, mas mesmo assim continua trabalhando.


Casinhas coloridas, gado de leite, granjas e lavouras variadas. No município gaúcho de Encantado, que fica no Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, a terra montanhosa tem muito verde e milhares de pequenas propriedades rurais.
Grande parte da população é descendente de imigrantes italianos, que chegaram à região a partir do final do século XIX. Nesse cenário, o agricultor Venilton Valandro vive com a mulher, Arlete, em uma propriedade 50 hectares.
Venilton conta que logo após um acidente de moto que sofreu em 2005, ele ficou sem sair da cama por quase um ano inteiro. Aos poucos foi ganhando confiança, comprou uma cadeira de rodas, fez fisioterapia e começou a retomar o trabalho, primeiro com as parreiras. Ele faz a poda com uma tesoura adaptada com dois cabos de vassouras.
Além de manter as parreiras, Venilton também cuida de várias lavouras do sítio. São cultivos pequenos usados para o consumo da família, como milho, mandioca, feijão, arroz e amendoim.
Para dar conta do serviço, ele teve que desenvolver um jeito próprio de usar a enxada. Na hora de pegar alguma coisa no chão, Venilton se apoia nela.
O sítio também conta com cultivo de noz pecan e um pequeno rebanho de gado leiteiro, principal fonte de renda da família. Quem cuida das vacas é a esposa de Venilton.
O agricultor explica que uma dificuldade do trabalho na roça é que o terreno é normalmente esburacado, irregular. Por isso, quase todo deslocamento exige força e habilidade.
Para manter a forma, Venilton precisa fazer exercícios todos os dias. De tempos em tempos, o produtor também joga basquete com os amigos da região e, segundo ele, um dos melhores remédios para a boa saúde se chama ‘agricultura’.
Boa parte do trabalho diário de Venilton ocorre em uma horta, que fica perto da casa. Ele planta salsinha, pimenta, couve, bucha, alface, tudo orgânico.
Fazendo um balanço dos últimos anos, Venilton fala dos problemas e também das evoluções.
“Logo no começo, eu pensei até em ir para cidade tentar outros tipos de trabalho porque o meu eu não poderia mais fazer. Acabei ficando. Ganhei mais força de vontade e de espírito. Mais do que tinha antes”, diz.
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Em creche de SP, crianças aprendem a conviver com deficiente e estrangeiro sem preconceito


As crianças estão curiosas: seus olhos atentos seguem a repórter, o fotógrafo e uma das funcionárias que acompanha a visita da equipe à creche. Mas essa novidade não causa estranheza ou medo – afinal, o ambiente ali foi configurado para que o diferente fosse bem aceito e tolerado. 
Lucas, 5, é o primeiro a puxar conversa. “Você conhece minha sala? Vou te mostrar”, diz o menino que tem síndrome de Down. Ele mostra o que trouxe na mochila, apresenta a sala e já repassa a rotina do dia: 
Na creche pré-escola Oeste da USP (Universidade de São Paulo), a diversidade é parte da rotina. A unidade, que fica na Cidade Universitária, em São Paulo, recebe, com naturalidade, alunos deficientes, estrangeiros recém-chegados ao país e crianças das diversas classes sociais.

Mais tolerantes

Essa abertura – ou tolerância como alguns preferem chamar – é uma característica que tende a acompanhar essas crianças ao longo de suas vidas. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia da USP, justamente com os “alunos” dessa creche, mostrou que vivenciar a experiência da educação inclusiva na pré-escola pode evitar diversos tipos de preconceito de forma duradoura.

Tiano 5, que é de Moçambique , quer falar sobre a história da família. Antônio também deseja participar, mas corre, com vergonha. Laura pede para trocar de roupa. Segundo Marie Claire Sekkel, coordenadora do estudo, “as crianças mantêm atitudes de abertura ao relacionamento com pessoas significativamente diferentes, independentemente de valores familiares”.

Inclusão num sentido amplo

A creche possibilita essa oportunidade para que essas crianças aprendam a trabalhar e a conviver em grupo com quem é diferente (seja por alguma condição física ou social) e a aceitar essas diferenças. Esse tipo de experiência é positivo no desenvolvimento da educação infantil.
Nesse sentido, a educação inclusiva, que integra alunos em situação de inclusão a turmas regulares, evidencia esse espírito de “estar com o diferente” e aprender com essas relações. As crianças, segundo princípios da educação inclusiva, devem aprender juntas, independentemente das dificuldades que possam ter. 
“Nosso foco principal é olhar para a criança em situação de inclusão e ajudá-la a participar das propostas junto ao grupo dela, facilitando as relações entre eles, a aquisição de conhecimento, de descobertas, o fomento a criatividade, ao conhecimento, sendo crianças em situação de inclusão ou não”, explica Prislaine Krodi, psicóloga da Creche/Pré-Escola Oeste da USP.

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sábado, 29 de setembro de 2012

RJ Terá Programa Antibullying para Alunos com Deficiência


Texto extraído de: Vida Mais Livre


Ao tratar do assunto com estudantes e professores, o Estado não só evita agressões como ganha “cúmplices” no combate ao preconceito.
Rio de Janeiro passará a contar com o Programa de Combate ao Preconceito contra Pessoa com Deficiência, nas escolas da rede pública e privada do Estado. É o que assegura a lei 6.324/12, publicada no Diário Oficial do Executivo desta quinta-feira (20). O texto, assinado pelo presidente da Comissão de Defesa da Pessoas Portadora de Deficiência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Márcio Pacheco (PSC), diz que o programa tem como objetivo “ensinar, sensibilizar, conscientizar, capacitar e informar educadores, alunos, e demais profissionais no combate ao preconceito”.
Para Pacheco, ao tratar do assunto com estudantes e professores, o Estado não só evita agressões como ganha “cúmplices” no combate ao preconceito. “Estes jovens podem não saber dimensionar essas agressões. Ao chamarmos a atenção para elas, aumentamos as chances de denúncias, além de inibir a prática ainda comum”, argumenta ele, relatando que recentemente a comissão recebeu denúncia de agressão física e sexual a estudante com deficiência intelectual em uma escola em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A nova lei foi sancionada com um veto parcial, que deve retornar para apreciação em plenário.

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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

SÍNDROME DE DOWN e o MInistério da Saúde

MS lança diretrizes para atendimento a pacientes

O objetivo é levar orientações aos profissionais de saúde para garantir um atendimento humanizado e qualificado no SUS para esses pacientes e sua família

O Brasil possui hoje 300 mil pessoas com Síndrome de Down e para que os profissionais de saúde estejam preparados para dar um atendimento qualificado a este público, o Ministério da Saúde lança as Diretrizes de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down. O lançamento oficial foi feito pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta quarta-feira (26), no Rio de Janeiro. “Seja qual for o tipo de deficiência, os limites que essas pessoas enfrentam são impostos pela sociedade, pela falta de acessibilidade e pelo preconceito. Nosso propósito é mobilizar esforços para romper qualquer limite que a sociedade impõe ao portador de necessidades especiais”, destacou Padilha.

O documento foi construído ao longo de cinco meses com a colaboração de entidade sociais e especialistas. Deste documento foi elaborada uma versão simplificada, denominada de Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down, elaborada em parceira com jovens que têm Síndrome de Down para que tivesse uma linguagem acessível para este público.

Voltado às equipes multiprofissionais do SUS para o cuidado à saúde da pessoa com Síndrome de Down, a proposta desse documento é qualificar e humanizar o atendimento desde os primeiros dias de vida do paciente, alertando sobre as patologias que têm maior prevalência e os principais cuidados para garantir o desenvolvimento saudável.

No documento há informações que ajudam o profissional a identificar as características físicas da Síndrome de Dow como pregas palpebrais oblíquas para cima, base nasal plana, face aplanada, protusão lingual, cabelo fino entre outros. Essas informações são importantes uma vez que a presença isolada de uma das características listadas no documento não confirma o diagnóstico. A análise genética, o cariótipo, complementa o diagnótico. “Nosso objetivo é contribuir com a qualificação dos profissionais que atuam na atenção à saúde e promover o acolhimento e a integralidade do cuidado à saúde no âmbito do SUS”, diz Vera Mendes, coordenadora da Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde (MS).

Esta é a primeira de uma série de diretrizes de cuidados às pessoas com deficiência que será lançada pelo Ministério da Saúde. O documento traz recomendações aos profissionais sobre, por exemplo, como dar a notícia da família de forma humanizada tirando dúvidas, incertezas e inseguranças com relação à saúde da criança e para que a família compreenda a necessidade dos exames e dos procedimentos solicitados. Há orientação sobre o diagnóstico clínico e os exames necessários em cada fase de crescimento da criança: de zero a dois anos; de dois a 10 anos; de 10 a 19 anos; e do adulto e do idoso. O documento integra as ações do Plano Viver sem Limite, lançado em novembro do ano passado, pela presidenta Dilma Rousseff, que reúne ações que beneficiam as pessoas com deficiência.

O Ministério recomenda, no documento, que o exame ecocardiograma seja solicitado tendo em vista que 50% das crianças com Síndrome de Down apresentam cardiopatias. Assim como hemograma (para afastar a possibilidade de alterações hematológicas como policitemia e leucemia) e da função de tireoideana são alguns dos exames solicitados nos dois primeiros anos de vida.

Bastante satisfeito de participar deste trabalho, o integrante do Conselho Editorial Acessível do Movimento Down, Breno Viola afirma que apesar de ter sido um trabalho difícil. “Aprendi muitas coisas com a cartilha. Agora sei o que é cromossomo, as características das pessoas com síndrome de Down e também sei sobre saúde. Jovens e adultos podem falar sobre si próprios e é muito importante conhecer o próprio corpo”, completou.

Coordenada pelo Ministério da Saúde, a elaboração das diretrizes conta com apoio de especialistas e entidades sociais como a Associação Movimento de Ação e Inovação Social, o Movimento Down, o Observatório de Favelas e a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. Desde o ano passado, eles discutem o tema para traçar as linhas desta proposta com objetivo de proporcionar mais autonomia, a inclusão social e pleno exercício pleno da cidadania a toda pessoa com Síndrome de Down.

A cartilha Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Downcontém uma linguagem diferenciada, com ilustrações e informações de forma simples e direta para que a pessoa com deficiência intelectual compreenda os cuidados que deve ter com a saúde. O lançamento das duas publicações faz parte das celebrações do Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, comemorado no último dia 21 de setembro.

Políticas Públicas - Recomenda-se que o cuidado com a saúde da pessoa com Síndrome de Down seja norteado pelas políticas públicas do Ministério da Saúde como a Política Nacional de Humanização, Política Nacional da Atenção Básica, Programas de Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde da Mulher, do Homem, do Idoso, Saúde Mental e pelo Relatório Mundial sobre a Deficiência. E ainda, que utilize os pressupostos teóricos da clínica ampliada, da integralidade e do cuidado compartilhado, com vistas à humanização, autonomia e protagonismo dos sujeitos nas práticas de saúde.

A orientação para o profissional é que deve ficar claro que o cuidado com o bebê e, durante todo o seu crescimento, será compartilhado entre a família e a equipe multiprofissional, e que a família não estará sozinha e sem apoio neste processo.

Acesse as Diretrizes de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down e a cartilha Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down

Fonte:  http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/7384/162/ms-lanca-diretrizes-para-atendimento-a-pacientes.html
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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Aumenta Empregos para Pessoas com Deficiência


http://blog.isocial.com.br/wp-content/uploads/CLT-at%C3%A9-2011.jpg

Brasilia, 18/09/2012 – Em 2011, um total de 325.291 pessoas com deficiência estavam empregadas no mercado de trabalho formal, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). De acordo com o documento foram 19.278 novas vagas ocupadas por pessoas com deficiência, uma alta de 6,30% em relação a 2010.
O ensino médio completo concentrou o maior número de vínculos empregatícios de todas as modalidades, com 136.077 vagas ocupadas, sendo 77,7 mil destes vínculos de pessoas com deficiência Física; 27,9 mil Auditiva; 9,8 mil Visual; 5 mil Intelectual; e 1,4 mil Múltipla.
No ensino superior completo foi um total de 39.651 vínculos registrados, sendo sua maior parte, referentes à deficiência Física; no Ensino Fundamental Completo, 38.139 vínculos; do 6º ao 9º ano Incompleto do Ensino Fundamental, 34.143 vínculos; 5º ano Completo do Ensino Fundamental, 16.697 vínculos; até o 5º ano Incompleto do Ensino Fundamental, 16.298 vínculos; Educação Superior Incompleta, 14.208 vínculos; e Analfabetos, 2.560 vínculos.
Rendimentos – Em 2011, os rendimentos médios das pessoas com deficiência foram de R$ 1.891,16. Por gênero, o homem auferiu rendimentos superiores aos das mulheres em todas as modalidades, com variações entre 58,34% para as pessoas com deficiência Auditiva a 90,17% para as pessoas com deficiência Intelectual (Mental).
Por Grau de Instrução, os maiores rendimentos foram registrados no nível Superior Completo, sendo R$ 5.900,70 na modalidade deficiência Visual, e R$ 5.860,54 na Auditiva. Em contrapartida, os menores salários ocorreram nos tipos Intelectual, R$ 2.959,05; Reabilitado, R$ 3.609,45; deficiência Múltipla, R$ 3.825,56 e Física, R$ 4.251,13.
Assessoria de Comunicação Social – MTE
(61) 2031-6537/2430 acs@mte.gov.br
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Roupa especial ajuda criança com deficiência


Uma roupa especial em desenvolvimento na UEPA (Universidade do Estado do Pará) vem ajudando crianças com deficiência neuromotora a aprender a se movimentar e a ter uma postura correta.
Esse tipo de roupa já é fabricado no exterior, mas a comercialização no Brasil esbarra no preço: R$ 2.000.
O diferencial da universidade paraense é usar material de baixo custo para produzi-la a R$ 600. Nesse valor estará embutido o material (laicra e anéis de metal), a mão de obra e o pagamento a um profissional que fará os ajustes ao corpo do usuário.




Os primeiros modelos devem ficar prontos ainda neste ano e serão direcionados a crianças de até oito anos. A produção comercial, porém, só deve começar em 2013.
A universidade negocia com uma empresa paulista interessada no negócio.
A roupa está sendo testada em crianças com deficiência neuromotora da Unidade de Referência Especial em Reabilitação Infantil, em Belém.
Uma delas é Rafael, 2, que tem paralisia cerebral e, por isso, apresenta dificuldades para se movimentar e manter a postura correta. Com a roupa, ele tem postura mais firme e, auxiliado por fisioterapeutas, caminha com mais facilidade.
O projeto é da pesquisadora Larissa Prazeres e faz parte do Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (Nedeta), da universidade. A instituição recebeu R$ 300 mil do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para desenvolver essa e outras pesquisas de acessibilidade.
A roupa biocinética, como foi batizada, possui anéis de metal localizados nas regiões de alguns músculos, como joelho, tronco e quadril. Ela fica justa no corpo e, com isso, corrige a postura. Os anéis metálicos suprem a força que o músculo não tem. Assim, ajudam a executar movimentos e passam ao cérebro informações neurossensoriais.
"É como um computador: vai mandando mensagens corretas para o cérebro, o corpo se ajusta, e o cérebro deleta as mensagens incorretas", explica Ana Irene de Oliveira, coordenadora do Nedeta.
Com o tempo, o cérebro vai assimilando os movimentos corretos para que a roupa não seja mais necessária. A ideia é que ela seja usada diariamente, num trabalho conjunto ao do fisioterapia.
Segundo Leonice Carneiro, fisioterapeuta do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, em Goiás, o tratamento é indicado para crianças sem deformidades fixas, como torções ósseas ou alterações musculares (músculo encurtado ou com deformidade articular).
"Quanto mais nova ela começa a usar a roupa, maior a eficácia", diz Carneiro.

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Jéssica Cox, Piloto de avião sem braços!!

Quando a gente pensa que nada mais nos emociona, somos surpreendidos...  eu recebi essa mensagem do meu querido amigo Osmar, compartilho com vocês!! Pessoas como a Jéssica  e outros tantos, que nos dão exemplos de vida não podem ficar no anonimato.


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domingo, 9 de setembro de 2012

Paraolimpíadas de Londres


Brasil fecha Paraolimpíada com 43 medalhas, sobe duas posições e termina em 7º.


Isso sim  deveria ter ampla cobertura pela imprensa e mídia, esses sim são heróis, não foram pra lá com toda a pompa que  as equipes das Olimpíadas, mas eles trazem medalhas que valem muito mais que o significado delas, porque venceram não só barreiras, mas seus próprios limites. ( Léa Rosane)


A participação da delegação brasileira na Paraolimpíada de Londres já é a melhor na história da competição após as conquistas da manhã deste sábado. Primeiro, Shirlene Coelho ganhou a medalha de ouro no lançamento de dardo, categoria F37/38. Depois, foi a vez de Maciel Santos vencer na bocha, na classe BC2, e conquistar o 17º ouro do país em Londres, número que superou os 16 conquistados em Pequim, quatro anos atrás.

No começo da tarde, o futebol de cinco brasileiro derrotou a França por 2 a 0 e conquistou a 18ª medalha de ouro do país nos Jogos. A equipe subiu ao lugar mais alto do pódio pela terceira vez seguida. Pouco depois, Daniel Dias conquistou seu sexto ouro em Londres e o 19º para o Brasil, fazendo a impressionante marca de 15 medalhas em duas Paraolimpíadas disputadas. Mais tarde, Dirceu Pinto, na bocha, cravou o vigésimo ouro brasileiro em Londres.
A meta do Comitê Paralímpico Brasileiro é terminar a competição na Inglaterra na sétima posição no quadro de medalhas.
Depois da vitória de Daniel Dias, o Brasil empatou passou a Alemenha em número de ouros, e alcançou, momentaneamente a meta estabelecida para Londres.
Neste sábado, a delegação já conquistou oito medalhas. Eliseu dos Santos também subiu ao pódio ao conquistar a medalha de bronze na classe BC4 da bocha. Lucas Prado e Felipe Gomes fizeram dobradinha no pódio dos 100m rasos T11, com a prata e o bronze, respectivamente. E Claudiney Santos conquistou a prata no lançamento de dardo, categoria F57/58.
Nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, o Brasil terminou a competição com 47 medalhas, sendo 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze.




Fonte:http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/redacao/2012/09/08/brasil-supera-numero-de-medalhas-de-ouro-de-pequim-e-atinge-melhor-desempenho-da-historia.htm

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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Você conhece esses recursos??


Existem alguns recursos de acessibilidade e softwares que são construídos com o objetivo de contribuir, facilitar ou ampliar as possibilidades de igualdade de oportunidades para EPAEE. Desse modo, o objetivo desta atividade é que você conheça ao menos um software e explore-o, refletindo sobre as potencialidades do mesmo para o trabalho com EPAEE.
Para tanto, você deverá escolher no mínimo 1 dos softwares e recursos abaixo e manipulá-lo. O objetivo é que você conheça esse recurso "brincando" com o mesmo. Escolha o recurso que seja de seu interesse, aproveite e, enquanto o manipula, vá refletindo, fazendo uma análise crítica sobre o mesmo. Essa reflexão será importante e é pré-requisito para que você possa realizar a atividade de Análise Crítica dos Softwares (Atividade 36).
Portanto, escolha ao menos um dos recursos abaixo. Ao decidir, faça o download e comece a utilizá-lo. Caso queira, você poderá manipular mais de um dos recursos. Aproveite!!
DosVoxDOSVOX
O DOSVOX é um sistema para microcomputadores que se comunica com o usuário através de síntese de voz, viabilizando, deste modo, o uso de computadores por deficientes visuais, que adquirem assim, um alto grau de independência no estudo e no trabalho.
Faça download do Dosvox por meio do link: dv34-kitsaci1.exe
Para acessar as Instruções de Instalação do DosVox 3.4 Básico, Clique Aqui.
IMPORTANTE:Se você escolheu manipular o Dosvox, antes de acessá-lo, sugerimos que assista ao vídeo de Introdução ao Dosvox para conhecê-lo melhor. Para acessar o vídeo, Clique Aqui.

MEC DaisyMECDAISY
O Mecdaisy possibilita a geração de livros digitais falados e sua reprodução em áudio, gravado ou sintetizado. Apresenta facilidade de navegação pelo texto, permitindo a reprodução sincronizada de trechos selecionados, o recuo e o avanço de parágrafos e a busca de seções ou capítulos.
Faça o download do Mecdaisy por meio do linkhttp://intervox.nce.ufrj.br/~mecdaisy/windows/v_1.0_r678/MecDaisy_setup_r678.exe
Ou então, acesse os tutoriais do Mecdaisy, em que você encontrará algumas instruções para ajudar no processo de instalação e utilização:
Para acessar o Tutorial de Instalação do Mecdaisy, Clique Aqui.
Para acessar o Tutorial de Utilização do Mecdaisy, Clique Aqui.
Para acessar o Tutorial de Instalação do Mecdaisy para o sistema operacional Linux, Clique Aqui.

Rede Saci - teclado AmigoTECLADO AMIGO
O sistema Teclado Amigo é um conjunto de diversos programas que visam permitir o acesso ao computador por pessoas que não poderiam controlar efetivamente o teclado e o mouse devido a limitações físicas.
Para acessá-lo clique no link: kitsaci2.zip 
Você também pode encontrar algumas instruções para instalação desse recurso. Para acessar o arquivo Instruções de Instalação Kit Saci 2, Clique Aqui.

HagáquêHAGÁQUÊ
O HagáQuê foi desenvolvido de modo a facilitar o processo de criação de uma história em quadrinhos por uma criança ainda inexperiente no uso do computador, mas com recursos suficientes para não limitar sua imaginação. E, como resultado do crescente uso por pessoas com deficiência, o software vem passando por um processo de reformulação visando melhorar sua acessibilidade.
Para acessar o Tutorial de Instalação do HagáQuê, Clique Aqui.

Acessiblidade do WindosRECURSOS DE ACESSIBILIDADE DO WINDOWS
Este é um recurso em que você pode manusear os recursos de acessibilidade que o sistema operacional Windows oferece. Vale a pena conhecer.
Para manipulá-lo, você pode utilizar como apoio o Manual do Recurso de Acessibilidade do Windows. Para acessá-lo, Clique Aqui.

BoardmakerBOARDMAKER
No site http://www.clik.com.br/mj_01.html#boardmaker você encontrará o software Boardmaker, que usa recursos de Comunicação Alternativa (CA) para criação de pranchas de comunicação.
Este é um software que vem sendo bastante disponibilizado nas SRM, no entanto, ele ainda não é um software livre, sendo assim, é comercializado e não há como fazer download pela Internet, pois seu acesso se dá apenas com o CD de instalação. Por essa razão, não há como disponibilizarmos o download. MAS, se na sua escola esse software já está disponível e você tiver interesse em manipulá-lo, você pode optar por fazer a manipulação do Boardmaker e depois postar a sua análise na Análise Crítica dos Softwares (Atividade 36).
Observação: para esse software especificamente, seria interessante você ter alguém na sua própria escola que saiba manipulá-lo para ajudá-lo caso tenha dificuldades. Como ainda está restrito às escolas, não temos o acesso livre para conhecer melhor o software e poder ajudá-los nas dificuldades que possam surgir.

Para saber mais
Sugerimos também que você visite alguns sites para encontrar e conhecer outros softwares.
Observação: os softwares são um pouco pesados, por isso, é preciso ter paciência até que o download seja completado. Mas fique tranquilo, pois após ter realizado o download uma vez e ter instalado o software em seu computador, você poderá usar a vontade.

Fonte: Unesp/edutec
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Menino com Paralisia cerebral dá primeiros passos


Depois de um ano de fisioterapia intensiva, o menino Joel Rogers, 8, que sofre de paralisia cerebral, deu seus primeiros passos. Há cerca de um ano, ele foi submetido a uma operação inovadora, que corta as ligações nervosas que provocavam convulsões nas pernas.
A mãe conta que o processo foi mais intenso que imaginava, uma grande jornada para toda a família. Joel, que nasceu dez semanas prematuro e sofreu uma hemorragia na cabeça que provocou paralisia cerebral, agora faz fisioterapia no hospital de Chesterfield, no norte da Grã-Bretanha, toda semana. Ele também tem uma bateria de exercícios para fazer em casa.
Mas o caminho ainda é longo: os médicos calculam que o menino tem mais dois anos de fisioterapia pela frente para conseguir os melhores resultados.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2012/09/06/menino-com-paralisia-cerebral-da-primeiros-passos.htm
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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Menina que nasceu sem nervos auditivos aprende a falar após ganhar ouvido biônico


Emilly Small conta que dizia diariamente à filha pequena Evie que a amava, ao longo de 22 meses, mas a criança jamais ouviu a voz da mãe. Evie nasceu com surdez profunda, mas só aos 16 meses de idade é que testes revelaram que ela não contava com o nervo auditivo, o que significava que sua única chance de vir a escutar só se daria com um implante de tronco encefálico, um tipo de ouvido biônico capaz de restaurar a audição em casos extremos de surdez.

A bebê de 23 meses de idade sofre de espectro óculo-aurículo vertebral, uma condição muita rara e sem cura que afeta os olhos, ouvidos e a espinha.
Os pais da criança, Emily e David Small, de Horndean, no condado de Hampshire, na Grã-Bretanha, só dispunham de 19 meses para realizar o implante ou encarar a perspectiva de que sua filha não poderia ouvir pelo resto de sua vida. O procedimento precisava ser realizado antes de a criança alcançar seu segundo aniversário, porque os caminhos no cérebro começam a se fechar a partir dessa idade.
Em princípio, o casal foi aconselhado a submeter sua filha a um implante coclear - um dispositivo eletrônico, que conta com uma parte externa, formada por um microfone e um microprocessador de fala e um transmissor, e uma parte interna, com receptor e um estimulador que visa acionar o nervo auditivo.
O problema é que para Evie o aparelho não teria efeito, uma vez que ela não possui nervos auditivos. ''Isso significava que um implante cochlear não era uma opção, já que não havia por onde o som trafegar. Seria como ter um par de fones de ouvido e um aparelho de som, mas não ter um plug onde conectá-los.'', relembra David Small, em referência à ausência de nervos auditivos da filha.

Única opção

Se os pais de Evie, que têm outros quatro filhos, quisessem que sua filha passasse a ouvir, um implante auditivo de tronco cerebral ou tronco encefálico, seria a única opção. Este tipo de implante se vale de uma prótese que pretende restaurar a audição de pessoas cuja surdez impede a realização de um implante coclear. Na ausência do nervo, a alternativa passa a ser o estímulo direto do nervo auditivo que fica no tronco cerebral.
Os pais de Evie pretendiam operar a criança na Grã-Bretanha, onde apenas duas cirurgias desse tipo foram realizadas, mas uma equipe de especialistas capaz de realizar o procedimento só poderia ser formada após as autoridades do setor de saúde locais terem obtido financiamento, o que tardaria meses. Após terem realizado pesquisas na intenet, o casal descobriu o professor Vittorio Colletti, um especialista de Verona, na Itália, que realizou com êxito mais de 90 cirurgias de implante de tronco encefálico.

De acordo com o pai da pequena Evie, ''só mesmo dois especialistas em todo o mundo são capazes de implantar um ouvido biônico. O professor Colletti é o principal profissional do setor''.
Quando o casal recebeu a notícia de que a operação custaria 40 mil euros (cerca de R$ 81 mil) eles montaram um fundo intitulado Help for Hearing (Ajuda para Escutar), para angariar a quantia. David Small contou ter recebido um cheque de uma pessoa de 93 anos que disse saber o que era ser surdo e uma contribuição de um doador anônimo que deu mil libras (cerca de R$ 3,2 mil).
Com a cirurgia, realizada em Verona no dia 25 de junho, Evie teve 12 eletrodos inseridos em seu tronco cerebral, que alimenta um microfone situado fora de seu crânio e que transforma sons em sinais eletrônicos que são transmitidos para o cérebro.

'Mamãe'

Apenas duas semanas após o dispositivo estar funcionando, Evie já era capaz de dizer sua primeira palavra, ''mamãe'. ''Foi de partir o coração ouvi-la falar sua primeira palavra, é algo impossível de verbalizar'', contou Emily, de 37 anos, a mãe de Eve.
Ela agora é capaz de ouvir uma vasta gama de frequências e está realizando fonoaudiologia. De acordo com seus pais, ela passou a ser capaz de ouvir tudo, inclusive palavras, com clareza.
O autor da cirurgia disse ao casal que dentro de cinco anos a menina será capaz de falar ao telefone. Ela terá de seguir realizando fonoaudiologia até os cinco ou seis anos de idade.

Os pais de Evie dizem que darão continuidade a iniciativas para angariar fundos para auxiliar crianças com problemas auditivios ou totalmente incapazes de ouvir.
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