sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Receita Para Um Feliz Ano Novo - Drummond


Para você ganhar um belíssimo Ano Novo cor de arco-íris, ou da cor da sua paz, 

Ano Novo sem comparação com o tempo todo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo cochila e o espera desde sempre.

(Carlos Drummond de Andrade)
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sábado, 24 de dezembro de 2011

Que este Natal encha de bênçãos e esperanças a todos os corações.



Que bom se este espírito de Natal estivesse presente todos os dias!!
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Inclusão social em escolas gera discussão de pais e educadores


Escola precisa se planejar para contemplar todos os alunos, diz pedagoga.
Pais reclamam do despreparo dos professores e estrututura das instituições.


Um dos maiores desafios das escolas nos dia de hoje é a inclusão social. Muitas unidades de ensino se preocupam em oferecer material de qualidade, mas pecam no combate a exclusão das crianças portadoras de deficiência em escolas comuns. O assunto tem gerado várias discussões. A pedagoga Teresinha Cysneiros defende que a direção pedagógica de cada escola precisa fazer um planejamento que contemple todos os alunos. “Deixar o aluno na escola não é suficiente, é preciso que a família acompanhe o processo de aprendizagem dos filhos”, destaca.

Já o diretor do Sindicado das Escolas Particulares de Pernambuco (Sinepe-PE), Arnaldo Mendonça, afirma que na hora de matricular os filhos, os pais devem procurar saber com antecedência se o colégio tem condições para receber a criança para não ter problemas depois. “A educação é um direito inalienável e eu acho que os alunos, principalmente as escolas públicas, deveriam dar esse suporte”, opina.

Muitos pais reclamam que não há preparo de professores e estrutura na rede pública de ensino para receber todos esses novos alunos. É o caso do filho de Edna Batista, Carlos, que está perdendo a visão e usa um computador falante para estudar. “Eu e o pai de Carlos procuramos tratamento psicológico para o nosso filho. É difícil encontrar uma escola que dê apoio a uma criança com deficiência. Nós temos que matar um leão por dia”, lamenta a mãe.

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Por onde anda a tolerância? Compreender e aceitar as diferenças do outro é confortante, evita conflitos e traz paz interior

Do latim, Tolerantia. No dicionário Aurélio, entre os muitos significados, tolerância é também a tendência a admitir modos de pensar, agir e de sentir que diferem dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos. Vista assim, é pura virtude. E, na medida em que vencemos a dificuldade nossa de cada dia de compreender e aceitar o que nos é estranho, damos passos firmes na conquista da paz interior. Palavras de especialistas.

Segundo a professora do Departamento de Psicologia da PUC-Rio e doutora em psicologia clínica, Teresa Creusa de Góes Monteiro Negreiros, ser tolerante é ter consciência da diferença e aceitar a diversidade. "Tolerância não envolve interesse. Ela está relacionada ao amor, ao respeito, ao entendimento de que o outro não precisa ser igual para amá-lo. Você não se subordina à opinião alheia, apenas a respeita", pontua.

Teresa lembra que, muitas vezes, a tolerância é confundida com submissão, comodismo ou conformismo. "A tolerância não significa endossar o pensamento do outro, ou concordar com ele por interesse ou por medo de contrariá-lo. Pensar assim é um engano. Quando se é tolerante, se mantém os próprios pontos de vista. É apenas a aceitação do outro, da alteridade", explica.

Ela se remete a Jesus, quando disse: "Perdoai-vos, Pai, eles não sabem o que fazem". Segundo a psicóloga, aí se encontra um exemplo de aceitação. "Se o outro não procede da mesma forma, você não tenta mudá-lo. Por isso, a tolerância é uma virtude. Porque se tem uma atitude de amor, de respeito ao outro", completa.

E tolerância como virtude, hoje, faz falta. Para a psicóloga Junia Vilhena, coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social (Lipis), da Vice-Reitoria Comunitária da PUC-Rio, vivemos em um mundo pasteurizado, que nivela os cidadãos e não aceita as diferenças. Por isso, há intolerância religiosa, política, estética, profissional, social e tantas outras. "Hoje, as pessoas se orgulham cada vez mais de se isolar. Fecham-se em prédios e condomínios e sentem uma intolerância profunda para o que foge àquela realidade", opina a psicóloga.

O materialismo, o individualismo exacerbado, a impaciência e a pressa de se obter as respostas que se deseja geram a intolerância, acrescenta Teresa Creusa. "O materialismo bane as virtudes, porque exige o imediatismo. É mais importante ter do que ser", diz.

A tolerância, por sua vez, traz um bem maior: paz interior. Como todas as virtudes, deve ser cultivada, ou melhor, exercitada. "A tolerância é uma virtude que poderia ser ensinada na escola. Os pais também precisam ficar atentos para o que passam para os filhos. Às vezes, uma piada preconceituosa pode despertar na criança um sentimento de intolerância", opina Junia.

Para Teresa, desenvolver a tolerância faz parte de uma sabedoria de vida. "Se depois de certa idade a pessoa não tiver adquirido tolerância, ela se afastará da humildade e se tornará arrogante e prepotente, tendo como destino o abandono. O maduro tem que ser tolerante com as novas gerações e se dar conta de que não é mais a atriz ou o ator principal da cena para fugir do estereótipo de rabugento. A intolerância faz mal a saúde, porque mantém relação estreita com a ira e a impaciência. Juntas, elas provocam taquicardia, queda da imunidade e deixam o corpo vulnerável a várias doenças ", conclui.

Portanto, se para você o lema é "tolerância zero", é melhor rever seus conceitos.

Fonte; http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=6351

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sábado, 3 de dezembro de 2011

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência


O dia internacional das pessoas com deficiência é promovido pelas Nações Unidas desde 1998, com o objectivo de fomentar uma maior compreensão dos assuntos que dizem respeito à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas. Pretende aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, económica e cultural. Assembleia Geral da ONU em 1982.
Deficiência é um conceito definido pela Organização Mundial de Saúde e é usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatómica. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência. Contudo, o termo deficiente para denominar pessoas com deficiência tem sido considerado inadequado, pois o termo leva consigo uma carga negativa depreciativa da pessoa. Actualmente a palavra é considerada como inapropriada, e que promove o preconceito em vez do respeito ao valor integral da pessoa.
A pessoa com deficiência geralmente precisa de atendimento especializado, seja para fins terapêuticos, como fisioterapia ou estimulação motora, seja para que possa aprender a lidar com a deficiência e a desenvolver as potencialidades. A Educação Especial tem sido uma das áreas em que se têm desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas pessoas. No entanto, a educação regular passou a ocupar-se também do atendimento de pessoas com necessidades educativas especiais, o que inclui pessoas com deficiência, além das necessidades comportamentais, emocionais ou sociais.
Desde a Declaração de Salamanca, surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio a substituir o termo criança especial, anteriormente utilizado em educação para designar a criança com deficiência. Porém, este novo termo não se refere apenas à pessoa com deficiência, pois engloba toda e qualquer necessidade considerada atípica e que demande algum tipo de abordagem específica por parte das instituições, seja de ordem comportamental, seja social, física, emocional ou familiar.

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Um olhar fala mais que palavras...

Muitas vezes nosso preconceito  é instintivo.. nao precisa nenhuma palavra.... E você, como se comporta diante da limitação  do outro??



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=beu-t_bhRDU&feature=player_embedded#!

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