quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Português no topo da investigação de software para invisuais

Natural de Vila Verde, cego congénito, integra grupo que desenvolve software livre para invisuais

Abílio Guimarães começou como todos os invisuais a aprender braille, mas desenvolveu conhecimentos que o levaram ao topo da investigação mundial do software para invisuais.

Além do OpenOffice livre (o programa para invisuais custa 1300 euros), Abílio Guimarães tem participado no projecto NonVisual Desktop Access (NVDA), responsável por inúmeras adaptações informáticas que facilitam a vida a quem não vê, como por exemplo, a instalação de som nas caixas multibanco dos Estados Unidos.

A experiência de Abílio Guimarães iniciou-se em Vila Verde, na criação do fundo documental para cegos e amblíopes. Ali foi reunida documentação em braille e suporte áudio. "Fui investigando novos apoios, porque a ambição era alcançar os melhores meios. Investiguei e dei passos para a Informática. A ideia era criar software livre à escala mundial e a oportunidade abriu-se com o convite de um grupo australiano, integrando a investigação que previa instalação de software na região do Texas.

"Elaborei um projecto que envolveu todas as entidades de Dallas e Forthworth. Um cego que esteja numa paragem de autocarro fica a saber para onde vai, as páginas das entidades estão todas adaptadas para cegos. Seria interessante que houvesse esse laivo de inovação na região do Minho", lança o alerta Abílio Guimarães.

Em Vila Verde (e em Portugal), Abílio Guimarães destaca o facto de a Biblioteca Municipal local ser a "única instituição pública a disponibilizar software livre a quem procura. Este espaço vai além da biblioteca comum, preparando as pessoas e formando-as para acolher informação". Em termos práticos, com o software, qualquer invisual pode digitalizar uma carta do banco e ficar a saber o assunto. "Podem aceder e produzir informação, sem dependerem dos outros", destaca Abílio, lembrando que entre os 200 utilizadores já formados contam-se pessoas de todo o país. "Há pessoas que vivem escondidas, devido à sua deficiência. Se este software for alargado a outras instituições, certamente que haverá mais pessoas a aderir". E alerta os responsáveis: "ao nível económico, uma pessoa cega integrada custa muito menos ao erário público".

Abílio garante que quem frequenta o curso "não sai sem saber como evitar um vírus na Internet, usa todos os dedos para escrever, sabe corrigir um texto. Aqui funcionamos como uma espécie de centro consultivo, porque também indicamos que computadores ou telemóveis devem adquirir".

In: JN online 
 
http://gritodemudanca.blogspot.com/2011/01/portugues-no-topo-da-investigacao-de.html
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Vale a Pena Acessar – Instituto Inclusão Brasil

            Um espaço com vasto referencial teórico com foco na inclusão, na educação, na diversidade e nos direitos humanos. Este é o Instituto INCLUSÃO BRASIL que  tem como missão, garantir que, no âmbito sócio-educacional, laboral e empresarial aconteça uma mudança sistêmica cultural, por meio de programas de consultoria e capacitação, respeitando sempre a diversidade humana, os direitos das crianças, jovens e adultos com ou sem deficiência. (Fonte: Instituto Inclusao Brasil)
           Além do site oficial,  a idealizadora Marina S. R. Almeida, disponibliza as publicações em um blog, com artigos, legislação sobre inclusão, downloads,  e  uma seleção especial de sites com contéudo e pesquisa sobre inclusão social.

Sobre o autor:
Elis Zampieri (profe.elis@gmail.com) é pedagoga, com especialização em Educação Infantil e Séries Iniciais e em Educação Especial. É autora do blog “Sobre Educação”e moderadora do grupo “Educação Especial em Rede”
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Educação e inclusão: ano-velho ou ano-novo?

Por Lucio Carvalho *

A universalização do atendimento escolar, preconizada como a segunda grande diretriz do Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020, enviado ao Congresso Nacional em fins de dezembro (15/12) pelo Ministro Fernando Haddad, do MEC, enfrenta desde já um importante desafio pelo menos no que se refere à educação especial. Caberá aos deputados federais eleitos, que assumem suas funções em 1º de fevereiro de 2010, conhecer, analisar e decidir pelo PNE e também sobre proposta de Decreto Legislativo que visa anular a aplicação de regulamentação proposta pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) no que diz respeito à matrícula de estudantes com deficiência nas classes comuns do ensino regular.

             É o que pretende o PDC-2846/2010 , de autoria do Deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) que também é presidente da FENAPAES, Federação Nacional das APAES (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais). Barbosa alega a inconstitucionalidade da Resolução 4/10 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CBE/CNE) e propõe anular o artigo da resolução que trata do caráter complementar e/ou suplementar do atendimento educacional especializado, justificando que alunos com deficiência possam receber exclusivamente a educação oferecida pelas escolas especiais, deixando de frequentar o espaço comum das escolas regulares, tendo em vista que o projeto de decreto visa tão somente a suspensão do efeito da norma expedida pelo CNE e publicada pelo Ministro Fernando Haddad em julho de 2010 e a obrigatoriedade dos sistemas de ensino em matricular alunos com deficiência.
          A principal barreira legal que o projeto do Deputado Barbosa vai encontrar pelo caminho é a legislação federal atual, que incorporou com força de emenda constitucional a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência e que assegura, em seu Art. 24, um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e prevê que todos os apoios necessários sejam dirigidos a inclusão plena dos indivíduos na sociedade. A proposta ainda impacta o desejo da Conferência Nacional de Educação (CONAE) que confirmou em abril de 2010 o sentido de universalização a partir da instituição de uma escola unificada.

                                             Avanço nas matrículas e na qualificação

           O último ano foi o segundo em que o número de alunos com deficiência matriculados em classes comuns do ensino regular superou as matrículas em escolas especiais. De acordo com o Censo Escolar 2010, o número de alunos com deficiência matriculados em todos os sistemas de ensino aumentou cerca de 10% e, segundo o INEP, isso resulta de uma maior presença social através do desenvolvimento da educação inclusiva. Por todo o país, dezenas de cursos envolvendo professores e gestores na área de educação aconteceram no sentido de qualificar a escola comum como um espaço efetivamente democrático e capaz de atender às diferenças inerentes a população de alunos, seja através dos poderes públicos municipais e estaduais como no meio universitário, atingindo novos profissionais da educação. Muitas escolas especiais, inclusive algumas APAES, redimensionaram sua forma de atendimento e passaram a atuar em regime de colaboração com a escola regular. Elas oferecem, no contraturno, o atendimento educacional especializado (AEE), que é um serviço disponibilizado aos alunos com deficiência também pelas próprias escolas e constitui a base da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, sustentada pelo MEC e recentemente regulamentada pelo CNE.

Resistências não são novidade

             Não são exatamente novidade as resistências em torno da atual política de inclusão. Além das escolas especiais, que vêem seus recursos ameaçados e seus serviços com uma clientela cada vez menor, também muitas escolas particulares ainda rejeitam essa nova perspectiva de atendimento. Mesmo sendo integrantes do sistema geral de ensino e obrigadas a cumprir a legislação educacional em vigor, ainda são muito frequentes situações de constrangimento às famílias de crianças com deficiência que encontram dificuldade inclusive para matricular seus filhos e imposições contratuais desiguais, como obrigações de pagamentos adicionais e outras necessidades específicas negociadas em particular. Sob o pretexto de aumentar custos em decorrência de necessidades não habituais, cria-se um espírito de animosidade que vai encontrar solução muitas vezes judicialmente. O judiciário, por sua vez, ainda vem assimilando os valores expressos na nova ordem constitucional sobre o tema e o resultado disso são prejuízos desnecessário à população, que apenas quer ver cumpridos os seus direitos. As decisões judiciais, entretanto, cada vez mais tem favorecido aos cidadãos e também o Ministério Público tem agido como indutor de políticas públicas, orientando e fiscalizando tanto escolas públicas quanto privadas, em todas as modalidades de ensino.
               No legislativo, o tema tem sido objeto de disputa e debates há pelo menos dez anos, desde que o MEC assumiu posição em prol da educação inclusiva e despertou a reação das escolas especiais, principalmente através da FENAPAES. Desde então, o debate ganhou importância na comunidade escolar, no meio acadêmico e também na cobertura jornalística, escapando do discurso especializado e ganhando relevância na sociedade de um modo geral. Em dezembro, o Senado Federal promoveu o 6º Fórum Senado Debate Brasil, com o objetivo de capacitar os agentes legislativos a observar e efetivar os princípios propostos na Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. Resta saber se o legislativo que irá tomar posse em fevereiro próximo irá acompanhar a vontade pública expressa na CONAE e no PNE e respeitar a hierarquia legal em vigor no Brasil ou se irá prevalecer o desejo de quem quer voltar atrás na implementação da educação inclusiva, abrindo brechas para que crianças com deficiência e suas famílias voltem a submeter-se à exclusão precoce do convívio social escolar e alijando-as do direito indisponível à educação e participação plena na sociedade.

* Coordenador da revista digital Inclusive: inclusão e cidadania (www.inclusive.org.br)
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O acesso das pessoas com deficiência ao mercado de trabalho

                   Por Vinicius Gaspar Garcia 
 
            Desde os tempos remotos da nossa história, pessoas com diferentes níveis de limitação física, sensorial ou cognitiva buscaram formas de ocupação e trabalho. Trata-se de uma obviedade, mas é preciso dizer que sempre existiram, independentemente da época ou do país/região, pessoas com algum tipo de deficiência, seja na Grécia antiga, nos feudos da Idade Média, na França do século XVIII ou no Brasil em 2010. Ou seja, por mais que a questão da deficiência pareça ser um tema relativamente novo (e de fato é), um primeiro aspecto que deve ser levado em conta nessa discussão é a percepção de que a história deste grupo populacional não começou nas últimas décadas.
           Entretanto, é legitimo argumentar que, ao longo da história, vem se modificando o “status social” destas pessoas. Da eliminação sumária ao nascer na História Antiga e mesmo depois do cristianismo, passando pelas experiências “científicas” de Hitler na Alemanha nazista já no século XX, percorremos um longo (e por vezes “invisível”) caminho para superar adjetivos como “inválidos”, “inúteis” e “excepcionais”.    Hoje, apesar das mazelas sociais que milhões de pessoas com deficiência enfrentam no seu dia-a-dia, somos pessoas, somos cidadãos.
          Colaborou decisivamente para isso o “Ano Internacional da Pessoa Deficiente”, definido pelas Nações Unidas em 1981. A partir daí, particularmente no Brasil, o grupo de pessoas com deficiência, assim como ocorre para outros segmentos populacionais historicamente discriminados, começou a identificar afinidades e direitos coletivos, organizando-se politicamente. Este caminhar leva à Constituição de 1988, onde estão definidos uma série de direitos relativos ao trabalho, educação e assistência social para os “portadores de deficiência”.
         Entre 1988 e 2010, várias legislações foram elaboradas ou regulamentadas. A reserva de vagas nos concursos públicos, as cotas no mercado de trabalho, isenções fiscais, o benefício de prestação continuada (BPC) e as normas de acessibilidade são exemplos do nosso relativamente avançado arcabouço jurídico sobre este tema. Mais recentemente, o país internalizou e ratificou com força de emenda constitucional a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, instrumento fundamental na garantia de direitos e como parâmetro para revisão e aperfeiçoamento das leis nacionais.
        Mesmo com esses avanços – tanto na história com a mudança de paradigma que “nos permitiu” ser cidadãos, como no campo jurídico com leis e Decretos que estabeleceram direitos – a participação no mercado formal de trabalho das pessoas com deficiência ainda é muito restrita. Quando se realizam estimativas, nas quais se adota critérios restritivos a partir dos dados do Censo de 2000, apenas algo em torno de 10% das pessoas com deficiência, em idade produtiva, estão no mercado de trabalho formal. Este percentual indica que um número muito elevado de pessoas com limitações físicas, sensoriais e cognitivas continua exercendo atividades informais, precárias e descontínuas, ou simplesmente não possui ocupação, vivendo com base em aposentadorias, pensões e/ou com o suporte familiar.
          A reversão desse quadro não é tarefa simples. Em nossa opinião, isso exigiria ações em, pelo menos, cinco aspectos centrais: a) a ampliação do conhecimento público acerca das pessoas com deficiência e sua inserção no trabalho (com melhora no acesso aos dados do IBGE e do Ministério do Trabalho e Emprego; b) as questões ligadas à legislação (não só em relação à chamada “Lei de Cotas”, mas também à legislação trabalhista/previdenciária; c) o fortalecimento da inclusão escolar e das possibilidades de qualificação profissional, inclusive dentro das empresas; d) a acessibilidade como conceito-síntese da sociedade inclusiva; e) a consolidação de novos paradigmas e formas de pensar a temática da deficiência, na sociedade em geral, mas especialmente entre os empregadores (empresários ou gestores públicos) e as próprias pessoas com deficiência.
           Além de tudo isso, é preciso que as condições econômicas e sociais do país evoluam positivamente. O crescimento econômico acelerado, uma melhor distribuição de renda, serviços públicos com qualidade e programas sociais eficazes, dentre outros aspectos, são benéficos para todos, inclusive, naturalmente, para aqueles com algum tipo de deficiência. Por mais que existam especificidades, não há um mundo “específico” das pessoas com deficiência. Elas também sentirão os efeitos da melhora social mais geral, por isso que as políticas específicas – gratuidades, cotas, isenções, benefícios, etc. – não podem ser um fim em si mesmo, mas parte de uma estratégia mais ampla na qual, equiparando oportunidades, todos possam construir um país melhor, mais justo e humano.

* Resumo da Tese de Doutorado: Pessoas com Deficiência e o Mercado de Trabalho: Histórico e o Contexto Contemporâneo, apresentada ao Instituto de Economia da UNICAMP por Vinicius Gaspar Garcia, em dezembro 2010.

Fonte: http://www.inclusive.org.br/?p=18374
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Um Livro Diferente...


A designer gráfica brasileira Wanda Gomes criou novo método de impressão com imagens e até cheiro
Capa do livro Adelia cozinheira - Sobre um fundo de toalha quadriculada vermelho e branco, prato, talheres e guardanapo.
Acaba de ser enviado a escolas, bibliotecas e instituições educacionais, um livro em braille diferente. Adélia cozinheira, que lança a Coleção Adélia, é o primeiro título 100% inclusivo. Isso porque permite a leitura simultânea de crianças com e sem deficiência visual, já que o livro não tem suas páginas perfuradas pelo método tradicional. O trabalho é o resultado da união entre as pesquisas da designer gráfica Wanda Gomes, da concepção literária da escritora Lia Zatz e das ilustrações da artista plástica Luise Weiss. Utilizando o mesmo sistema do braille (com as letras resultando da combinação entre seis pontos), o novo processo diferencia-se por não furar o papel, permitindo a edição de grandes tiragens e em conjunto com a impressão offset, o que garante ao material maior durabilidade e a possibilidade de unir o braille a cores e texturas.
Dessa forma, o novo sistema de impressão, denominado Braille.BR, é fator preponderante na democratização do acesso aos meios culturais e de inclusão social, já que elimina o isolamento a que as crianças com deficiências visuais são submetidas na maioria das escolas.
Responsável pelo texto, Lia Zatz utiliza uma retórica simples e direta, abordando por meio de assuntos ligados à autonomia, independência e relacionamentos, temas importantes das atividades diárias do universo infantil.
             Em Adélia cozinheira, a menina Adélia exercita sua independência preparando o café da manhã para fazer uma surpresa aos seus pais, que ainda dormem. Utilizando aromas, relevos e texturas, as contrastantes e coloridas ilustrações de Luise Weiss andam lado a lado com o texto, cumprindo de forma rica a função da informação, seja através do traço solto e diferenciado daquele comumente encontrado na literatura infantil, seja através da aplicação extremamente cuidadosa das cores.
            O nome da personagem foi inspirado em Adélia Sigaud que aprendeu braille com José Álvares de Azevedo, que havia estudado seis anos em Paris. Adélia Sigaud, cega, filha do Dr. Xavier Sigaud, médico francês que esteve a serviço da corte de D.Pedro II, foi a primeira mulher brasileira a dominar o sistema braille, tornando-se mais tarde grande estudiosa do assunto.
A coleção Adélia, fruto de ampla pesquisa de conteúdo e forma, é adequada tanto para quem é totalmente cego como para quem tem visão subnormal ou normal. O objetivo da publicação é atingir o público infantil de 3 a 10 anos, incluindo crianças com deficiência visual com grau de limitação de 10 a 100%. No Brasil, estima-se que existam 1,2 milhões de pessoas cegas e quatro milhões com algum tipo de deficiência visual.

Projeto gráfico
          A impressão Braille.BR é sobreposta e não prejudica a qualidade da impressão normal em offset. A leitura da primeira não interfere na segunda e vice-versa, e por essa razão é 100% inclusiva. A durabilidade é indeterminada e os pontos não cedem à leitura/pressão dos dedos, como na impressão convencional do sistema braille. Além disso, a qualidade visual não é prejudicada, já que o novo sistema de impressão não rompe o papel e não causa baixo relevo no verso da folha.
          Mas o projeto gráfico de Wanda Gomes não se resume à aplicação do inovador sistema de impressão braille; todos os elementos gráficos do livro foram trabalhados de forma a enriquecê-lo nos três aspectos da percepção humana: visual, tátil e olfativa. Assim, o aproveitamento da obra assume alto nível qualitativo convidando todas as crianças à imaginação e à experimentação.
          Os caracteres foram ampliados e a fonte foi escolhida com base em estudos e pesquisas realizadas por estudiosos e profissionais em design de tipos para crianças.
          A publicação traz em suas páginas ilustrações com brilho, textura e relevo, aplicados por meio do processo de impressão serigráfica, a partir de fotolitos especialmente confeccionados para produzirem características especiais e variadas sobre as ilustrações de Luise Weiss. Além disso, conta com a aplicação de dois aromas em forma de microcápsulas, conferindo aos objetos representados maior capacidade de aguçar os sentidos da criança.
           Considerando as necessidades específicas dos deficientes visuais, o design utiliza-se ainda de cores fortes e contrastes, com o intuito de favorecer a leitura e oferecer a maior qualidade de percepção visual possível.

Lei Rouanet
           Adélia cozinheira recebeu incentivo para produção de três mil livros da IBM Brasil, através do benefício da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. A tiragem foi doada a bibliotecas públicas e instituições de ensino. A tiragem comercial está em fase de captação de recursos e tem valor estimado de R$ 65. O sistema de impressão Braille.BR contou com apoio técnico da empresa Efeito Visual Serigrafia, gráfica especializada em alto relevo, que desenvolveu a tinta exclusiva e realizou numerosos testes de impressão e leitura, necessários ao completo desenvolvimento do projeto.

Fonte: http://www.inclusive.org.br/?p=18380
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Artista ensina pintura a cegos na China

              Há mais de três décadas, o artista Zeng Bailiang ensina pintura a estudantes cegos na China.
Os estudantes passam horas praticando sobre um papel especial, com água em vez de tinta. Dessa forma, os estudantes sentem com os dedos a diferença entre as partes pintadas.
Aos 53 anos, Bailiang considera as aulas uma forma de unir a paixão pela arte com a satisfação de ajudar o próximo.
Muitos dos estudantes são órfãos que o procuraram em busca de novidade e diversão.
Zeng Bailiang
Bailiang afirma que a inspiração para as aulas veio de um órfão cego
A inspiração para dar aulas a cegos veio de um órfão, que há muitos anos descreveu com detalhes o que tentava desenhar na areia.
"Fiquei chocado e desde então passei a acreditar que a pintura não deve ser vista como uma forma de arte estética, mas sim como uma forma emotiva de arte", afirmou.
Ao longo das décadas, ele mudou as técnicas que usa para ensinar e adapta o método à personalidade de cada estudante.
Para ajudar os estudantes a se manterem pintando, Bailiang também financia do próprio bolso cursos de massagem e acupuntura, empregos que o governo chinês vem incentivando cegos a desempenharem.
Dessa forma, muitos não só despertam para a arte como acabam conseguindo empregos graças às aulas de pintura.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2011/01/110117_videopintorebc.shtml?s
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sábado, 1 de janeiro de 2011

Que venha 2011!! \o/ uhull...

O final de um ano representa um ciclo que fecha, se foi bom ou ruim depende da forma de ver de cada um, uma coisa é certa, nossas atitudes que influenciaram nos resultados. Abriremos um novo livro em nossas vidas....Suas páginas estão em branco. Nós vamos pôr palavras nele. O livro chama-se Oportunidade e seu primeiro capítulo começa hoje.. 
Que 2011 seja repleto de novas oportunidades, saúde, felicidade, paz e muito amor no coração de todos nós.
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