A Terra, neste dia, focaliza a mulher numa merecida homenagem, pois ao longo da história, as mãezinhas, as irmãs, as filhas e as esposas nem sempre receberam a consideração e o respeito que merecem na pauta legítima do amor de Deus por todos os seus filhos. E é exatamente a candura, o encanto e a capacidade impressionante de servir da mulher que devemos valorizar nesta hora de tantos desafios em nosso globo.
As sociedades de todos os tempos não sobreviveriam sem a capacidade de renúncia e de adequação da mulher, por efeito da sobrevivência dos sentimentos que lhes são os talentos divinos. Ao observarmos uma mãe, que desde os primeiros primórdios da concepção passa a ceder de si, em louvor da formação de um novo corpo através do qual um Espírito, de retorno a lide física, alcançará a dádiva da existência na crosta, como filho daquela abnegada servidora da criação, encontramos a chave do progresso geral e da renovação plena dos valores que devem atingir o Divino, a perfeição!
Se ao homem foi concedida a prerrogativa da ciência e o tirocínio da dominação circunstancial, fazendo dele o provedor habilidoso e o seguro condutor das forças do lar, necessitamos refletir sobre o papel das mulheres, que são potentes transformadoras de bens e valores, pelo prisma sublime e imantador do sentimento nobre. A maternidade é o dom mais sublime que nosso Pai confiou a mulher. A educação da família, pelas vibrações morais da autoridade materna, é a fonte dadivosa do caráter, da ombridade e da justiça. A ternura dessas agentes providenciais da vida, em sua condição feminina, é a nata refinada do sentimento de amor que nelas encontra ressonância viva e reflexão segura.
Saudamos todas as nossas irmãs encarnadas no mundo, desejando que, sob a bênção de Deus e de Jesus, prossigam elas, em auxílio e cooperação com os homens, entre o cumprimento do dever e a expressão dadivosa da ternura, consoante exemplificou nossa inesquecível Mãe Espiritual, Maria de Nazaré!”
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