sábado, 31 de julho de 2010

O Olhar do Educador



Youtube: Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=C3trLt0IoOw Acessado em 01 de Agosto de 2010.
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Construtivismo - Salto no Escuro

           Seis de cada dez crianças brasileiras estudam segundo os dogmas do construtivismo, um sistema adotado por países com os piores indicadores de ensino do mundo
Marcelo Bortoloti
Oscar Cabral 

Faltam metas 
Típica aula construtivista: o aluno dá o ritmo

           Mais de 60% das escolas públicas e particulares no Brasil se identificam como adeptas do construtivismo. Sendo assim, parece óbvio que seis de cada dez crianças brasileiras estão sendo educadas com base em uma doutrina didática cuja natureza, objetivos e lógica devem ser de amplo conhecimento de diretores, professores e pais. Correto? Errado. Uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) desvenda um cenário obscuro.Em plena era da internet, os conceitos do construtivismo parecem ter chegado ao Brasil via as ondas curtas de 49 metros de propagação troposférica, com suas falhas e chiados. Ninguém sabe ao certo como o construtivismo funciona, muito menos saberia listar as razões pelas quais ele foi adotado ou deve ser defendido. Ele é definido erradamente como um "método de ensino". O construtivismo não é um método. É uma teoria sobre o aprendizado infantil posta de pé nos anos 20 do século passado pelo psicólogo suíço Jean Piaget. A teoria do suíço deu credibilidade à concepção segundo a qual a construção do conhecimento pelas crianças é um processo diretamente relacionado à sua experiência no mundo real. Ponto. A aplicação prática feita nas escolas brasileiras tem apenas o mesmo nome da teoria de Piaget. O construtivismo tornou-se uma interpretação livre de um conceito originalmente racional e coerente. Ele adquiriu várias facetas no Brasil. Unifica-as o primado da realidade da criança sobre os conceitos básicos das disciplinas tradicionais. Traduzindo e caricaturando: como não faz frio suficiente na Amazônia para congelar os rios, um aluno daquela região pode jamais aprender os mecanismos físicos que produzem esse estado da água apenas por ele não fazer parte de sua realidade. Isso está mais longe de Piaget do que Madonna da castidade.
              A experiência mostra que as interpretações livres do construtivismo podem ser desastrosas – especialmente quando a escola adota suas versões mais radicais. Nelas, as metas de aprendizado são simplesmente abolidas. O doutor em educação João Batista Oliveira explica: "O construtivismo pode se tornar sinônimo de ausência de parâmetros para a educação, deixando o professor sem norte e o aluno à mercê de suas próprias conjecturas". Por preguiça ou desconhecimento, essas abordagens radicais da teoria de Piaget são a negação de tudo o que trouxe a humanidade ao atual estágio de desenvolvimento tecnológico, científico e médico. Sua ampla aceitação no passado teria impedido a maioria das descobertas científicas, como a assepsia, a anestesia, as grandes cirurgias ou o voo do mais pesado que o ar. Sir Isaac Newton (1643-1727), que escreveu as equações das leis naturais, dizia que suas conquistas só haviam sido possíveis porque ele enxergava o mundo "do ombro dos gigantes" que o precederam. O conhecimento que nos trouxe até aqui é cumulativo, meritocrático, metódico, organizado em currículos que fornecem um mapa e um plano de voo para o jovem aprendiz. Jogar a responsabilidade de como aprender sobre os ombros do aprendiz não é estúpido. É cruel.
                Em um país como o Brasil, onde as carências educacionais são agudas, em especial a má  formação dos professores, a existência de um método rigoroso, de uma liturgia de ensino na sala de aula, é quase obrigatória. A origem latina da palavra professor deveria ser um guia para todo o processo de aprendizado. O professor é alguém que professa, proclama, atesta e transmite o conhecimento adquirido por ele em uma arte ou ciência. Nada mais longe da realidade brasileira, em que menos da metade dos professores é formada nas disciplinas que ensina. À luz das versões tropicais do construtivismo, essa deficiência é até uma vantagem, pois, afinal, cabe aos próprios alunos definir com base em sua realidade o que querem aprender. É claro que um modelo assim já seria difícil funcionar em uma sala de aula ideal, com um mestre iluminado cercado de poucos e brilhantes pupilos. Nas salas de aula da realidade brasileira, é impossível que essa abordagem leniente dê certo. Adverte o doutor em psicologia Fernando Capovilla, da Universidade de São Paulo (USP): "As aulas construtivistas frequentemente caem no vazio e privam o aluno de conteúdos relevantes".
            Um conjunto de pesquisas internacionais chama atenção para o fato de que, em certas disciplinas do ensino básico, o construtivismo pode ser ainda mais danoso – especialmente na fase de alfabetização. Enquanto na pedagogia tradicional (a do bê-á-bá) as crianças são apresentadas às letras do alfabeto e aos seus sons, depois vão formando sílabas até chegar às palavras, os construtivistas suprimem os fonemas e já mostram ao aluno a palavra pronta, sempre associada a uma imagem (veja o quadro). A ideia é que, ao ser exposto repetidamente àquela grafia que se refere a um objeto conhecido, ele acabe por assimilá-la, como que por osmose. De acordo com a mais completa compilação de estudos já feita sobre o tema, consolidada pelo departamento de educação americano, os estudantes submetidos a esse método de alfabetização têm se saído pior do que os que são ensinados pelo sistema tradicional. Foi com base em tal constatação que a Inglaterra, a França e os Estados Unidos abandonaram de vez o construtivismo nessa etapa. O departamento de educação americano também o contraindicou para o ensino da matemática – isso depois de uma sucessão de maus indicadores na sala de aula.
               O construtivismo ganhou força na pedagogia durante a década de 70, época em que textos de Piaget e de alguns de seus seguidores, como o psicólogo russo Lev Vygotsky (1896-1934), vários dos quais traduzidos para o inglês, foram descobertos nas universidades americanas. Foi a partir daí que a corrente se disseminou por escolas dos Estados Unidos e da Europa. No Brasil, virou moda. Uma década mais tarde, porém, tal corrente começaria a ser gradativamente abandonada nos países que a adotaram pioneiramente. Os responsáveis pelo sistema educacional daqueles países chegaram a uma mesma conclusão: a de que a adoção de uma filosofia que não se traduzia em um método claro de ensino deixava os professores perdidos, deteriorando o desempenho dos alunos. Hoje, são poucos os países ainda entusiastas do construtivismo. Entre eles estão todos os de pior desempenho nas avaliações internacionais de educação. Com seis de cada dez crianças brasileiras entregues a escolas que se dizem adeptas do construtivismo, é de exigir que diretores, professores, pais e autoridades de educação entendam como se atolaram nesse pântano e tenham um plano de como sair dele.
Fotos Ria Novosti/AFP e Farrell Grehan/Corbis
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Livros darão suporte ao ensino de várias áreas das ciências

         Lançados nesta quinta-feira (8/7), livros foram produzidos pelos ministérios da C&T e Educação, com participação da Agência Espacial Brasileira, e destinam-se a professores da educação pública dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio

           A partir deste ano, alunos de escolas públicas têm a oportunidade de aprofundar os estudos sobre uma das ciências mais antigas - a astronomia - e uma das mais novas - a astronáutica. Os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia lançaram nesta quinta-feira (8/7) os volumes 11, 12 e 13 da coleção Explorando o Ensino, que tratam dos temas fronteira espacial e mudanças climáticas.

           "Para avançar ainda mais na proficiência dos alunos da educação básica em português e matemática, temos que contar com o subsídio das ciências e das artes, que permitem maior envolvimento das crianças com os estudos", afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na cerimônia de lançamento das obras. Segundo Haddad, o material de apoio dá suporte ao professor e faz com que a criança ou jovem veja sentido naquilo que estuda.

             Os livros recém-lançados foram produzidos pelos dois ministérios, com participação da Agência Espacial Brasileira, e são destinados aos professores da educação básica pública dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. O material pode ser utilizado por educadores de qualquer disciplina, da física à língua portuguesa, da geografia à matemática, da história à biologia.

               "Pensamos em textos que não abrissem mão da rigidez científica no conteúdo, mas que fossem de leitura simples, para facilitar a interlocução entre alunos e professores", explicou um dos autores do livro sobre mudanças climáticas, Neilton Fidelis. Já Salvador Nogueira, que escreveu as obras sobre astronomia e astronáutica junto com João Batista Canalle, acredita que os dois temas são porta de entrada para a ciência. "A intenção das publicações é cativar os alunos e cultivar a paixão pela ciência, que é fator de desenvolvimento para o país."

            Os volumes 11 e 12 tratam da tentativa do homem de desvendar os mistérios do mundo e do universo. O volume 13 explica as bases científicas sobre o aquecimento global e suas influências nas esferas social, ambiental e econômica. Os livros já foram enviados às escolas públicas, mas os professores também podem acessá-lo na página da Secretaria de Educação Básica do MEC.

            Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, a coleção pode contribuir para despertar o interesse dos jovens em se tornarem cientistas. "O programa espacial brasileiro, por exemplo, tem avançado e precisamos de pessoal qualificado para implementar as ações", disse.

             Rezende lembrou que o orçamento na área aumentou e as obras da nova torre de lançamento de satélites em Alcântara (MA) já foram iniciadas, assim como os estudos sobre o satélite geoestacionário brasileiro.
(Assessoria de Comunicação do MEC)
Temáticas

             O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que assuntos como astronomia, astronáutica e mudanças climáticas devem estar cada vez mais inseridos nas atividades curriculares da rede pública de ensino.

            "Estamos tendo a chance de fazer agora o que deveríamos ter feito a tempos atrás. Estamos recuperando nossa capacidade de desenvolvimento educacional", disse durante a cerimônia de lançamento dos três volumes dos livros que compõem a Coleção Explorando o Ensino. As publicações se referem à astronomia, astronáutica e a mudanças climáticas e farão parte do currículo escolar da rede pública.

             Fazem parte da coleção os volumes 11 e 12, intitulados Fronteira Espacial - Astronomia e Astronáutica e 13, intitulado Mudanças Climáticas. Mais de 73 mil exemplares de cada volume foram distribuídos em escolas públicas de todo Brasil.

              Segundo um dos escritores dos livros e jornalista científico, Salvador Nogueira, a elaboração dos livros representa uma conquista e contribuição significativa para a educação pública.

             "É uma pena que a astronomia não esteja tão presente nas escolas. Essas publicações são uma maneira de trazer para as escolas parte da ciência que antes não era vista", disse.
                                                            (Agência Brasil)


ABE: Disponível em: http://www.abe1924.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=63&Itemid=28 Data de acesso em: 31 de Julho de 2010.
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Programa Especial - TV Brasil

             A produção do Programa Especial foi a Campinas, em São Paulo, para conhecer Tathiana Heiderich. A jovem de 25 anos, que tem síndrome de Down, falou sobre sua vida e suas relações com sua família, amigos e com o trabalho. A reportagem foi exibda na última sexta-feira, dia 13 de setembro, no programa em homenágem ao dia dos pais.
Clique aqui para assistir esta reportagem.
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Quem é o DEFICIENTE???

 

“Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

“Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui.

“Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.


“Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

“Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

“Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

“Diabético” é quem não consegue ser doce.

“Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer.

                                                            Renata Vilella
Postagem original do BLOG disponível neste endereço:  
http://escolainclusivaetecnologiasassistivas.blogspot.com/
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Não é possível falar de envelhecimento das pessoas com deficiência intelectual sem que isso provoque alegria para nós que convivemos diariamente com elas. Afinal de contas, até não muito tempo atrás, esse assunto nem existia na nossa pauta de discussões. E não existia porque essas pessoas não chegavam a envelhecer, tão baixa era a sua expectativa de vida.

Atualmente, muitas pessoas com deficiência intelectual (dentre elas a Síndrome de Down que é a segunda mais frequente de todas) já tem uma expectativa de vida que ultrapassa os 60 anos e, espera-se que nos próximos 10 anos chegue muito próxima da expectativa média de vida da população em geral (que, segundo a última pesquisa Tábua de Vida do IBGE, é de 72,7 anos). Ainda que, em outros casos, como a Síndrome de Rett, essa expectativa ainda é muito baixa.

Claro que, se de um lado temos ganhos do ponto de vista de saúde e de qualidade de vida, por outro, temos questões importantes com as quais precisamos lidar e trabalhar para resolver. Dentre muitas, eu gostaria de me deter em 3 aspectos que, acredito, são os mais relevantes:

Do ponto de vista médico, as questões associadas ao envelhecimento precoce
O modelo social de deficiência associado ao modelo social de envelhecimento
A questão da autonomia dessas pessoas

Envelhecimento Precoce: até por estarem vivendo mais, um grande número de pessoas com deficiência intelectual tem mostrado que o envelhecimento começa mais cedo do que na população em geral.

O envelhecimento do organismo como um todo está relacionado com o facto das células somáticas[1] do corpo irem morrendo uma após outra e não serem substituídas por novas como acontece na juventude. No caso dos seres vivos relaciona-se com a diminuição da reserva funcional, com a diminuição da resistência às agressões e com o aumento do risco de morte.

Existem alguns fatores que contribuem para esse envelhecimento precoce biológico, dentre eles a menor eliminação (ou maior estabilização de radicais livres), a maior propensão a outra patologias como o hipotireoidismo(SD), hipercalcemia (Síndrome de Williams), hipotonia (SD e X Frágil).

Existem estudos não conclusivos a respeito de uma maior incidência de Alzheimer entre a população com SD.

A maioria dessas questões médicas estão mais ligadas à prevenção, ou seja, à medida que a informação a respeito das mesmas avança, existe uma tendência a uma menor manifestação futura dos seus efeitos sobre o envelhecimento.

Modelo social : nós sempre discutimos bastante as questões relacionadas ao modelo social da deficiência. Entendemos que, muito além da condição anatômica ou fisiológica que provoca a deficiência, essa é extremamente agravada pelo ambiente hostil em que convivemos. Um mundo sem acessibilidade física, sem acessibilidade de comunicação e, particularmente para as pessoas com deficiência intelectual, cheio de barreiras atitudinais que fazem com que a manifestação da deficiência seja muito maior do que aquilo que a provoca.

A questão do envelhecimento também passa pela questão do modelo social. Além da perda de funcionalidade provocada pelo envelhecimento nós vivemos num mundo que é hostil aos idosos. Essa hostilidade não é muito diferente das que enfrentam as pessoas com deficiência, tanto do ponto de vista de acessibilidade, como do ponto de vista de atitudes.

No caso das pessoas com deficiência intelectual, as consequências da exclusão em que viveram (sem acesso à educação, a um ocupação digna, a relacionamentos sociais não segregados), potencializam outras questões : diminuição da memória e da capacidade raciocínio, depressão e, em alguns casos, o aparecimento de distúrbios psiquiátricos.[2]

Entendemos que, à medida que essas pessoas passarem a ter uma qualidade de vida maior, a tendência é que essas situações diminuam.

Não só por esse motivo, lutamos para que as barreiras atitudinais sejam derrubadas (seja para a pessoas com deficiência, seja para os idosos sem deficiência).

A questão da autonomia

Uma pergunta recorrente entre os pais de adultos com deficiência intelectual e uma preocupação latente entre os pais de crianças com DI é: o que vai acontecer com ele quando eu morrer ?

Os adultos de hoje, na sua esmagadora maioria, não foram educados para serem autônomos, mas para serem “deficientes” e, consequentemente, é isso que eles são.

Não vou entrar no mérito dessa situação, pois ela passa por uma série de valores e crenças que existiam a 30, 40, 50 anos e não acredito que seja saudável culpar alguém pelo passado a partir de premissas que temos hoje.

Por outro lado, não podemos permitir que esse modelo continue a se reproduzir (e ele continua a se reproduzir), caso contrário teremos, no futuro, uma multidão de pessoas com deficiência intelectual idosas reféns de sua própria sorte.

Em relação aos adultos de hoje, precisamos garantir “colchões” sociais que lhes dêem suporte para não ficarem abandonados. Isso inclui questões como moradias assistidas, meios econômicos de vida e relacionamento social e atendimento médico inclusivo (hoje, definitivamente, algo inexistente)

Aos adultos e idosos do futuro, precisamos garantir educação de qualidade que os habilite para o mercado de trabalho, acesso aos contextos que os permitam construir relacionamento sociais sólidos e direitos civis que empoderem a respeito das decisões sobre as suas próprias vidas[3].

[1] Células somáticas são quaisquer células dos organismos multicelulares que não estejam diretamente envolvidas na reprodução, tal como as células da pele.São células cujo núcleo se pode dividir apenas por mitose, ao contrário das células germinativas, que podem sofrer meiose, para formar os gâmetas

[2] Temos os que hoje não foram segregados, tiveram acesso a educação e relacionamento social inclusivo e que já são os com qualidade de vida apesar de ser um número pequeno, muitos tem ocupação digna e são parte dos proventos da casa

[3] Já existe os habilitadas para o mercado de trabalho digno, só a Bauducco tem mais de 100 pessoa com DI trabalhando em linha de produção, além de outros em funções no Banco Real, Fleury, Lavosier, Novartis, American Express, Serasa e outros

Esse artigo foi escrito para um evento do CVI-Brasil e contou com a revisão de Regina Leondarides, Gil Pena, Naira Rodrigues, Edna Belasco, Juliana, e do Dr José Moacir.

 Postado originalmente no Blog Inclusao Digital Ampla e Restrita disponível em: http://xiitadainclusao.blogspot.com/2009/06/em-direcao-bastilha.html  Acessado em 31 de Julho de 2010.
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Revogam-se as disposiçoes ao contrário....


De todos os artigos da Resolução Nº4 de 24 de setembro de 2009, o mais importante é o Art 14 que diz: "....revogam-se as disposições em contrário".


(para ser lido como num jogral)

Todo ser humano, é humano

Revogam-se as disposições em contrário

Toda criança é um ser humano

Revogam-se as disposições em contrário

Direitos inalienáveis não são opcionais

Revogam-se as disposições em contrário

Educação é um direito inalienável

Revogam-se as disposições em contrário

Todas as crianças são humanas, e iguais em direitos a todos os outros

Revogam-se as disposições em contrário

As diferenças não diminuem a humanidade de nenhuma criança

Revogam-se as disposições em contrário

Toda criança na escola, escola para todas as crianças

Revogam-se as disposições em contrário

Nenhuma criança pode ser separada de outras crianças

Revogam-se as disposições em contrário

Acesso, permanência e qualidade

Revogam-se as disposições em contrário

Postado originalmente no Blog Inclusao Digital Ampla e Restrita disponível em: http://xiitadainclusao.blogspot.com/2009/06/em-direcao-bastilha.html  Acessado em 31 de Julho  de 2010.
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Videos interessantes sobre inclusão para deficientes auditivos.

O colégio Alcindo Fanaya Junior em Curitiba é referência na área da surdez . São 250 alunos que recebem formação regular em um processo inclusivo de atendimento.





Inclusão de alunos surdos em sala de aula. Para conseguir isso os estudantes com deficiência auditiva passaram por uma escola especial. O idioma principal deles é a língua brasileira de sinais. Eles têm uma tradutora de sinais, de libras. Programa Ação- Rede Globo



http://www.youtube.com/watch?v=4BZQhWGkvNQ

Professores da Escola Estadual Doutor Benedito Leite Ribeiro, Guaxupé - MG, participaram de uma aula sobre a Libras, que é a Língua Brasileira de Sinais.



http://www.youtube.com/watch?v=fNLqldAUoY0






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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Imagine - Coral Glee (Legendado PT)

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Educaçao Inclusiva

Deus me dê a paciência de me conformar com as coisas que não posso alterar, me dê a coragem de alterar as coisas que posso, e me dê a sabedoria de distinguir entre umas e outras" (Christoph F. Oetinger).

Muito se fala em Educação Especial Inclusiva, mas nem sempre temos uma noção correcta a seu respeito. Julgamos bastante apropriado o seguinte conceito de Educação Especial: "Conjunto de medidas e recursos (humanos e materiais) que a administração educativa coloca à disposição dos alunos com necessidades educativas especiais: pessoas com algum tipo de défice, carência, disfunção ou incapacidade física, psíquica ou sensorial, que lhes impeça um adequado desenvolvimento e adaptação" (Ezequiel Ander-Egg, 1997).


A Educação Especial engloba uma imensa diversidade de necessidades educativas especiais, assim como uma equipe multidisciplinar, composta pelos mais diversos profissionais e especialistas. Seu objectivo principal é promover uma melhor qualidade de vida àqueles que, por algum motivo, necessitam de um atendimento mais adequado à sua realidade física, mental, sensorial e social.


Seus destinatários são todas as pessoas que precisam de métodos, recursos e procedimentos especiais durante o seu processo de ensino-aprendizagem.

A Educação Especial deve ser vista no contexto da Educação Geral, ou seja, o portador de necessidades especiais deve ser atendido no mesmo ambiente que o não-portador. A esta tendência contemporânea chamamos de Educação Inclusiva, uma vez que o portador de necessidades especiais é inserido em classes regulares de ensino, sendo tão digno e merecedor da educação como qualquer outra pessoa.

Numa sociedade tão preconceituosa e discriminadora como a nossa, muitos pais de alunos ditos normais são contrários a esta inclusão Também alguns professores, coordenadores, directores e funcionários, desinformados ou pouco esclarecidos, oferecem resistência a estas tentativas. Mas, mesmo assim, várias, e com muito êxito, têm sido as experiências de inclusão de alunos portadores de necessidades educativas especiais nas classes e/ou escolas regulares. Precisamos ensinar à sociedade, de uma maneira geral, que as pessoas antes de serem portadoras de necessidades educativas especiais são seres humanos capazes e dotados de inúmeras possibilidades, com um grande potencial a ser trabalhado. Nada justifica o seu isolamento do convívio com outras pessoas, seja dentro ou fora da escola.

A inclusão deve ser cuidadosa e racional, pois uma precipitação pode provocar mais frustração do que satisfação ao portador de necessidade especial, que precisa ter condições mínimas para se adaptar a certas realidades. Por exemplo: numa escola com vários andares, tendo apenas escadas, sem rampas ou elevadores, não seria interessante colocar um portador de paraplegia, que só se locomove em cadeiras de rodas, para estudar numa classe regular que utiliza uma sala no quarto andar da escola. Como seria o seu acesso à sala de aula? Atenção e cautela só tendem a nos ajudar a tomar decisões sábias e positivas.

Eis algumas modalidades de atendimento em Educação Especial: Escola Regular, Classe Regular, Escola Especial, Classe Especial, Ensino Domiciliar, Classe Hospitalar, Escola Hospitalar, Escola Profissionalizante, Empresa-Escola. Cada realidade requer um tipo de modalidade de atendimento diferente. Por exemplo, um aluno portador de doença renal, necessitando de diálise, três vezes por semana, num hospital distante de sua residência. Por dificuldades financeiras para se deslocar, consegue residir por um tempo no próprio hospital. Logo, participa de uma classe hospitalar existente no mesmo. A necessidade de diálise e de residir no próprio hospital torna-se uma necessidade educativa especial, cuja modalidade é a classe hospitalar.

Em prol de um mundo melhor e uma sociedade mais democrática, lutemos por uma Educação Especial e Inclusiva de excelente qualidade para todos!


Educação Especial Inclusiva publicado 24/08/2006 por Arthur Moreira da Silva Neto em http://www.webartigos.com/

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/199/1/Educacao-Especial-Inclusiva/pagina1.html#ixzz0wgK14N1F
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Revolução Tecnológica e das mudanças na sociedade ocidental.

O processo de aprendizagem gira em torno das condições da escola pública, da postura do professor diante dos desafios da escola decorrente da Revolução Tecnológica e das mudanças na sociedade ocidental. 

Os Desafios da escola decorrentes da Revolução Tecnológica 
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Software de Acessibilidade ao Ambiente Digital

O presente trabalho destina-se, em especial, aos professores que podem enxergar e que, talvez, possam mistificar a experiência não vidente, ou seja, a experiência dos deficientes visuais. 

O Dosvox como um Software de Acessibilidade ao Ambiente Digital para Deficientes Visuais e suas Possibilidades no Processo de Alfabetização e Letramento 
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O computador no processo de ensino-aprendizagem

Este artigo nos leva a refletir sobre fatores importantes que influenciam educadores na utilização de computadores na escola e, consequentemente, seus impactos diretos no aprendizado dos alunos. 

 O computador no processo de ensino-aprendizagem
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Como as Redes Sociais podem ajudar a Educação?

Como as Redes Sociais podem ajudar a Educação?
Estive em Bauru (SP) no mês de setembro (2009), pelo Planeta Educação, realizando palestras para os educadores da rede municipal de ensino desta bela cidade do interior paulista. 


Redes Sociais e a Educação 
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Informática e o Ambiente Escolar

Um dos aspectos mais importantes é que a informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vêm aumentando de forma rápida entre nós. 

Informática e o Ambiente Escolar 
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Inclusão Social e Vida Independente: o Papel da Tecnologia

O que significa ter “vida independente” em uma sociedade produtiva e caracterizada, dentre outros atributos, como a “Sociedade da Informação”?Uma das respostas possíveis a esta pergunta tão abrangente é... 

Inclusão e o papel da Tecnologia 
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Didática e Tecnologia

            Começo este artigo fazendo um questionamento aos professores: Será que é possível trabalhar a Didática junto à Tecnologia e tudo que esta representa numa situação de aprendizagem? 

Didática e Tecnologia 
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A Alfabetização e o Letramento com apoio das Tecnologias de Informação e Comunicação

O objeto de pesquisa aqui selecionado encontra relevância ao oferecer respaldo teórico-científico aos que estão dispostos a discutir a questão da inclusão digital de crianças desde a mais tenra idade. 


 
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A Tecnologia como um elemento de estímulo à leitura



A intenção desse trabalho é investigar o impacto produzido pelas tecnologias da Informação e Comunicação no processo de Alfabetização e Letramento e, também, investigar as possibilidades de ampliação dos hábitos leitores de alunos do Ensino Fundamental.

Luciana Apolonio Rodrigues Carneiro


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Heroi Guerreiro(Paraolimpiadas))

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Blog como Ferramenta Pedagógica

 
"As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam."

Bernard Shaw

                      O BLOG se tornou muito popular por não demandar conhecimentos de especialista em informática para sua criação e utilização, e porque seu uso e hospedagem são oferecidos gratuitamente em alguns sites. Ele permite que se publiquem textos on-line, com funcionalidades de edição, atualização e manutenção dos textos na rede, recursos que, para muitos, são responsáveis pelo seu sucesso e popularidade. Você como profissional da educação, em que momento você julga que o aprendizado do uso do blog será proveitoso para sua prática pedagógica?
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