Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, faz alusão aos 3 cromossomos no par número 21, característico das pessoas com Síndrome de Down. A data está no calendário oficial da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo comemorado pelos 193 países-membros da ONU e tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários.
A Síndrome de Down não é uma doença, e sim uma falha genética, que acontece na divisão celular do óvulo, que resulta em um par a mais no cromossomo 21, chamada trissomia. Pessoas com tal síndrome têm os direitos assegurados pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, ratificada pelo Brasil com força constitucional e pela Lei Brasileira de Inclusão.
No Brasil existem aproximadamente 300 mil pessoas com síndrome de Down, segundo dados do IBGE. A inclusão dessas pessoas na vida escolar e profissional aumenta a possibilidade de desenvolvimento, além de reforçar para a sociedade a necessidade de respeito às diferenças, quaisquer que sejam.
“As pessoas com Síndrome de Down têm dado lições ao mundo quanto à inclusão. Hoje, elas estão nos bancos escolares, são professores, empresários, atores, repórteres, vendedores, fotógrafos, dentre tantas outras profissões, ocupando um lugar próprio e digno na sociedade”, informa o secretário nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marco Pellegrini.