sábado, 2 de abril de 2022

Dia Mundial da Conscientização do Autismo: 02/04


         A data, criada em 2008 pelas Organização das Nações Unidas (ONU), chama a atenção para a importância de conhecer e tratar o transtorno que atinge mais de 70 milhões de pessoas no mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.

    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve atrasos e comprometimentos do desenvolvimento, seja da linguagem, seja no comportamento social. Os sintomas podem ser emocionais, cognitivos, motores ou sensoriais. O diagnóstico definitivo é dado após os 3 anos de idade, mas os sintomas podem ser observados antes disso e os cuidados podem ser iniciados de imediato. A incidência em meninos é maior, tendo uma relação de quatro meninos para uma menina com o transtorno.

     Para efeitos legais, os autistas são considerados pessoas com deficiência. De acordo com a Lei nº 12.764/12, é direito da pessoa com TEA o acesso a ações e serviços de saúde, incluindo identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento.

    O Ministério dos Direitos Humanos, por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, celebra a data e segue empenhada em garantir os direitos das pessoas com autismo no Brasil.

 No Brasil, o Dia Mundial do Autismo é celebrado com palestras e eventos públicos que acontecem por várias cidades brasileiras. O objetivo é o mesmo em todo o lugar, ajudar a conscientizar e informar as pessoas sobre o que é o Autismo e como lidar com ele.


Fonte: 2 de abril - Dia Mundial da Conscientização do Autismo — Português (Brasil) (www.gov.br)

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segunda-feira, 21 de março de 2022

Dia Internacional da Síndrome de Down: 21/03

    

  Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, faz alusão aos 3 cromossomos no par número 21, característico das pessoas com Síndrome de Down. A data está no calendário oficial da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo comemorado pelos 193 países-membros da ONU e tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários.

     A Síndrome de Down não é uma doença, e sim uma falha genética, que acontece na divisão celular do óvulo, que resulta em um par a mais no cromossomo 21, chamada trissomia. Pessoas com tal síndrome têm os direitos assegurados pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, ratificada pelo Brasil com força constitucional e pela Lei Brasileira de Inclusão.

     No Brasil existem aproximadamente 300 mil pessoas com síndrome de Down, segundo dados do IBGE. A inclusão dessas pessoas na vida escolar e profissional aumenta a possibilidade de desenvolvimento, além de reforçar para a sociedade a necessidade de respeito às diferenças, quaisquer que sejam.

     “As pessoas com Síndrome de Down têm dado lições ao mundo quanto à inclusão. Hoje, elas estão nos bancos escolares, são professores, empresários, atores, repórteres, vendedores, fotógrafos, dentre tantas outras profissões, ocupando um lugar próprio e digno na sociedade”, informa o secretário nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marco Pellegrini.

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

18/02 – Dia Internacional da Síndrome de Asperger

 

Em 18 de fevereiro de 1906, nascia em Viena, Áustria, Hans Asperger, o pediatra que descreveu pela primeira vez, em 1944, uma condição de desenvolvimento caracterizada por excentricidade, constrangimento motor, dificuldades nas relações sociais, interesses limitados e repetitividade do comportamento: essas são algumas características da Síndrome de Asperger, assim nomeada em sua homenagem.

A Síndrome de Asperger faz parte do chamado Transtorno do Espectro do Autismo. Pessoas com Asperger geralmente processam detalhes adicionais ao seu redor e possuem grandes habilidades em observação e ordem detalhadas, processando muito mais os sentidos, fazendo com que cores, sons, cheiros e sentimentos pareçam mais brilhantes, mais altos e mais fortes. 

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância. São elas: Autismo Infantil Precoce, Autismo Infantil, Autismo de Kanner, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo Atípico, Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação, Transtorno Desintegrativo da Infância e a Síndrome de Asperger.

Há dois critérios para o diagnóstico do TEA: déficit na reciprocidade socioemocional (seja na comunicação não verbal ou na interação social) e presença de comportamentos restritos ou repetitivos. A diferença entre os transtornos é o grau, dentro do espectro autista, já que é possível ter pessoas com TEA com apenas pequenas dificuldades de socialização até indivíduos com afastamento social, deficiência intelectual e dependência de cuidados ao longo da vida.

Geralmente, uma criança do espectro autista apresenta os seguintes sintomas:

– dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, expressão facial, gestos, expressar as próprias emoções e fazer amigos;
– dificuldade na comunicação, optando pelo uso repetitivo da linguagem e bloqueios para começar e manter um diálogo;
– alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas, dificuldade de imaginação e sensibilidade sensorial (hiper ou hipo).


Confira a bibliografia técnico-científica disponível na BVS

 

Fontes:

Austismo e realidade
Aspergers Victoria – Austrália
Universitá Vita Salute San Raffaele

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

O que é PCD? Você sabe?

 Seja na fila para comprar ingresso de um show, na vaga de um estacionamento ou em um site de busca de empregos, a sigla PCD está sempre presente nas mais variadas situações e serviços. Mas você sabe exatamente o que ela significa? E o que faz uma pessoa ser PCD?

Pensando nisso, explicamos abaixo tudo o que você precisa saber sobre a sigla e a importância de usá-la corretamente.

Segundo pesquisa do IBGE realizada em 2019, cerca de 8,4% da população brasileira é PCD. Isso equivale a 17,3 milhões de pessoas.

PCD é a abreviação do termo Pessoa Com Deficiência. É usada para se referir a todos aqueles que vivem com algum tipo de deficiência, tanto de nascimento quanto adquirida ao longo do tempo, em razão de uma doença ou acidente, desde o ano de 2006, quando foi publicada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência.

O que significa deficiência?

Deficiência se caracteriza como qualquer limitação intelectual, mental, física ou sensorial que pode impossibilitar uma pessoa de participar ativa e plenamente da sociedade. Essa definição também foi dada pela Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, produzida pela ONU.

Antes de 2006, a deficiência era interpretada a partir de critérios médicos como algo particular da pessoa. Felizmente, desde então, impedimentos de qualquer natureza são considerados pertencentes à diversidade humana, e não mais individual, porque dificultam a inserção social de quem os têm. Pessoas com deficiência lidam diariamente com uma série de obstáculos que afetam seu convívio em sociedade e, por isso, essa é uma questão plural.

Por que os termos “portador de deficiência” e “deficiente” não devem ser usados?

O termo “portador de deficiência” não deve ser usado, o correto é “PCD” ou “pessoa com deficiência”.

As duas expressões dão mais destaque a deficiência da pessoa do que a condição humana dela. Por esse motivo, é importante substituí-las por “pessoa com deficiência”, ou PCD, termos mais humanizados que reconhecem o indivíduo por si mesmo e não por causa de suas limitações.

– Estilista cria projeto que reproduz capas de revistas de moda com pessoas com deficiência

“Portador de deficiência” também comunica a ideia de que a deficiência é algo temporário que uma pessoa está “portando” durante um período específico de tempo. É como se os impedimentos físicos ou intelectuais de alguém não fossem permanentes, o que está errado.

Quais são os tipos de deficiência?

– Física: É chamada de deficiência física quando uma pessoa tem pouca ou nenhuma capacidade de mobilidade ou ainda partes do corpo, como membros e órgãos, que contém alguma alteração na sua forma. Exemplos: paraplegia, tetraplegia e nanismo.

A síndrome de Down é considerada um tipo de deficiência intelectual.

– Intelectual: Tipo de deficiência que se caracteriza pela perda da capacidade intelectual de uma pessoa, fazendo com que ela seja considerada inferior à média que se espera de sua idade e desenvolvimento. Varia de leve a profunda e, como consequência, pode afetar as habilidades de comunicação, interação social, aprendizagem e domínio emocional. Exemplos: síndrome de Down, síndrome de Tourette e síndrome de Asperger.

– Visual: Faz referência a perda total ou parcial do sentido da visão. Exemplos: cegueira, visão monocular e baixa visão.

– Ela inovou a educação ao criar livros em braile com uso de impressora caseira

De acordo com a lei, pessoas com deficiência têm o direito de solicitar benefícios em diversos serviços.

– Auditiva: Diz respeito a ausência total ou parcial da capacidade auditiva. Exemplos: perda de audição bilateral e perda de audição unilateral.

– Múltipla: Ocorre quando a pessoa apresenta mais de um tipo de deficiência.

Fonte: O que é PCD? Listamos as principais dúvidas sobre a sigla e seu significado (msn.com)

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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Dia mundial do Braille - 04 de Janeiro

 

O Dia Mundial do Braille ocorre a 4 de janeiro. A data de 4 de janeiro assinala o nascimento de Loius Braille, o criador do sistema de leitura e de escrita Braille, que permite através do toque facilitar a vida das pessoas invisuais e a sua integração na sociedade.



      A Organização das Nações Unidas (ONU) celebra, neste dia 4 de janeiro, o Dia Mundial do Braille, para destacar a importância deste método na plena realização dos direitos fundamentais das pessoas com deficiência visual ou visão parcial.

     Esta data foi escolhida porque, em 4 de janeiro, nasceu Louis Braille, inventor do sistema de leitura e escrita do Braile. Através do toque, as pessoas com problemas de visão têm maior acesso à integração na sociedade.

Louis Braile

     Louis Braille nasceu perto de Paris, França, em 4 de janeiro de 1809, e ficou cegou aos 3 anos de idade. Aos 20 anos, conseguiu inventar o alfabeto Braile, conhecido no mundo inteiro. Ainda hoje é usado como forma oficial de escrita e leitura por pessoas com deficiência visual.

     Este sistema de escrita tátil, inventado por Braille, em meados do século XIX, consiste em uma letra, dígito ou símbolo musical representado por uma combinação de seis pontos, que garante o acesso aos cegos à leitura. No entanto, este método não permite a escritura.

Dados da ONU

      Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se que há mais de 36 milhões de cegos no mundo e mais de 216 milhões com deficiência visual moderada ou grave. A ONU recorda que as pessoas com deficiência visual correm maior risco de acabar na pobreza: a perda da visão pode causar uma vida de desigualdade, saúde precária e dificuldade de acesso à educação e ao trabalho.

     A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela ONU em 2006, enfatiza o bem-estar das pessoas com problemas visuais, devido ao Braile, elemento essencial para a educação, a liberdade de expressão, acesso à informação e à inclusão social.

     Em 2018, a Assembleia Geral da ONU decidiu dedicar um Dia Mundial ao Braile, – 4 de janeiro – reconhecendo o uso da linguagem escrita como essencial para a plena realização dos direitos humanos e das liberdades fundamentais. Esta data prevê, anualmente, uma série de iniciativas de conscientização, para que todos os seres humanos tenham uma vida próspera e gratificante.

Iniciativas na Igreja do Brasil

     Em janeiro de 2020, a diocese de Santo André (SP), que compreende toda a região do grande ABC no sudeste do estado de São Paulo, apresentou uma inovação voltada para pessoas com deficiência visual: a criação de uma versão em Braile do folheto ABC litúrgico, que existe há mais de 40 anos.

   Segundo o bispo da diocese, dom Pedro Carlos Cipollini, e também presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a iniciativa surgiu como um apelo do oitavo Plano de Pastoral de Santo Andre que está baseado nos dois trilhos acolhida e missão, caminho apontado pelo 1º Sínodo da diocese, realizado de 2016 a 2017.

“Esta iniciativa vem colocar em prática este nosso plano de pastoral de incluir a todos. Que possamos ter este sonho missionário de chegar a todos. Deus abençoe a Pastoral da Inclusão em nossa diocese, todas as pessoas envolvidas e todos que vão usar este folheto”, disse.

      À época, o folheto em braille foi distribuído às 106 paróquias da diocese e, atualmente, por conta da pandemia, não tem sido disponibilizado, mas a ideia é que em breve retorne. A iniciativa foi desenvolvida pelo Setor de Inclusão da diocese de Santo André.

Colégio Vicentino de Cegos Padre Chico

     Dentre tantas experiências do serviço eclesial com cegos há também o “Colégio Vicentino de Cegos Padre Chico”, entidade sem fins lucrativos que mantêm há mais de 80 anos, uma Escola modelo de Ensino Fundamental, totalmente gratuita, para deficientes visuais e baixa visão, situado no Ipiranga, zona sul de São Paulo.

    O colégio atende crianças e adolescentes cegos, com baixa visão, sem deficiências ou ainda com outros comprometimentos de aprendizagem, sendo 100% gratuito. Desde sua fundação, é dirigido por Irmãs da Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo.

“Nossos compromissos primordiais estão relacionados à excelência da educação e ao oferecimento de condições adequadas para o desenvolvimento da autonomia e de aspectos intelectuais, físicos, sociais e cognitivos do estudante com deficiência visual”, explicam.

 

Fonte: Dia Mundial do Braille: instrumento essencial para milhões de pessoas com deficiência visual - CNBB

 

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