Eu me lembro bem quando minha mãe disse:
– Um dia minha filha você vai me entender.
Hoje eu entendo, entendo esse amor inexplicável,
tão grande, mas tão grande,
que parece que o nosso peito vai explodir, quase dói né?
Eu entendo que a gente vai varias vezes ao quarto do filho para ver se ele tá respirando ali enquanto dorme,
e que mesmo depois de uma noite mal dormida,
ou as vezes não dormida,
no dia seguinte a gente é capaz de trabalhar e aguentar o dia mesmo se sentindo um zumbi,
porque o filho acordou sorrindo,
alias o sorriso do filho é tudo né?
A gente só quer que eles sejam felizes,
simples assim,
quando ficam doentes queríamos que fosse com a gente,
tentamos protege-los de tudo,
do mundo,
eles não vêm com bula e nem tem manual para as mães de primeira viagem,
é só errando que se aprende,
e a melhor educação que a gente pode dar é o exemplo,
e é só deixando que eles enfrentem as frustrações que eles vão crescer,
alias, eles crescem rápido,
rápido demais,
e de repente a gente vira um mico,
“ai que mico mãe”,
eles querem distância,
eles precisam voar,
e não é pra isso que a gente cria,
pro mundo...
Pra gente eles sempre vão ser os nossos bebês,
mas um dia eles também vão nos entender
e como dizia a minha mãe,
dia da mãe é todo o dia,
mas como é bom aquele olhar,
aquele beijo,
um abraço,
um bilhetinho que seja,
num dia só nosso né?
– Então parabéns pra todas nós nesta data e em todos os outros dias do ano.
Sandra Annenberg
– Um dia minha filha você vai me entender.
Hoje eu entendo, entendo esse amor inexplicável,
tão grande, mas tão grande,
que parece que o nosso peito vai explodir, quase dói né?
Eu entendo que a gente vai varias vezes ao quarto do filho para ver se ele tá respirando ali enquanto dorme,
e que mesmo depois de uma noite mal dormida,
ou as vezes não dormida,
no dia seguinte a gente é capaz de trabalhar e aguentar o dia mesmo se sentindo um zumbi,
porque o filho acordou sorrindo,
alias o sorriso do filho é tudo né?
A gente só quer que eles sejam felizes,
simples assim,
quando ficam doentes queríamos que fosse com a gente,
tentamos protege-los de tudo,
do mundo,
eles não vêm com bula e nem tem manual para as mães de primeira viagem,
é só errando que se aprende,
e a melhor educação que a gente pode dar é o exemplo,
e é só deixando que eles enfrentem as frustrações que eles vão crescer,
alias, eles crescem rápido,
rápido demais,
e de repente a gente vira um mico,
“ai que mico mãe”,
eles querem distância,
eles precisam voar,
e não é pra isso que a gente cria,
pro mundo...
Pra gente eles sempre vão ser os nossos bebês,
mas um dia eles também vão nos entender
e como dizia a minha mãe,
dia da mãe é todo o dia,
mas como é bom aquele olhar,
aquele beijo,
um abraço,
um bilhetinho que seja,
num dia só nosso né?
– Então parabéns pra todas nós nesta data e em todos os outros dias do ano.
Sandra Annenberg