sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Era uma vez... O Natal.


  O Desastre do Pai Natal
Era véspera de Natal.
O Pai Natal estava a preparar-se para começar a viagem...
O trenó estava cheio de presentes, as renas estavam a acabar de comer.
Estavam todos ansiosos!
Depois começou a sua longa viagem pelo céu.
A certa altura atravessaram uma nuvem quase gelada.
As renas arrepiaram-se e despistaram-se...
Perderam-se...
Eles andavam perdidos pelo céu, as renas andavam de um lado para o outro e como o trenó estava
muito cheio, começaram a cair presentes. O trenó ia indo cada vez mais para baixo e foram bater numa
árvore.
As renas ainda estavam arrepiadas e o Pai Natal já pensava:
- Se eu não deixo os presentes nos sapatinhos, as crianças vão pensar que eu não existo.
- Vamos renas, temos de voltar para o céu para finalmente distribuirmos os presentes.- Disse o Pai Natal.
- Mas, quando o Pai Natal reparou, o trenó estava partido. Eles tinham que refazê-lo. Então, repararam
 que alguém ainda tinha a luz acesa. O Pai Natal foi lá e perguntou:
- Pode emprestar-me um martelo e parafusos?
- Sim, eu empresto-lhe.- disse o sapateiro que ainda trabalhava.
- Obrigado. - disse o Pai Natal.
Depois de o trenó estar pronto, foram começar a distribuir os presentes.
Quando acabaram de distribuir os presentes, para casa felizes por terem resolvido tudo.
Leia mais...

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

2017 foi o ano da diversidade. 2018 precisa ser o da inclusão


Comecei este ano com uma previsão, feita aqui no LinkedIn: 2017 seria o ano da diversidade. Não era um chute ou um palpite vazio. A reflexão foi feita a partir da observação dos movimentos que acontecem na sociedade e também no universo das marcas e empresas.

E de fato 2017 foi um ano importante. Nunca se falou tanto sobre diversidade nas organizações que atuam no Brasil. Cada vez mais executivas e executivos têm estimulado discussões sobre respeito, assédio e promoção da igualdade a todas as pessoas, independentemente de gênero, raça, condição física ou orientação sexual.

Algumas empresas têm atentado para o seu papel na apresentação de soluções para os maiores problemas do país, o que passa por uma discussão sobre os desafios do mercado de trabalho. Se é verdade que neste momento temos uma massa de pessoas desempregadas, também é fato que mesmo nos tempos de bonança as oportunidades sempre foram muito mal distribuídas.

E não é preciso nenhuma pesquisa muito elaborada para atestar isso. Basta comparar o Brasil que vemos nas ruas, na hora em que saímos para almoçar, com aquele que aparece na maior parte dos nossos escritórios, quando voltamos da pausa.

Nossa população é majoritariamente negra (54%) e feminina (51%). Outros milhões são LGBT + e muitos outros têm algum tipo de deficiência (23,7%). Nossas empresas, porém, são quase sempre muito iguais: o topo é branco e masculino.

Mulheres representam pouco mais de 10% dos conselhos de administração e pessoas negras não alcançam 5% entre os diretores das 500 maiores empresas do país, segundo dados do Instituto Ethos. As pessoas com deficiências, apesar dos avanços incentivados pela Lei de Cotas, seguem à margem das posições de maior prestígio. Muitas lésbicas e gays estão no armário em seus trabalhos (65%) e pessoas trans raramente têm acesso ao mercado formal.

Esse ciclo de exclusão prejudica nosso crescimento como sociedade, empresas e indivíduos. Um país que não dá oportunidades iguais a seus cidadãos não prospera de forma contundente; organizações que não se preocupam com a diversidade perdem em termos de engajamento e inovação; e pessoas que não convivem com as diferenças não exploram todo seu potencial.

Apesar das tantas carências e de alguns tropeços, em 2017 vimos esta pauta ganhar mais espaço. Não foi fácil e este processo aconteceu às custas de alguns embates, inclusive com alguns que não gostaram de ter seus espaços de privilégio questionados.

"Avançamos ou retrocedemos?", costumam me perguntar. "Avançamos em meio a retrocessos e retroagimos em meio a avanços", é o que costumo responder. É o paradigma da complexidade. Não existem respostas prontas ou fáceis no mundo atual.

Porém, se 2017 foi o ano da diversidade e muitas conversas se estruturaram, 2018 precisa ser o ano da inclusão, com ações ainda mais efetivas. Não que os debates devam parar, muito pelo contrário. É necessário discutir - e muito! - sobretudo em algumas indústrias, culturas ou ambientes mais resistentes (alô, empresas nacionais, precisamos de vocês!).

Mas tão importante quanto falar é se engajar com objetivos, metas e compromissos públicos. Falando concretamente, quantas pessoas com deficiências você pretende promover em 2018? Quantas negras e negros quer ver em seu quadro de gestores? E a taxa de retorno após a licença-maternidade, em qual patamar você espera que ela esteja no fim do ano que vem? Quantas pessoas trans você pretende entrevistar nos processos seletivos?

Refletir sobre essas perguntas é importante para estabelecer indicadores e acompanhar a evolução de nossas ações. Que em 2018 a gente possa avançar ainda mais em termos de diversidade, mas, acima de tudo, que este seja o ano da inclusão.

Isso depende da mobilização das empresas, governos, ativistas e entidades civis. Mas depende também do nosso engajamento pessoal, da nossa insatisfação com as injustiças, da nossa empatia, solidariedade e vontade de construir um país mais inclusivo para todas as pessoas. Vamos juntos?

 Ricardo Sales é consultor de comunicação e diversidade e pesquisador na ECA/USP, onde se graduou e defendeu mestrado sobre o políticas de diversidade nas organizações. Atua para grandes marcas e empresas. É professor e palestrante. Em 2017, foi eleito um dos brasileiros mais influentes do ano no tema LGBT nas organizações pela Out&Equal, maior organização do mundo neste tema.


Leia mais...

sábado, 2 de dezembro de 2017

Sem pernas, pedreiro de Araraquara supera desafios

Esta é a história de vida do Lima, um senhor de Araraquara, interior de São Paulo, que perdeu as duas pernas em virtude de complicações resultantes do vício em cigarro, mas continua atuando na profissão de pedreiro e eletricista.


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=iKgGixRmUI8
Leia mais...

domingo, 8 de outubro de 2017

Professor realiza o sonho de uma criança que era dançar - Mariano Salas



Emocionante, professor de nome Mariano Salas, ele realizou o sonho dessa aluninha de dançar com os colegas, demonstração de amor e dedicação. Uma atitude simples pode mudar a vida de uma pessoa e fazer toda a diferença.

#Dedicação #amoraoproximo

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=hTEJdS39NVk
Leia mais...

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Amor de verdade



Este vídeo mostra o verdadeiro amor de um cão. É sublime e deve ser compartilhado.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=f3iVPMll9Yg
Leia mais...

domingo, 13 de agosto de 2017

Meu Pai quando eu tinha ...



  

4 anos:
Meu pai pode fazer tudo.

5 anos:
Meu pai sabe muitas coisas.
6 anos:
Meu pai é mais esperto do que o seu pai.
8 anos:
Meu pai não sabe exatamente tudo.
10 anos:
No tempo antigo, quando o meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes.
12 anos:
Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar da sua infância.
14 anos:
Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado!
21 anos:
Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado!
25 anos:
Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho!
30 anos:
Talvez devessemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas, ele tem muita experiência.
35 anos:
Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papai.
40 anos:
Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência!
50 anos:
Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele.

Fonte: http://www.comamor.com.br/tinha.asp
Leia mais...

sábado, 12 de agosto de 2017

homenagem aos pais...


Ser Pai...
É presenciar o milagre da existência:
Ver nascer o primeiro sorriso,
O balbucio das palavras inaugurais,
Os primeiros passos inseguros.


Ser Pai...
É testemunhar a batalha do crescimento:
Enxugar as lágrimas de frustração e tristeza,
Socorrer quedas e tropeços.


Ser Pai...

É partilhar da alegria de cada conquista, aplaudindo-a,
É dividir o peso de cada derrota, confortando-o,
Sem todavia tomá-las para si.


Ser Pai...

É oferecer braços que estendam para o abraço,
Mãos que acariciam ou seguram com firmeza,
Colo que reconforta e aconchega.


Ser Pai...

É ter olhos atentos que enxergam a alma além do rosto,
e mostrar o sorriso que alegra trazendo segurança,
e abrir o coração que entende através das palavras.


Ser Pai...

É ter a voz mansa nos lábios,
Voz que acalenta e ensina com paciência,
E não o grito dos autoritários, donos de única verdade.


(Maria Luíza Brina)

“Semeie um ato, e você colhe um hábito. Semeie um hábito, e você colhe um caráter. Semeie um caráter, e você colhe um destino.”   (Charles Reade)



Leia mais...

domingo, 16 de julho de 2017

Capacitação para trabalhar com tecnologias assistivas

QUEM SOMOS
Somos uma equipe especializada em Tecnologia Assistiva (TA) e comprometida com a inclusão de pessoas com deficiências na educação, no trabalho, no lazer, na cultura, na sociedade.
"Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas - CAT).
A ASSISTIVA - TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO tem como principal objetivo oferecer conhecimentos e informações, realizar a formação e produzir pesquisas que possam ser úteis a órgãos, instituições e entidades que atendem pessoas com deficiências. Estamos preparados também para o atendimento direto ao usuário no sentido de avaliar, indicar e disponibilizar recursos de tecnologia assistiva, bem como acompanhar o uso desses recursos e sugerir eventuais adequações.

NOSSO PRINCIPAL OBJETIVO
Promover a inclusão de pessoas com deficiência por meio da prestação de serviços na área de Educação, Saúde e Tecnologia Assistiva.


A QUEM SE DESTINA O NOSSO SERVIÇO
Pessoas com deficiência e seus familiares, bem como às instituições, redes públicas e particulares, profissionais e demais interessados.


O QUE OFERECEMOS

Realizamos o atendimento direto ao usuário de Tecnologia Assistiva seguindo o seguinte procedimento:
  • Avaliação do usuário, do ambiente e da tarefa a ser qualificada por meio da Tecnologia Assistiva.
  • Projeto, confecção ou seleção de recursos a serem experimentados;
  • Experimentação com o usuário de diferentes alternativas em recursos da TA;
  • Tomada de decisão em conjunto com o usuário e família;
  • Relatório de avaliação com a indicação do recurso apropriado;
  • Orientação e ensino sobre a utilização do recurso;
  • Implementação do recurso no ambiente onde será utilizado, com orientação aos parceiros;
  • Seguimento, reavaliação e ajustes, quando necessário;
Modalidades da Tecnologia Assistiva em que atuamos:
• Comunicação Alternativa:
  • Para pessoas com prejuízos da comunicação oral ou escrita;
  • Elaboração personalizada e experimentação de recursos de comunicação alternativa impressos, pranchas de comunicação no formato digital (computadores, tabletes e celulares) e vocalizadores.
• Recursos para acesso ao computador e dispositivos móveis:
  • Para pessoas que apresentam dificuldades motoras no manejo de teclado e mouse convencionais;
  • Experimentação de mouses e teclados com diferentes formatos, acionadores, dispositivo para comando do computador com qualquer parte do corpo (lábios, movimentos de cabeça, mão, pé, movimento ocular), software e aplicativos para acessibilidade.
• Materiais escolares e recursos pedagógicos com acessibilidade:
  • Para alunos que necessitam de órteses e outros dispositivos que auxiliam a utilização de lápis, caneta, pincel, borracha, apontador etc.;
  • Mobiliário escolar acessível;
  • Recursos que apoiam o registro de escrita, a leitura, a compreensão de conceitos e o acesso ao conteúdo do texto impresso.
• Adequação Postural e mobilidade:
  • Para usuários de cadeira de rodas e outros recursos de mobilidade.
  • Promoção de uma boa postura sentada e de pé, com de alinhamento, conforto, estabilidade e prevenção de deformidades.
  • Promoção da mobilidade assistida ou autônoma. 
IMPORTANTE: Para outras informações e agendamento de avaliação em nosso Serviço de Tecnologia Assistiva encaminhe e-mail para secretaria@assistiva.com.br ou ligue para (51) 3026-4026

Serviço de AEE realizado na Assistiva:
  • Encontro inicial com aluno e familiares;
  • Visitas à escola para conhecer o contexto escolar e as atividades pedagógicas propostas ao aluno;
  • Identificação, elaboração e indicação recursos e estratégias de acessibilidade ao currículo escolar;
  • Realização de atendimentos sistemáticos ao aluno referentes à instrumentalização no uso do recurso selecionado e acompanhamento escolar;
  • Encontros com equipe diretiva, professores e profissionais da escola para assessorá-los a resolver dificuldades que estiverem enfrentando (legislação, acessibilidade física, pedagógica e orientação familiar);
  • Orientação às famílias sobre recursos de estratégias de acessibilidade indicados ao aluno após o processo de avaliação.
Assessoramento a profissionais que atuam no AEE e a instituições que atendem alunos com deficiência (da educação infantil ao Ensino Superior):
  • Visita à escola ou instituição para conhecimento dos alunos e realidade vivenciada no contexto;
  • Encontros, oficinas, cursos online, presenciais e semipresenciais planejados e oferecidos segundo as necessidades da instituição ou profissional contratante.
IMPORTANTE: Para outras informações e agendamento de avaliação em nosso Serviço de Atendimento Educacional Especializado encaminhe e-mail para secretaria@assistiva.com.br ou ligue para (51) 3026-4026.
Fonte: http://www.assistiva.com.br/

Leia mais...

terça-feira, 4 de julho de 2017

Nick Vujicic - Legendado em Português - Superação de limites


Um ser iluminado que está aí para ser exemplo para todos nós que desistimos diante de pequenos obstáculos.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=LCdbEedgcM8
Leia mais...

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Nanismo: Preconceito Nas Alturas.


Profissionais com Nanismo Contam os Apuros Enfrentados no Mercado de Trabalho.

A placa na vitrine estampava em letras garrafais: "Precisa-se de vendedora". Mas, quando Marta Adriana Poci Cabral, 40, ofereceu seu currículo, a gerente não hesitou em dizer que a vaga já havia sido preenchida. Não fosse seu 1,30 m de estatura, diz, teria sido contratada. "Sou boa profissional e tenho experiência no ramo. Foi puro preconceito", lembra a artista plástica, que hoje mantém com a irmã, Mila Poci Cabral, 37, também anã, a loja Casinha Pequenina. "Todo mundo diz que a loja, de miniaturas, é a nossa cara", comenta Mila, que é atriz e trabalha com eventos.

Para a carreira, o mundo artístico é o mais procurado pelos anões. "Por conta da estatura, o anão sempre foi ridicularizado. Era o bobo da corte, o palhaço do circo. Fazer o quê? Nós temos de sobreviver de alguma maneira", explica o publicitário Hélio Pottes, presidente da Associação Gente Pequena.

Cristiane Limeira Lorenço, 30, que tem 1,30 m, ingressou nesse mercado justamente por falta de opção. "Trabalhei com eventos durante 13 anos. Só consegui uma colocação formal depois que a lei estabeleceu a contratação de deficientes. Não acreditavam na minha capacidade", conta. Atualmente, ela é auxiliar de escritório, mas ainda participa de eventos. Seu marido, o advogado Leonardo Fernandes da Cruz, 30, também tem nos eventos uma segunda ocupação. "Meu 1,40 m permite que me disfarce de gnomo. É uma maneira de eu tirar dos ombros o peso do mundo jurídico", reflete.
Legislação: Lei de Cotas facilita a inclusão de anões no mercado de trabalho.

A primeira lei de inclusão da pessoa com deficiência, a Lei de Cotas, surgiu em 1991 e não incluía o nanismo como deficiência. Para o IBGE, a anomalia tampouco é considerada. "Até hoje não se sabe o número exato de anões que vivem no Brasil. Estima-se que seja 1 para cada 10 mil habitantes", afirma Pottes. No entanto, com o decreto-lei nº. 3.298/99, o nanismo passou a figurar entre as deficiências e representou um grande avanço na inserção do anão no mercado de trabalho.

A advogada Tatiana Muniz, 1,26 m, é exemplo disso. Contratada por um banco, deixou o escritório particular em que trabalhava havia três anos. Ela cuida da seção de determinações judiciais e afirma que seu trabalho é muito respeitado pelos colegas. "Sempre tive de lutar muito por causa de minhas limitações. Foi difícil, mas eu consegui", comemora.

Essa determinação não nasce sozinha. Segundo Pottes, o apoio da família é fundamental. "Temos de preparar os filhos para o mundo, dar as sementes necessárias para que colham a vida com coragem", ensina.

Formada em enfermagem pela PUC-SP, Kênia Hubert, 51, também encontrava dificuldades para obter um emprego. "Perguntavam-me como eu atenderia uma parada cardíaca. Não acreditavam na possibilidade de eu ser formada", diz. O único hospital que lhe deu uma chance foi o Beneficência Portuguesa, em 1981, quando a Lei de Cotas ainda não existia. A enfermeira enfrentou não apenas o preconceito dos colegas que criticavam a sua contratação, mas também a desconfiança dos pacientes. No entanto, conseguiu virar o jogo: "A relação de confiança surge ao demonstrar conhecimento. Quando se transmite o que se sabe, a barreira de preconceito é quebrada", declara Kênia, que atualmente é chefe da seção de curativos do hospital.
Foco deve ser no Desempenho.

Para especialistas, é importante que a contratação não seja pautada pela deficiência.

'A obrigatoriedade da contratação de pessoas com deficiência em empresas privadas, estabelecida pela lei nº. 8.213/91, pode causar mal-estar nas firmas que empregam essas pessoas apenas com o objetivo de preencher a cota e, consequentemente, livrar-se das multas". Porém, na opinião de Maria de Fátima e Silva, gerente de responsabilidade social da Gelre, empresa especializada em recrutamento, esse cenário precisa ser transformado. De acordo com ela, é imprescindível focar no profissional, priorizando a excelência do trabalho e não a deficiência. "Precisamos acabar com o conceito de contratar a deficiência. Por exemplo, não existe a profissão de anão. O que existe é o profissional que pode apresentar essa anomalia, mas que não terá seu desempenho afetado por isso", justifica.

Percebendo a potencialidade de quem apresenta nanismo, a companhia aérea Gol emprega 306 pessoas com deficiência em todo o Brasil, das quais 35 são anãs - ou "pequenas", como são chamadas internacionalmente. Elas começam com auxiliares de aeroporto, que checam bagagem e orientam passageiros, sempre com a possibilidade de promoção. A gerente de desenvolvimento de pessoal, Rosângela Manfredini, afirma estar satisfeita com o resultado. "Os pequenos são excelentes porque têm muito jogo de cintura, são simpáticos, alegres e incorporam o espírito da empresa", elogia.

Liziane Soares Dias, 28, 1,20 m, que trabalha no aeroporto de Porto Alegre, largou o trabalho de atendente para tentar obter melhores oportunidades na companhia aérea. Ela declara que foi uma boa opção, pois trabalha numa área nova, em que aprende todos os dias. Como em todas as carreiras, a qualificação profissional é essencial para que o profissional se destaque. De olho nisso e em busca de um futuro promissor, Cleber Pereira, 23, 1,37m, também auxiliar de aeroporto, já traçou seu plano de desenvolvimento profissional. "No ano que vem, entrarei na faculdade de ciências da computação ou estudarei recursos humanos", diz. (MCN)'.
Informações sobre Nanismo.

Existem cerca de 200 tipos de NANISMO em todo o Mundo. O mais comum é a acondroplasia. Ela é uma anomalia genética, não necessariamente hereditária. A estatura dos anões varia de 70cm e 1,40 m, e sua capacidade intelectual é normal. Folha de São Paulo.
Entidades que fornecem informações sobre Nanismo, direitos, legislação e mercado de trabalho:


Fonte: http://www.bengalalegal.com/nanismo
Leia mais...

domingo, 14 de maio de 2017

Dia das Mães - Sandra Annemberg

Eu me lembro bem quando minha mãe disse:
– Um dia minha filha você vai me entender.

Hoje eu entendo, entendo esse amor inexplicável,
tão grande, mas tão grande,
que parece que o nosso peito vai explodir, quase dói né?

Eu entendo que a gente vai varias vezes ao quarto do filho para ver se ele tá respirando ali enquanto dorme,
e que mesmo depois de uma noite mal dormida,
ou as vezes não dormida,
no dia seguinte a gente é capaz de trabalhar e aguentar o dia mesmo se sentindo um zumbi,
porque o filho acordou sorrindo,
alias o sorriso do filho é tudo né?

A gente só quer que eles sejam felizes,
simples assim,
quando ficam doentes queríamos que fosse com a gente,
tentamos protege-los de tudo,
do mundo,
eles não vêm com bula e nem tem manual para as mães de primeira viagem,
é só errando que se aprende,
e a melhor educação que a gente pode dar é o exemplo,
e é só deixando que eles enfrentem as frustrações que eles vão crescer,
alias, eles crescem rápido,
rápido demais,
e de repente a gente vira um mico,
“ai que mico mãe”,
eles querem distância,
eles precisam voar,
e não é pra isso que a gente cria,
pro mundo...

Pra gente eles sempre vão ser os nossos bebês,
mas um dia eles também vão nos entender
e como dizia a minha mãe,
dia da mãe é todo o dia,
mas como é bom aquele olhar,
aquele beijo,
um abraço,
um bilhetinho que seja,
num dia só nosso né?

– Então parabéns pra todas nós nesta data e em todos os outros dias do ano.

Sandra Annenberg

Leia mais...

sexta-feira, 12 de maio de 2017

domingo, 2 de abril de 2017

Dia mundial do Autismo - 02 de abril

O Dia Mundial do Autismo, celebrado anualmente em 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas[1] em 18 de dezembro de 2007[2] para a conscientização acerca dessa questão. No primeiro evento, em 2 de abril de 2008, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou a iniciativa do Catar e da família real do país, um dos maiores incentivadores para a proposta de criação do dia, pelos esforços de chamar a atenção sobre o autismo.
No evento de 2010, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que este transtorno de desenvolvimento atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.[3]
Em 2011, o Brasil teve o Cristo Redentor[4], no Rio de Janeiro, iluminado de azul nos dias 1 e 2 de abril, além da Ponte Estaiada em São Paulo[5], os prédios do Senado Federal e do Ministério da Saúde em Brasília[6], o Teatro Amazonas em Manaus[7], a torre da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, entre muitos outros. Em Portugal, monumentos e prédios, como a Torre dos Clérigos e a estátua do Cristo Rei em frente a Lisboa também foram iluminados de azul para a data



O que é Autismo?
É uma síndrome que afeta o desenvolvimento em três importantes áreas: comunicação, socialização e comportamento.

Quantos autistas temos?
No mundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que tenhamos 70 milhões de pessoas com autismo. No Brasil, a estimativa é de 2 milhões de autistas

Então é mais comum do que se pensa?
Sim, o autismo é mais comum em crianças, por exemplo, do que se somarmos os casos infantis de câncer, diabetes e AIDS, juntos! 

Quem criou a conscientização todo 2/abril?
A ONU criou a data no fim de 2007, iniciando a campanha em 2/abril/2008. Desde então, anualmente o mundo todo se ilumina de azul pelo autismo.
Leia mais...

quarta-feira, 8 de março de 2017

Ave Maria das Mulheres

Mãe...
Aqui, agora e a sós
Quero lhe pedir por todas nós
Por aquelas que foram escolhidas
Para dar a vida
Mulheres de todas as espécies
De todos os credos, raças e nacionalidades;

Todas aquelas nas quais a vida 
Está envolvida em sorrisos, lágrimas,
tristezas e felicidades
Aquelas que sofrem por filhos 
que geraram e perderam
As que trabalham o dia inteiro
Em casa ou em qualquer emprego;

Quero pedir pelas mães
Que penam por seus filhos doentes
Quero pedir pelas meninas carentes
E pelas que ainda estão dentro de um ventre;

Pelas adolescentes inexperientes
Pelas velhinhas esquecidas em asilos 
Sem abrigo, sem família, carinho e amigos 
Peço também pelas mulheres enfermas
Que em algum hospital
aguardam pela sua hora fatal;
Quero pedir pelas mulheres ricas 
Aquelas que apesar da fortuna
Vivem aflitas e na amargura
Peço por almas femininas mesquinhas, 
pequenas e sozinhas
Por mulheres guerreiras a vida inteira
Pelas que não têm como dar a seus filhos
o pão e a educação;

Peço pelas mulheres deficientes
Pelas inconseqüentes
Rogo pelas condenadas, 
aquelas que vivem enclausuradas
Por todas que foram obrigadas
a crescer antes do tempo
Que foram jogadas na lavoura
Ou em alguma cama devastadora;

Rogo pelas que mendigando nas ruas
Sobrevivem apesar dessa tortura
Pelas revoltadas, 
as excluídas e as sexualmente reprimidas;

Peço pela mulher dominadora e pela traidora
Peço por aquela que sucumbiu sonhos dentro de si
Por todas que eu já conheci
Peço por mulheres solitárias e pelas ordinárias
As mulheres de vida difícil 
e que fazem disso um ofício
E pelas que se tornaram voluntárias
por serem solidárias;

Rogo por aquelas que vivem acompanhadas
Embora tristes e amarguradas
E por todas que foram abandonadas
As que tiveram que continuar sozinhas
Sem um parceiro, um amigo, um ombro querido;

Peço pelas amigas
Pelas companheiras
Pelas inimigas
Pelas irmãs e pelas freiras
Suplico por aquelas que perderam a fé
Que se distanciaram da esperança
Quero pedir por todas que clamam por vingança
E com isso se perdem em sua inútil andança;

Rogo pelas que correm atrás de justiça
Que a boa vontade dos homens as assista
Peço pelas que lutam por causas perdidas
Pelas escritoras e as doutoras
Pelas artistas e professoras
Pelas governantes e pelas menos importantes
Suplico pelas fêmeas
que são obrigadas a esconder seus rostos
E amputadas do prazer vivem no desgosto;

Quero pedir também pelas ignorantes
E por todas que no momento estão gestantes
Por aquela mulher triste dentro do coração
Que vive com a alma mergulhada na solidão
Por aquela que busca um amor verdadeiro
Para se entregar de corpo inteiro
E peço pela que perdeu a emoção
Aquela que não tem mais paz dentro do coração
E rogo, imploro, por aquela que ama
E que não correspondida, vive uma vida sofrida
Aquela que perdeu o seu amor
E por isso, sua alma se fechou
Por todas que a droga destruiu
Por tantas que o vício denegriu
Suplico por aquela que foi traída
Por várias que são humilhadas
E pelas que foram contaminadas;

Mãe,
quero pedir por todas nós
Que somos o sorriso e a voz
Que temos o sentimento mais profundo
Porque fomos escolhidas tanto quanto você
Para gerar e, apesar de qualquer coisa,
Amar...
Independente de quem forem nossos filhos
Feios ou bonitos
Amáveis ou rebeldes
Perfeitos ou deficientes
Tristes ou contentes

Mãe, 
ajuda-nos a continuar nessa batalha
Nessa guerra diária
Nessa luta sem fim
Ajuda-nos a ser feliz como a gente sempre quis
Dai-nos coragem para continuar
Dai-nos saúde para ao menos tentar
Resignação para tudo aceitar
Dai-nos força para suportar nossas amarguras
E apesar de tudo 
continuarmos a ser sinônimo de ternura;

Perdoa-nos por nossos erros
E por nossos insistentes apelos
Perdoa-nos também por nossas revoltas
Nossas lágrimas e nossas derrotas
E não nos deixe nunca mãe, perdermos a fé
E sempre que puder
Peça por nós ao Pai
E lembre-lhe que quando ele criou EVA
Não deixou com ela nenhum mapa de orientação
Nenhum manual com indicação
Nenhuma seta indicando o caminho correto
Nenhuma instrução de como viver
De como, a despeito de tudo vencer
E mesmo assim.....conseguimos aprender.
Amém!

DEDICADO A VOCÊ MULHER, PORQUE SER MULHER...
É SEMPRE SER VENCEDORA!!!!
(Silvana Duboc)

Fonte: http://www.mensagemespirita.com.br/md/ad/ave-maria-das-mulheres
Leia mais...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

DJ cego cria programa para deficientes aprenderem a discotecar

Leonardo Rodrigues
Do UOL, em São Paulo


Professor daquele que é considerado o primeiro curso para DJs cegos no país, Anderson Farias, 38, logo percebeu o tamanho da sanha tecnológica de seus alunos. Vidrados no mundo digital, os jovens queriam de alguma forma utilizar ferramentas que aprimorassem suas discotecagens, uma tendência da cena eletrônica atual.
O pedido ao professor evoluiu e se transformou um “script”, um programa de computador que permite a qualquer um usufruir de todos os recursos do software de mixagem Virtual DJ, um dos mais populares do mundo.
Utilizado em conjunto com o leitor de tela NVDA, o BlinDJ (DJ cego, em português) "lê" as telas por meio de um sistema de voz e dá as coordenadas ao usuário. Pode ser empregado em dobradinha com uma controladora real (veja abaixo a demonstração).
Bancado pelo Programa Vai Tec, da Prefeitura de São Paulo o curso ministrado por Anderson também foi realizado por meio de editais públicos, o recurso foi desenvolvido ele e lançado no último dia 3, na Campus Party.

O paulista enxerga longe em seu projeto pessoal: entre outras coisas, quer promover a cidadania integrando o deficiente ao universo da arte e entretenimento.
“A molecada de hoje é muito diferente. Ela é mais agitada e ligada em tudo o que é digital. Eles me serviram muito de incentivo”, diz Anderson, que é formado em gestão de eventos e ganha a vida dando palestras sobre inclusão e trabalhando como DJ em eventos.
O BlinDJ é gratuito e tem código aberto. Ou seja, qualquer um pode baixá-lo e aprimorá-lo para, quem sabe, ajudar no nascimento de futuros talentos

"A verdade é que todos que têm deficiência, especialmente a visual, demoram muito tempo para entrar no mercado formal de trabalho. Ajudar esse jovem também é um dos objetivos.” Segundo Anderson, a resposta ao programa vem sendo positiva.
“Não tenho como medir quantas vezes ele foi baixado, mas várias pessoas do Paraná e do Rio já me procuraram para suporte. Inclusive um menino de Macaé que tem baixa visão e disse estar muito feliz por conseguir usar a ferramenta. As coisas vão acontecendo devagarinho.”

DJ da tocha paraolímpica


Nascido no bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo, Anderson perdeu a visão aos 9 anos devido a um glaucoma congênito, e aos 17 começou começou a fazer da paixão pela música uma profissão, inscrevendo-se em campeonatos de DJ.
Aos poucos, ganhou quilometragem à base de house music, hip hop e o que mais pedissem nas festas. Em 2007, ele chegou a ser premiado pelo pioneirismo nas pick-ups ao lado do amigo Roger Marques e da mulher, Camilla, que também é DJ.

A chance de virar instrutor veio em 2011, quando foi convidado por Ban Schiavon, dono da escola paulistana DJ Ban EMC, para comandar um curso inédito. Foram meses assistindo a aulas tradicionais para elaborar uma metodologia inédita, que fosse ao mesmo tempo simples, interessante e dinâmica. O curso ainda pode ser encomendado na escola, embora não seja mais gratuito.
O jovem, que também desenvolve o projeto No Vision Experience, em que convida pessoas a dançarem vendadas para refletir sobre a vivência de quem não enxerga, foi o DJ oficial das festas da tour da tocha paraolímpica no ano passado.

Mesmo com o currículo de respeito, ele ainda se queixa de oportunidades. “Hoje você vê o David Guetta tocando em festival, o cara saindo do Big Brother e virando DJ duas semanas depois. Hoje o DJ é o cara bonitinho e descolado, e o deficiente foge dos padrões de beleza."
“Hoje se investe mais acessibilidade, mas eu te cito um exemplo: eu moro numa rua com três condomínios, e o cara do outro lado dela não me chama para fazer festas para ele. Prefere contratar alguém que enxerga. Mesmo que a pessoa não admita, o preconceito ainda existe e é muito forte.”

Fonte: http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2017/02/17/pioneiro-dj-cego-cria-programa-para-jovens-deficientes-aprenderem-o-oficio.htm

Leia mais...