quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Goiás Planeja Primeiro Telecentro Assistivo.

A Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sectec) já discute a criação em Goiás do Telecentro Assistivo, ou seja, um espaço de inclusão digital com estrutura adequada para atender pessoas com limitações físicas. O projeto tem a parceria da Fundação CPqD.
Para tratar do assunto, a Sectec promoveu nesta terça a palestra “Inclusão Digital Oportunidades e Desafios – Quebrando as Barreiras da Comunicação”, ministrada por Ronaldo Rocha da Diretoria de Tecnologias e Serviços do CPqD. Além de integrantes da Sectec, estiveram presentes no evento outros órgãos do governo estadual e municipal, além de instituições acadêmicas.

Participaram as secretarias estaduais de Gestão e Planejamento, Cidadania e Trabalho, Casa Civil; as universidades do Estado de Goiás – UEG, e Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC GO; a Agência Municipal de Ciência e Tecnologia e Inovação-AMTEC, o Sindinformática e o Sindicato das Empresas de Tecnologia da Informação e de Telecomunicações do Estado de Goiás.
 
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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

21 de setembro é Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

Nesta quarta-feira (21), comemora-se em todo país, o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. A data foi escolhida pela proximidade com a Primavera e o Dia da Árvore, numa representação do nascimento das reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições.

Wellington Teixeira, o "seu Hélio", presidente da ADEPI (Associação dos Deficientes de Pindamonhangaba), falou ao Portal AgoraVale, sobre as dificuldades enfrentadas na rua pelos cadeirantes e sobre os trabalhos realizados pela Associação.

Segundo o presidente da Associação, podem ser notadas muitas melhorias na cidade de Pindamonhangaba, quanto à acessibilidade nas calçadas, nos ônibus e banheiros públicos adaptados, mas por outro lado falta ainda a conscientização das pessoas.

“Tem muitos lugares no comércio que ainda não tem rampa de acessibilidade, nós deficientes temos muita dificuldade com isso.”, explicou “Hélio”. Ainda segundo o presidente, um outro problema é que em muitos lugares, ainda não há banheiros adaptados, o que também dificulta muito para o cadeirante.

Os membros da Associação já estão se preparando para o Dia do Deficiente, que é comemorado no dia 3 de dezembro. “Estamos preparando uma passeata, para alertar as autoridades e a as pessoas, principalmente no trânsito, que muitas vezes não respeitam os deficientes”.

Na ADEPI, os membros da Associação participam de atividades como artesanatos, fabricam fraldas, participam de passeios turísticos e promovem eventos de confraternização. As reuniões da ADEPI são realizadas no Centro de Convivência do bairro Vila Prado.
A população pode ajudar a ADEPI, entrando em contato pelo telefone: (12) 3643-6488.




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Cerca de 200 mil jovens com deficiência estão fora da escola, diz MEC

Quase metade das crianças e adolescentes (48%) com algum tipo de deficiência e que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) estão fora da escola. A proporção equivale a cerca de 200 mil jovens que deveriam estar estudando, mas não conseguiram vaga nas escolas ou as famílias não efetuaram a matrícula.


Os números são do Ministério da Educação (MEC) que hoje (21) lançou em Brasília a 2ª edição do Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas. De acordo o ministro Fernando Haddad, o grande contingente é fruto de problemas culturais (as famílias não têm a compreensão da necessidade e do direito de as pessoas com deficiência estudarem) e também da “falta de iniciativa” do Poder Público local.

Haddad espera que as secretarias de Educação dos Estados e dos municípios busquem as crianças e os adolescentes que não estão na escola. “Eu tenho o cadastro de todas as crianças que recebem por lei um salário mínimo em virtude de uma deficiência [o BPC]. Eu tenho esse cadastro [da Previdência Social] e cruzo com o do MEC. Se eu não encontro a criança matriculada, eu tenho que visitar essa criança”, recomendou o ministro ao salientar que a busca ativa está sendo feita desde 2008. “Cem mil crianças já foram resgatadas com esse processo, nós temos que buscar essas 200 mil.”

De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Cláudia Pereira Dutra, muitas famílias têm medo de perder o benefício ao matricular os filhos porque, na visão dessas pessoas, a frequência escolar seria a comprovação de que não existe invalidez. Cláudia afirma que não há essa possibilidade e esclarece que a Constituição Federal (Artigo nº 205) determina que a educação é “direito de todos e dever do Estado e da família”.

“Esse recurso [do BPC] é para promover a qualidade de vida das pessoas, entre eles, o exercício do direito à educação”, salientou.

Segundo Cláudia, desde 2007, mais de 24 mil salas de recursos multifuncionais (com equipamentos, mobiliários, material para atendimento especializado) foram instaladas nas escolas públicas (investimento de R$ 150 milhões). Anualmente, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) oferece R$ 100 milhões para a adequação física de escolas (construção de rampas, instalação de corrimão, adaptação de banheiros).

Na opinião da secretária, além da adequação física e da formação dos professores, é fundamental a compreensão dos profissionais que atuam nas escolas de que muitas pessoas com deficiência necessitam do apoio de um acompanhante permanentemente – como parentes que possam ficar na escola para ajudar em atividades em sala, na locomoção, na alimentação e no uso dos banheiros.

No ano passado, escolas públicas de 420 municípios de todo o país inscreveram 713 iniciativas para concorrer ao Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas. Uma escola em cada região foi premiada. Este ano, o prêmio terá três categorias: escolas públicas (para experiências pedagógicas exitosas); secretarias de Educação (para gestão do sistema de ensino que gere inclusão); e estudantes de escolas públicas (para texto narrativo sobre o tema A Escola Aprendendo Com as Diferenças, que deve ser elaborado por estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio). O primeiro colocado recebe um notebook.

As inscrições devem ser feitas até 31 de dezembro no site do MEC. Além das três categorias, a premiação fará menção honrosa à experiência pedagógica de educação infantil. “O estímulo nesta fase é fundamental para que o aluno não tenha dificuldade de adaptação no futuro”, aponta a secretária Cláudia Pereira Dutra.

Fonte:    http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/09/21/cerca-de-200-mil-jovens-com-deficiencia-estao-fora-da-escola-diz-mec.jhtm
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

EDUCAR - Rubem Alves

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Como ensinar crianças com deficiência intelectual a brincar


Através do brincar, a criança pode desenvolver sua coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas e seu raciocínio criativo. Está comprovado que a criança que não tem grandes oportunidades de brincar, e com quem os pais raramente brincam, sofre bloqueios e rupturas em seus processos mentais.

As crianças sem deficiência mental brincam espontaneamente, ou aprendem rapidamente através de imitação. Elas tentam todos os tipos de brincadeiras novas por curiosidade. As crianças deficientes, que têm um menor grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo, também aprendem por imitação, contudo, freqüentemente necessitam ligeira ajuda para torná-las mais inquisitivas.
Já as crianças com maior grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo necessitam que lhes ensinem muita coisa e nesses casos a imitação quase não funciona. É necessário ensinar a tarefa em si e mostrar que o processo é divertido.
 
Atividades para crianças com deficiência mental
É importante dividir qualquer tarefa em etapas gradativas, tão pequenas quanto for necessário. Por exemplo, começar por um jogo simples, colocando uma bola pequena numa xícara. Comece com o Auxílio Mínimo até o Auxílio Máximo, siga a lista abaixo até obter uma resposta.
 
Auxílio Mínimo
 1. Instrução verbal
Com a bola dentro da xícara apenas fale: “pegue a bola.”
2. Fala e gesto
Com a bola dentro da xícara fale: “pegue a bola” e aponte para a xícara.
 3. Orientação
Retire a bola da xícara e guie a criança até ela, ao falar “pegue a bola”.
 Auxilio Máximo
Com base na atividade mencionada anteriormente, faça um seguimento completo: segure a mão da criança, feche seus dedos ao redor da bola, posicione sua mão sobre a xícara e faça-a soltar a bola.
Você pode repetir a atividade de tirar e colocar a bola na xícara para trabalhar a percepção da criança
 
E no que diz respeito ao estímulo?
Quando alguma coisa nova for feita, elogie.
Quando uma habilidade antiga for usada, fique apenas contente.
À medida que uma habilidade nova se torna antiga, reduza o elogio pouco a pouco.
Lembre-se sempre de manifestar o maior prazer quando aparecer uma habilidade nova – muito elogio, um abraço, um doce.

Este seu estímulo ficará associado à tarefa. Com o tempo a tarefa será executada, mesmo com você ausente, devido a este estímulo lembrado. Então, embora talvez com alguns poucos brinquedos, você verá a criança brincar. Não será mais uma “tarefa” para nenhum de vocês dois.
Uma técnica especial é particularmente útil a ensinar a brincar. Baseia-se na idéia de sucesso completo em cada etapa. Um bom exemplo é usar um quebra-cabeça.
Utilizando um quebra-cabeça

Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.
Veja a coisa através dos olhos da criança com deficiência mental. Ela não sabe o que está fazendo, se ele colocar uma peça no lugar, a coisa toda parece que ficou igual e ainda incompleta. O resultado é frustração.

Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!
1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.
2. Tire uma de suas peças.
3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!
4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.
5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!
6. Repita a ação com outras peças.

Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo seqüencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.
Atenção: problemas poderão ocorrer quando não houver contato de olhos (com você ou com o brinquedo): quando a criança adormece, tem conduta destrutiva ou agressiva. Devemos evitar acomodações, perda de iniciativa ou tendência ao isolamento.

A deficiência lúdica do deficiente mental decorre de vários fatores:
 Baixa capacidade de atenção.
Instabilidade psicomotora.
Tendência a repetição estereotipada dos mesmos jogos.
Ausência de iniciativa.
Dificuldades motoras.
Dificuldade para ater-se às regras.
Fragilidade às frustrações.

Na brincadeira a criança deve respeitar as regras, submeter-se à disciplina, participar de equipes, aprender a ganhar e a perder. É um treino para a vida. A diferença é que a criança com deficiência mental tem que ser ensinada a jogar porque dificilmente vai começar espontaneamente. As regras do jogo têm que ser bem explicadas, com poucas palavras e de forma bem clara. Precisará de apoio para conformar-se a perder, ou a ganhar, sem ufanar-se muito, a respeitar as regras e a controlar-se.
 
Fonte: Derek Blackburn (Londres)| traduzido por Nylse Cunha,
diretora do Instituto Indianópolis e fundadora da 1ª Brinquedoteca Brasileira.
 
Texto adaptado para divulgação no site do Instituto Indianópolis,
com informações do blog de Elizabet Salgado, psicopedagoga e fonoaudióloga.
Através do brincar, a criança pode desenvolver sua coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas e seu raciocínio criativo. Está comprovado que a criança que não tem grandes oportunidades de brincar, e com quem os pais raramente brincam, sofre bloqueios e rupturas em seus processos mentais.

As crianças sem deficiência mental brincam espontaneamente, ou aprendem rapidamente através de imitação. Elas tentam todos os tipos de brincadeiras novas por curiosidade. As crianças deficientes, que têm um menor grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo, também aprendem por imitação, contudo, freqüentemente necessitam ligeira ajuda para torná-las mais inquisitivas.
Já as crianças com maior grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo necessitam que lhes ensinem muita coisa e nesses casos a imitação quase não funciona. É necessário ensinar a tarefa em si e mostrar que o processo é divertido.
 
Atividades para crianças com deficiência mental
É importante dividir qualquer tarefa em etapas gradativas, tão pequenas quanto for necessário. Por exemplo, começar por um jogo simples, colocando uma bola pequena numa xícara. Comece com o Auxílio Mínimo até o Auxílio Máximo, siga a lista abaixo até obter uma resposta.
 
Auxílio Mínimo
 1. Instrução verbal
Com a bola dentro da xícara apenas fale: “pegue a bola.”
2. Fala e gesto
Com a bola dentro da xícara fale: “pegue a bola” e aponte para a xícara.
 3. Orientação
Retire a bola da xícara e guie a criança até ela, ao falar “pegue a bola”.
 Auxilio Máximo
Com base na atividade mencionada anteriormente, faça um seguimento completo: segure a mão da criança, feche seus dedos ao redor da bola, posicione sua mão sobre a xícara e faça-a soltar a bola.
Você pode repetir a atividade de tirar e colocar a bola na xícara para trabalhar a percepção da criança
 
E no que diz respeito ao estímulo?
Quando alguma coisa nova for feita, elogie.
Quando uma habilidade antiga for usada, fique apenas contente.
À medida que uma habilidade nova se torna antiga, reduza o elogio pouco a pouco.
Lembre-se sempre de manifestar o maior prazer quando aparecer uma habilidade nova – muito elogio, um abraço, um doce.

Este seu estímulo ficará associado à tarefa. Com o tempo a tarefa será executada, mesmo com você ausente, devido a este estímulo lembrado. Então, embora talvez com alguns poucos brinquedos, você verá a criança brincar. Não será mais uma “tarefa” para nenhum de vocês dois.
Uma técnica especial é particularmente útil a ensinar a brincar. Baseia-se na idéia de sucesso completo em cada etapa. Um bom exemplo é usar um quebra-cabeça.
Utilizando um quebra-cabeça

Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.
Veja a coisa através dos olhos da criança com deficiência mental. Ela não sabe o que está fazendo, se ele colocar uma peça no lugar, a coisa toda parece que ficou igual e ainda incompleta. O resultado é frustração.

Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!
1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.
2. Tire uma de suas peças.
3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!
4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.
5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!
6. Repita a ação com outras peças.

Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo seqüencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.
Atenção: problemas poderão ocorrer quando não houver contato de olhos (com você ou com o brinquedo): quando a criança adormece, tem conduta destrutiva ou agressiva. Devemos evitar acomodações, perda de iniciativa ou tendência ao isolamento.

A deficiência lúdica do deficiente mental decorre de vários fatores:
 Baixa capacidade de atenção.
Instabilidade psicomotora.
Tendência a repetição estereotipada dos mesmos jogos.
Ausência de iniciativa.
Dificuldades motoras.
Dificuldade para ater-se às regras.
Fragilidade às frustrações.

Na brincadeira a criança deve respeitar as regras, submeter-se à disciplina, participar de equipes, aprender a ganhar e a perder. É um treino para a vida. A diferença é que a criança com deficiência mental tem que ser ensinada a jogar porque dificilmente vai começar espontaneamente. As regras do jogo têm que ser bem explicadas, com poucas palavras e de forma bem clara. Precisará de apoio para conformar-se a perder, ou a ganhar, sem ufanar-se muito, a respeitar as regras e a controlar-se.
 
Fonte: Derek Blackburn (Londres)| traduzido por Nylse Cunha,
diretora do Instituto Indianópolis e fundadora da 1ª Brinquedoteca Brasileira.
 
Marina S. R. Almeida
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga, Pedagoga e Psicopedagoga
INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL
(13) 34663504 (13) 30191443 (13) 91773793
R. Jacob Emmerich, 365 sala 13 – Centro-São Vicente-SP
contato@institutoinclusaobrasil.com.br
www.institutoinclusaobrasil.com.br
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Sindrome de Down (O oitavo Dia)

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Em sessão solene, deputados pedem respeito aos direitos dos deficientes físicos

A Câmara fez hoje (19) uma sessão solene para lembrar o Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência, comemorado no dia 21 de setembro. A Casa conta com três deputados portadores de deficiência: Rosinha do Adefal (PTdoB-AL), Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Walter Tosta (PMN-MG).

“Todos mostramos que somos aptos para a missão à que fomos aclamados. Mesmo com preconceito e discriminação, chegamos ao Parlamento do país”, destacou Rosinha do Adefal. Ela agradeceu aos parlamentares que os antecederam e aos integrantes de movimentos sociais em favor da pessoa com deficiência, que lutaram pela igualdade de direitos e fim do preconceito. “Cada um dos que lutaram contra o preconceito e a discriminação nos ajudou a chegar até aqui.”

O deputado Amauri Teixeira (PT-BA) ressaltou que o número de deputados com deficiência é pequeno diante do total de 513 parlamentares na Casa. “Esta Casa não reflete o quadro brasileiro de quase 1 milhão de deficientes desse país. Os três representantes são cadeirantes. Não temos representante dos deficientes visuais, [pessoas] com de Síndrome de Down ou com outras deficiências. Mas é simbólico”, disse.

Entretanto, o deputado destacou que a Casa não fez as adaptações necessárias para garantir o acesso dos deficientes à Mesa no plenário. A deputada Rosinha do Adefal precisou ser carregada por seguranças para poder subir à Mesa. “Subi aqui carregada, correndo o risco de cair, para chamar atenção. É bom que o Brasil inteiro saiba que, apesar da nossa presença, ainda não conseguimos a reforma total desse plenário”, disse a deputada.

O autor do requerimento para a realização da sessão solene, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), lembrou que ainda hoje há uma dívida social com o deficiente. “Em meados do século 20, faltavam direitos assegurados em lei. Não havia debates sociais e políticas públicas a respeito das pessoas com deficiência. Essa carência impôs sérias dificuldades em se fazer cobranças para que os direitos hoje assegurados sejam cumpridos em sua totalidade”, disse, ao lembrar que foi a partir da Constituição de 1988 que as políticas públicas para os deficientes começaram a ser garantidas.

Na sessão solene, foram entregues diversos títulos de honra ao mérito para entidades que lutam em favor dos deficientes, como a Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (Apae) e a Associação Pestalozzi.


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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Genética ajuda a entender por que autismo é mais comum em meninos


Desequilíbrio entre os hormônios sexuais pode desestabilizar produção enzimática e influenciar o transtorno
 
Apesar de as causas do autismo ainda não estarem totalmente esclarecidas, diversas pesquisas indicam que hormônios sexuais podem contribuir para sua ocorrência, já que o distúrbio é quatro vezes mais comum em meninos. Agora, um estudo publicado peloPLoS ONE mostra que interações genéticas ajudam a entender alguns dos principais sintomas e explicar essa discrepante prevalência em crianças do sexo masculino.


A bióloga Valerie Hu, do Centro Médico da Universidade George Washington, e sua equipe descobriram que o gene retinoic acid-related orphan receptor-alpha (Rora, na sigla em inglês), que controla a produção de aromatase – uma enzima pouco presente em pessoas com autismo –, interage com o estrogênio e com a testosterona encontrados no cérebro.


Após analisar células neurais de doadores autistas já falecidos, os pesquisadores descobriram que quanto mais testosterona havia, menos ativo era o Rora – o que leva à diminuição de aromatase, responsável por converter testosterona em estrogênio. Em geral, o equilíbrio entre os hormônios sexuais regula a atividade do Rora e mantém os níveis de produção enzimática estáveis, mas uma pequena alteração pode desarticular todo o circuito. Pesquisas mostram também que camundongos desprovidos desse gene se fixam demoradamente em objetos e apresentam comportamento explorador limitado, como a maioria dos autistas.


Os autores do trabalho sugerem que esse desequilíbrio em cadeia possa ser uma das causas do distúrbio e que altos níveis do hormônio feminino estrogênio poderiam evitar o transtorno. “Eu não creio que um único gene responda a todas as questões, mas entender mais sobre o Rora sem dúvida pode ser um caminho”, reforça Valerie.

Fonte:    http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/genetica_ajuda_a_entender_por_que_autismo_e_mais_comum_em_meninos.html
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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Mais uma vez a tecnologia ajuda as pessoas com deficiência. Dessa vez, é por meio do Bluetooth


           Se já é possível o uso de streaming sem fio para tantas coisas, estava na hora de poder ser usado também para quem precisa - e muito: os deficientes auditivos. O Centro Auditivo Telex lançou o ConnectLine, um acessório para aparelhos auditivos que utiliza tecnologia wireless e proporciona liberdade, conforto e máxima qualidade sonora para quem não ouve bem.

         O ConnectLine dá liberdade para usuários de aparelhos auditivos que gostam de ver televisão, jogar videogames, ouvir sons pelo computador ou falar em telefones fixos e móveis. O sistema inclui o ConnectLine TV, o ConnectLine Telefone e ainda o acessório Streamer, com tecnologia Bluetooth, necessário para fazer a conexão entre o usuário e os aparelhos de TV e telefone.

           Os interessados podem adquirir o ConnectLine TV ou Telefone (sempre junto com o Streamer) ou obter o kit completo, em qualquer uma das 70 lojas da Telex espalhadas pelo Brasil.
Com o acessório Streamer pendurado discretamente no pescoço ou até dentro da roupa, o deficiente auditivo escuta sons que antes não compreendia (mesmo já usando um aparelho auditivo), como o som de uma ventania ou passos na relva, de um filme da TV, por exemplo.

              E quando o telefone tocar, seja fixo ou celular, não é preciso levantar para atendê-lo. Basta apertar uma tecla do Streamer e conversar tranquilamente com quem está do outro lado da linha. O ConnectLine Telefone se conecta a qualquer aparelho de telefone fixo. O acessório também permite conexão com videogames, computadores e rádios.
(Preço médio do kit: R$ 2.390,00)

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Educação aposta no processo de inclusão em escolas regulares

Secretaria vem qualificando mais professores da rede pública para atender o aumento de alunos portadores de deficiência
Rio - Integrar estudantes portadores de necessidades especiais em escolas tradicionais tem sido um desafio para os educadores. Afinal, não basta colocá-los em sala de aula, esses alunos exigem um tratamento diferenciado e com professores capacitados para desenvolver suas habilidades e conhecimentos. 

A secretaria estadual de Educação vem implementando ações como a formação de professores especializados para atender a cerca de 2.900 estudantes que estão incluídos dentro do sistema regular de ensino. Desse total 743  estão no 1ºsegmento do Ensino Fundamental, 1.113 no 2º grau e 981 do Ensino Médio,e 699 se encontram em turmas especiais
Segundo a Política Nacional de Educação Especial,são considerados alunos com necessidades educacionais especiais aqueles com deficiência (mental, auditiva, visual e física), com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.
Para a coordenadora de Educação Especial,Roseni Cardoso, o número de alunos portadores de necessidades especiais vem aumentando na rede estadual, por isso o Estado vem investindo em mais profissionais para atender  esses estudantes.  Atualmente  há um total de 327 intérpretes da Língua Brasileira de Sinais(LIBRAS)atuando em 172 escolas. Para o aluno com paralisia cerebral, a Seeduc fornece profissionais de apoio, a fim de acompanhá-los em classe.
 A estrutura para atender os portadores de necessidades especiais é formada pelo Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado (Napes), responsável pela capacitação de professores de classes comuns.A secretaria possui o Centro de Apoio Pedagógico ao Atendimento de Pessoas com Deficiência Visual (Caps), nos municípios de São Gonçalo e Itaperuna, que produzem  material em braile e em alto relevo para alunos cegos, e em escrita ampliada para alunos com baixa visão da rede estadual.

Barreiras superadas
Breno Guedes do Nascimento,deficiente auditivo, é aluno do Instituto de Educação Eber Teixeira de Figueredo, em Bom Jesus do Itabapoana, está no terceiro ano do Ensino Fundamental. De acordo com a diretora Maria Aparecida Medeiros,a adaptação foi facilitada pelo apoio dos pais e dos colegas."Atualmente, a turma de Breno aprende e realiza diversos trabalhos envolvendo a linguagem de sinais", diz a diretora.
Participante de várias atividades, ele gosta das aulas de arte e integra o coral do colégio, cantando música em LIBRAS."Eu gosto muito da linguagem de sinais, sempre gostei. Quando comecei a aprender achei difícil, mas depois ficou fácil entender" explica o aluno.

Portador de deficiência visual, Filipe Knupp, de 14 anos, estuda no colégio Ramiro Braga, em Bom Jardim, e é considerado um dos melhores alunos em Matemática, ele luta capoeira e joga futebol (usa uma bola com guizo), além de ter aptidão especial por música, tocando teclado e sax.
Dificuldades
Embora a rede estadual de ensino venha investindo na qualificação de professores,o caminho ainda é longo e existem obstáculos que precisam ser superados, segundo a psicóloga e mestre em psicologia escolar, Márcia Magalhães Fonseca.
Para ela o processo de inclusão exige tempo e os resultados não aparecem de uma hora para outra. "A iniciativa é importante,mas o número de profissionais especializados é pequeno. Como um professor não qualificado pode dar conta dos alunos ditos normais e ao mesmo tempo de um estudante que precisa de maior atenção?" questiona.
A psicóloga lembra que nem todas as escolas estão preparadas à atender alunos especiais. "Muitas escolas não possuem rampas para os cadeirantes, por exemplo.Outra questão é como a professora fará quando este aluno precisar ir ao banheiro,já que ele necessita de acompanhante. Como fazer com um aluno com deficiência visual, já que a maioria dos professores não conhecem a Libras? Claro que não podemos desmerecer todas as iniciativas que levem ao processo de inclusão,mas é fundamental que as autoridades encontrem soluções para essas questões' finaliza.
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Seminário Estadual defende escola para surdos


Evento será realizado na Assembleia Legislativa
A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos promove na próxima sexta-feira (9) o Seminário Estadual em Defesa das Escolas Bilíngues para Surdos no PNE. O objetivo é apresentar a proposta relacionada à educação de surdos para o Plano Nacional de Educação (PNE) elaborada pelo Movimento Surdo em Favor da Educação e Cultura Surda.

O Seminário será realizado às 14h no Auditório Costa Lima na Assembleia Legislativa, que fica na Alameda dos Buritis, n.231, no Setor Oeste, na Capital.
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