quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sala de aula diferenciada

MEC oferece recursos de tecnologia assistiva e educacional para escolas que queiram aprimorar a inclusão e o conhecimento do aluno com deficiência


"Certo dia, estava na sala com outra professora e entregamos o notebook para o aluno Sávio. No equipamento, estava visível o programa que apresenta as letras de forma descontraída. No mesmo instante, ele digitou a inicial do seu nome e abriu um sorriso contagiante, com uma expressão de ‘eu posso’. Foi uma emoção que jamais esquecerei", foram as palavras da pedagoga Dulcilene Farias, ao relatar o progresso do aluno Sávio Vinicius Barbosa, de 8 anos, que tem paralisia cerebral.
O garoto, que só mexe os olhos, um pouco a mão e não fala, integra o grupo dos estudantes da “sala de recursos multifuncionais”, da Escola Estadual Clarisse Fecury, Rio Branco (AC). Esse ambiente especial faz parte do Programa de Implantação de Recursos Multifuncionais, do Ministério da Educação (MEC).

Maria Elciane adaptou a bicicleta para levar seu filho à escola
Exemplos consistentes de sucesso 
Entre materiais didáticos, equipamentos e móveis que são instalados em um espaço da escola, realiza-se o atendimento especializado de alunos com deficiência, que habitualmente estudam em turmas comuns, para aprimoramento dos seus conhecimentos. O programa, que atende mais de 24 mil unidades de ensino pelo Brasil, foca o desenvolvimento cognitivo, o nível de escolaridade, os recursos específicos para o aprendizado e as atividades de complementação e suplementação curricular. Ou seja, o estudante com deficiência, que frequenta a escola comum, poderá contar com esse local para trabalhar suas dificuldades e desenvolver tarefas acadêmicas, consequentemente auxiliando o trabalho do professor dentro da sala de aula regular.

Fonte:
http://revistasentidos.uol.com.br/inclusao-social/65/artigo224408-1.asp
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Deficientes: 60% de imposto para importar equipamentos tecnológicos especiais



Somando os impostos alfandegários aplicados, o preço desses produtos pode duplicar ou, às vezes, até triplicar. "90% dos recursos de tecnologia existentes para as pessoas cegas são importados e com muitos impostos e encargos, o que acaba tornando os valores ainda maiores e que, por consequência, dificultam o acesso da camada mais significativa da população do nosso país", diz Beto Pereira, consultor de inclusão e acessibilidade do Laramara.

Robert Mortimer, coordenador técnico do LaraTec, disse que "coisas como relógios falantes, calculadoras, softwares para computadores utilizados para educar crianças e máquinas de escrever em braille, por exemplo, são produtos essenciais para a inclusão da pessoa. Todos são onerados com impostos que não são diferenciados com relação a qualquer outro produto do mercado", afirma.
Luiz Monteiro, auditor fiscal da Receita Federal, confirma: "na importação não existe isenção, e o portador de deficiência tem o mesmo tratamento que um cidadão comum ao trazer na sua bagagem alguns produtos do exterior".

Há mais de 60 anos, em 1950, a UNESCO elaborou o Acordo de Florença. A carta prevê a livre circulação e importação de objetos de caráter educativo, científico ou cultural. O documento também isenta das tarifas de importação qualquer tipo de objeto para a educação, progresso e inclusão social das pessoas com necessidades especiais. Mas isso só é válido desde que o produto não tenha uma produção nacional, o que confirma a necessidade da importação. Inexplicavelmente, o Brasil, que tem milhões de cidadãos com necessidades especiais, não faz parte do acordo.

Mara Gabrilli, deputada federal (PSDB/SP) diz que "existe até um grafico feito na convenção da ONU, que demonstra que, quanto mais equipamento, menos deficiência".
Oficialmente, o Instituto Laramara é um dos únicos que importa legalmente equipamentos tecnológicos voltados para acessibilidade. Claro, eles pagam todos os impostos e, apesar de a renda ser totalmente voltada para outros projetos de inclusão para os deficientes visuais, os cerca de 200 produtos oferecidos são bastante caros.

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Deficiente...

                                                                  
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
                                                     
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
                                                                                                      
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas  dores.
                                                  
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
                                                                                               
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
                                                                                  
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
                                                                
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
                                                                          
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
                                                                             
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois
                                                          
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
          
"A amizade é um amor que nunca morre."
          
(Mário Quintana)
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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Deficientes físicos: a conquista da independência por meio da tecnologia

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Tecnologia para deficientes: equipamentos de ponta na AACD Games, robótica e diversas máquinas ajudam crianças a ganhar equilíbrio e se movimentar melhor

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Espanhol é aprovado em exame e se torna o primeiro europeu a dirigir com pés

David Rivas, um madrileno de 33 anos, foi aprovado nesta segunda-feira (18) no exame de carteira de motorista, o que o transformou no primeiro europeu que obtém autorização para dirigir após aprender a guiar o veículo com os pés.


Rivas, que nasceu sem o braço direito e com o esquerdo muito curto e quase sem mobilidade, está "muito contente" após ter sido aprovado no exame em sua segunda tentativa, explicou à Agência Efe José Mari Andrés, o professor da auto-escola de Basauri (norte da Espanha), que o ensinou a dirigir.

O madrileno aprendeu a dirigir em um automóvel adaptado que o permite guiar com ajuda de um comando que movimenta com o pé esquerdo, enquanto com o direito freia e acelera.

Rivas não pensava que algum dia poderia chegar a conduzir um automóvel, até que há um ano soube da existência de uma auto-escola em Basauri com veículos adaptados que são guiados com um comando no lugar do volante.

Sempre gostei de carros, desde que era pequeno, mas não via a possibilidade (de dirigir) e José (Mari Andrés, diretor da auto-escola) me disse: 'Venha e tentaremos'", declarou David Rivas a à Efe.

Para aprender a dirigir, Rivas, que é coordenador de um centro de ligações telefônicas da Fundação Integralia, pediu uma licença de um mês em março, quando manteve uma média de dez horas quase diárias de aulas na auto-escola.

Após ser aprovado no exame teórico, em junho teve que "convencer" a Direção Geral de Trânsito de sua capacidade de dirigir e passou por prova específica para motoristas incapacitados, na qual foi avaliado por um examinador e um médico, segundo relatou nesta segunda-feira o jovem, que o tempo todo foi incentivado por sua esposa, que é paraplégica.

Fonte:    http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/07/18/espanhol-e-aprovado-em-exame-e-se-torna-1-europeu-a-dirigir-com-pes.jhtm
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terça-feira, 12 de julho de 2011

Professores podem fazer curso gratuito à distância

UNESP irá receber inscrições até o dia 16 de julho


Até o próximo sábado (16), a Universidade Estadual Paulista (UNESP) irá receber inscrições para o curso “Tecnologia Assistiva, Projetos e Acessibilidade: Promovendo a Inclusão”. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site da instituição (www.ta.unesp.br/avaliacao.php).

Serão, ao todo, 50 turmas espalhadas por todo o país. Quanto maior for o número de professores goianos inscritos, maior será a quantidade de vagas oferecidas para o Estado. O curso é gratuito, terá carga horária de 180 horas e será realizado à distância. Só poderá ser inscrito no curso o professor que tenha sido cadastrado no Educacenso 2009 ou 2010. Além disso, ele não pode ter feito inscrição em qualquer outro curso oferecido pela Plataforma Freire.

Veja a matéria completa do curso através do link:

http://www.ta.unesp.br/edicao.php?p=Tecnologia%20Assistiva
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MEMORIAL DA INCLUSÃO: OS CAMINHOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA



         Esta Exposição reúne aproximadamente seiscentos documentos, selecionados para compor uma leitura do movimento social da pessoa com deficiência, sua luta e conquistas. Tais documentos foram reunidos e sugeridos por uma equipe seleta de militantes do segmento, que disponibilizaram seus acervos pessoais e abriram os canais para o encontro sempre proveitoso com outros acervos e pessoas, também dispostas a contribuir para contar e relembrar os caminhos da pessoa com deficiência para a inclusão social.

Visite On-line: http://www.memorialdainclusao.sp.gov.br
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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Escolas terão R$ 100 milhões para melhorar acessibilidade


Apenas 20% das escolas públicas de educação básica atendem critérios de acessibilidade a estudantes com deficiência. Dados do Censo Escolar de 2010 apontam quase 500 mil desses estudantes matriculados em unidades de ensino regular. Para adequá-las às necessidades dos alunos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai repassar recursos de R$ 100 milhões a 3.433 municípios.
Os recursos destinam-se, prioritariamente, à promoção da acessibilidade arquitetônica de 12.165 mil escolas públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal. Podem ser aplicados, também, na aquisição de itens como cadeiras de rodas ou softwares específicos. “Trata-se de um apoio que a União oferece aos sistemas de ensino” disse a diretora de políticas de educação especial do Ministério da Educação, Martinha Clarete. “Apoio esse que está previsto em lei.”
A iniciativa tem o apoio do programa Escola Acessível. Este ano, serão atendidas as escolas que receberam sala de recursos multifuncionais em 2009 e registraram matrícula de estudantes com deficiência no Censo de 2010. Cada unidade de ensino pode receber recursos que vão de R$ 6 mil a R$ 9 mil, de acordo com o número de alunos. O dinheiro pode ser usado na aquisição de material para a construção de rampas, alargamento de portas, adequação de corredores, sanitários, bibliotecas e quadras de esportes. “Os estudantes com deficiência devem ter acesso a todas as dependências da escola”, ponderou a diretora. Saiba mais


Fonte: Informativo eletrônico da Secretaria de Educação Básica
Ministério da Educação - Brasília-DF
E-mail: imprensa.seb@mec.gov.br
Tel.: (55 61) 2022 8321
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